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Como lidar com pessoas narcisistas em um relacionamento amoroso?

O narcisismo é um traço de personalidade que se manifesta em diversas pessoas, para não dizer em todas, variando em intensidade. Quando estamos envolvidos em um relacionamento amoroso com alguém que exibe características narcisistas, pode ser um desafio significativo lidar com suas constantes demandas por atenção, validação e admiração. Neste artigo, exploraremos algumas estratégias psicanalíticas que podem ser úteis para enfrentar essa dinâmica de forma saudável e equilibrada.

O que é o Narcisismo?

Antes de avançarmos, é essencial compreender o que realmente significa o narcisismo. Por um lado, existem características narcisistas que qualquer pessoa pode ter. Essas características não são ruins em si, na verdade, contribuem, quando na medida certa, para a autoestima da pessoa e isso é diferente do transtorno narcisista da personalidade. O Transtorno Narcisista da Personalidade (TNP) é caracterizado por um senso exacerbado de grandiosidade, uma necessidade contínua de ser admirado e uma notável falta de empatia pelos outros. Pessoas com TNP buscam incessantemente elogios e reconhecimento, esperando que essas necessidades sejam atendidas, muitas vezes, por seus parceiros amorosos. Essa busca constante por validação pode ser desgastante para quem está do outro lado da relação.

Como Lidar com um Parceiro Narcisista?

Aqui estão algumas sugestões práticas, inspiradas em conceitos psicanalíticos, para ajudar você a navegar por um relacionamento com um parceiro narcisista:

1. Compreenda o Comportamento de Seu Parceiro

O primeiro passo é tentar entender o que motiva o comportamento do seu parceiro. Muitas vezes, o narcisismo está enraizado em uma insegurança profunda, onde a pessoa busca constantemente validação externa para suprir um vazio interno. Ao reconhecer essa dinâmica, você pode encontrar maneiras de oferecer apoio, ajudando a fortalecer a autoestima do seu parceiro, sem se esgotar em esforços para atendê-lo continuamente.

terapia de casal

2. Estabeleça Limites Claros

Conviver com um parceiro narcisista pode ser extremamente desgastante, especialmente se você sentir que precisa constantemente satisfazer suas demandas. É vital que você estabeleça limites saudáveis para preservar seu bem-estar emocional. Tenha uma conversa franca sobre suas necessidades e expectativas no relacionamento, deixando claro que você também precisa de tempo e espaço para si mesmo. Lembre-se: respeitar seus próprios limites é tão importante quanto respeitar os do seu parceiro.

Por isso, é muito importante que vocês tenham algumas conversas sobre as necessidades de cada um. E você precisa deixar claro quais são as suas necessidades e o que você espera do relacionamento de vocês.

3. Comunique-se de Forma Clara e Objetiva

A comunicação é fundamental em qualquer relacionamento, mas com um parceiro narcisista, ela se torna ainda mais crucial. É importante que você se expresse de maneira clara e direta, evitando ambiguidades que possam ser mal interpretadas. Use uma linguagem simples e objetiva ao descrever seus sentimentos e necessidades, minimizando o risco de conflitos desnecessários.

Em alguns casos, pode ser que você precise falar de maneira muito explícita sobre coisas e atitudes que você gosta e espera e coisas e atitudes que você não gosta. Não é agradável ter essas conversas, especialmente com uma pessoa narcisista. Mas se você não tiver essas conversas, você poderá ser vítima de atitudes do seu par que poderiam ser evitadas ou minimizadas se a comunicação entre vocês fosse franca, clara e constante.

4. Priorize Sua Saúde Mental

Manter-se emocionalmente equilibrado em um relacionamento com um narcisista pode ser desafiador. Por isso, é essencial que você cuide de sua própria saúde mental. Pratique o autocuidado, evite se envolver em discussões desnecessárias e, se perceber que o relacionamento está se transformando em uma ameaça a sua vida, considere se afastar dessa pessoa.

5. Busque Ajuda Profissional

Se o relacionamento se tornar insustentável, considere buscar a ajuda de um profissional de saúde mental. Um psicoterapeuta especializado pode fornecer orientação valiosa para lidar com os desafios de conviver com um parceiro narcisista. A terapia de casal pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a comunicação e encontrar um equilíbrio que seja saudável para ambas as partes.

Conviver com narcisista é um desafio

Lidar com um parceiro narcisista pode ser um desafio, mas com paciência, compreensão e estratégias bem definidas, é possível manter um relacionamento saudável. Estabelecer limites claros, comunicar-se de forma direta e cuidar de sua própria saúde mental são passos fundamentais para alcançar esse equilíbrio. Nunca hesite em buscar ajuda profissional se sentir que a situação está além do seu controle. O objetivo final é construir um relacionamento onde ambas as partes possam crescer e florescer em um ambiente de respeito mútuo.

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woman in black jacket pointing at a man

Como Lidar com uma Pessoa Controladora em um Relacionamento

Pessoas controladoras

Relacionamentos amorosos têm o potencial de trazer felicidade, conexão e crescimento mútuo. No entanto, quando o relacionamento é marcado por comportamentos controladores, pode se transformar em uma fonte significativa de sofrimento e angústia. Lidar com uma pessoa controladora exige sensibilidade, compreensão e, às vezes, medidas firmes para preservar o bem-estar emocional. Neste artigo, vamos explorar como reconhecer os sinais de um comportamento controlador, entender as raízes desse comportamento e desenvolver estratégias eficazes para lidar com essa dinâmica.

Reconhecendo os Sinais de Controle

O comportamento controlador pode se manifestar de várias maneiras. Identificar esses sinais é o primeiro passo para lidar com o problema. Alguns dos indicadores comuns incluem:

  1. Isolamento Social: A pessoa controladora pode tentar isolar seu parceiro dos amigos e familiares, criticando-os ou desencorajando o contato com eles.
  2. Monitoramento Excessivo: A necessidade constante de saber onde o parceiro está, com quem está, e o que está fazendo, pode ser um sinal de controle. Isso pode incluir checagem de mensagens, ligações e redes sociais.
  3. Desvalorização e Críticas Constantes: A pessoa controladora frequentemente critica o parceiro, fazendo-o sentir-se inferior, inadequado ou culpado.
  4. Manipulação Emocional: Ela pode usar táticas como chantagem emocional, culpa ou até mesmo vitimização para conseguir o que quer.
  5. Ciúmes Exagerados: Um ciúme que vai além do normal, onde a pessoa vê ameaças em todas as interações sociais do parceiro.

Compreendendo as Raízes do Comportamento Controlador

Compreender o que motiva alguém a ser controlador pode ajudar a abordar a situação de maneira mais compassiva. O controle muitas vezes nasce do medo – medo de ser abandonado, medo de não ser bom o suficiente, medo da vulnerabilidade. Pessoas controladoras frequentemente têm baixa autoestima, insegurança ou traumas não resolvidos do passado que as levam a tentar controlar o outro como uma forma de proteger-se emocionalmente.

terapia de casal

Por outro lado, algumas pessoas podem ter internalizado comportamentos autoritários de suas famílias de origem, onde o controle era uma maneira de manter a ordem ou o poder. Em outros casos, o comportamento controlador pode estar ligado a transtornos de personalidade, como o transtorno de personalidade narcisista ou borderline, onde há uma necessidade exacerbada de controle sobre o ambiente e as pessoas ao redor.

Estratégias para Lidar com uma Pessoa Controladora

Lidar com uma pessoa controladora requer uma abordagem multifacetada que envolve comunicação, estabelecimento de limites e, em alguns casos, a busca por ajuda profissional.

1. Comunicação Aberta e Honesta:

A comunicação é fundamental para resolver conflitos em qualquer relacionamento. Expressar seus sentimentos de maneira clara e assertiva pode ajudar a pessoa controladora a perceber o impacto de suas ações. Utilize declarações em primeira pessoa (“Eu sinto”, “Eu percebo”) para evitar uma resposta defensiva. Por exemplo: “Eu me sinto sufocado quando você verifica constantemente onde estou. Isso me faz sentir que não confia em mim.”

2. Estabelecimento de Limites:

É essencial definir limites claros sobre o que é aceitável e o que não é. Deixe claro que certas atitudes não serão toleradas, e mantenha-se firme em sua posição. Definir limites pode incluir negociar tempo individual, manter relacionamentos com amigos e familiares, e estabelecer privacidade em certas áreas, como correspondências e redes sociais.

3. Reconheça os Seus Próprios Limites:

Entenda que há um limite para o que você pode fazer para mudar o comportamento do outro. Se o comportamento controlador persiste, apesar dos seus esforços, pode ser necessário reavaliar a continuidade do relacionamento.

4. Evite o Confronto Direto em Momentos de Raiva:

Discussões em momentos de raiva ou frustração tendem a ser improdutivas e podem intensificar o comportamento controlador. Quando perceber que a situação está esquentando, é melhor sugerir uma pausa e retornar à discussão quando ambos estiverem mais calmos.

5. Encoraje a Busca por Ajuda Profissional:

Se a pessoa controladora estiver aberta, sugerir terapia de casal ou individual pode ser uma ótima maneira de lidar com as questões subjacentes. Um profissional pode ajudar a pessoa a entender a raiz de seu comportamento controlador e a trabalhar para mudar essas atitudes.

6. Cuide do Seu Próprio Bem-Estar:

Estar em um relacionamento com uma pessoa controladora pode ser emocionalmente desgastante. É importante que você cuide de sua própria saúde mental, seja por meio de terapia, atividades de autocuidado, ou mantendo uma rede de apoio sólida.

7. Considere Suas Opções:

Se, apesar de todos os esforços, o comportamento controlador continuar ou piorar, pode ser necessário considerar a possibilidade de encerrar o relacionamento. Priorize sua segurança emocional e física. Lembre-se de que você tem o direito de estar em um relacionamento saudável e respeitoso.

Reflexões Finais

Lidar com uma pessoa controladora em um relacionamento é um desafio que exige paciência, empatia e, acima de tudo, um forte senso de autovalor. Embora seja possível, em alguns casos, ajudar a pessoa a superar seus comportamentos controladores, é crucial lembrar que você não é responsável pelas mudanças que ela precisa fazer. Priorize seu bem-estar e esteja preparado para tomar decisões difíceis, se necessário.

Relacionamentos saudáveis são construídos com base na confiança, respeito e liberdade mútua. Se esses elementos estiverem ausentes, é um sinal de que algo precisa mudar. Busque sempre a harmonia e o equilíbrio, lembrando que o amor verdadeiro não deve exigir a renúncia da sua própria essência.

Portrait Woman and Man Jacob

Como destruir seu relacionamento amoroso em 5 passos

Destruir relacionamentos?

Se você chegou até aqui, é porque está curioso para descobrir como implodir aquela relação que você, ironicamente, valoriza tanto. Sabemos que ninguém quer mesmo sabotar o próprio relacionamento… ou será que sim? Seja como for, vamos abordar com muito humor (e um toque de sarcasmo) os passos essenciais para garantir que qualquer amor florescente se transforme em cinzas rapidamente. Mas lembre-se, este guia é para aqueles que querem fazer tudo errado—ou, quem sabe, para quem deseja reconhecer os sinais de alerta e salvar a própria felicidade antes que seja tarde demais.

Passo 1: Ignore totalmente seu parceiro

relacionamento amoroso
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Nada como uma boa dose de indiferença para destruir qualquer tipo de afeição! Se quer ver seu relacionamento ruir, certifique-se de ignorar completamente o que seu parceiro diz ou faz. Quem precisa de comunicação, não é? E quando ele ou ela tentar conversar sobre algo importante, responda com monossílabos ou, melhor ainda, com um bom e velho “tanto faz”. Lembre-se: a comunicação é superestimada. Mas se, por acaso, você deseja manter um relacionamento saudável, talvez seja bom repensar essa abordagem e começar a ouvir o outro com mais atenção.

Passo 2: Seja o mais ciumento e controlador possível

pessoa controladora
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A confiança é a base de qualquer relacionamento, mas quem precisa disso? Se quer garantir que sua relação vá por água abaixo, basta desconfiar de cada passo do seu parceiro. Pergunte onde ele está, com quem está, e, claro, exija provas de amor como senhas de redes sociais e rastreamento por GPS. Nada grita mais “eu te amo” do que invadir a privacidade do outro, certo? Agora, se a sua intenção é nutrir um relacionamento de confiança e respeito mútuo, talvez seja hora de dar espaço ao parceiro e confiar um pouco mais.

Passo 3: Nunca admita que está errado

relacionamento amoroso
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Ah, o orgulho… Que maneira maravilhosa de afastar a pessoa amada! Se quer que seu relacionamento entre em colapso, nunca, jamais, sob hipótese alguma, admita um erro. Discussões são uma ótima oportunidade para mostrar que você está sempre certo, e seu parceiro está sempre errado. Faça questão de prolongar cada briga e, claro, guarde rancor. Mas se o seu objetivo é manter um relacionamento saudável, pode ser interessante praticar a humildade e a arte de pedir desculpas de vez em quando.

Passo 4: Priorize tudo e todos, menos seu parceiro

multiracial couple arguing with each other in street
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Quem precisa de atenção? Se quiser que seu relacionamento vá para o brejo, trate seu parceiro como última prioridade. Dê mais atenção ao trabalho, aos amigos, à família, e até ao seu celular. Afinal, quem disse que o tempo de qualidade juntos é importante? Claro, se você valoriza a pessoa ao seu lado e quer que o relacionamento prospere, talvez seja sábio reorganizar suas prioridades e reservar um tempo especial para fortalecer a conexão entre vocês.

Passo 5: Crie expectativas irreais e nunca se contente com menos

man and woman arguing
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Este é um passo crucial! Exija que seu parceiro seja perfeito em todos os aspectos—desde a aparência até o comportamento. Espere que ele ou ela leia seus pensamentos, adivinhe todas as suas necessidades, e esteja sempre disponível para você. Quando, inevitavelmente, o parceiro falhar em atingir essas expectativas absurdas, culpe-o e deixe claro o quanto ele te decepcionou. É uma estratégia infalível para acabar com qualquer relação. Agora, se a ideia é manter um relacionamento saudável, talvez seja hora de alinhar as expectativas com a realidade e praticar um pouco mais de empatia.


A Arte de Não Destruir Seu Relacionamento

Este guia irônico, no fundo, serve para mostrar que as atitudes descritas acima são verdadeiros venenos para qualquer relacionamento. Se você quer que seu amor sobreviva e prospere, é fundamental evitar esses comportamentos. Cultive a comunicação, a confiança, a humildade, a atenção, e expectativas realistas. Relacionamentos duradouros e saudáveis exigem trabalho, dedicação e, acima de tudo, respeito mútuo.

Então, da próxima vez que se pegar caindo em algum desses “passos para a destruição”, talvez seja o momento de parar, refletir, e escolher um caminho diferente—um caminho que leve a um amor mais forte e duradouro. Afinal, quem precisa de um relacionamento tóxico quando pode ter algo verdadeiramente belo?

man and woman holding hands walking on seashore during sunrise

Como construir relacionamentos amorosos saudáveis?

Por que tantas pessoas enfrentam dificuldades em construir relacionamentos amorosos saudáveis? Essa é uma pergunta que ecoa nos consultórios de psicoterapia ao redor do mundo. A psicanálise, com sua profunda exploração do inconsciente, oferece insights valiosos para compreender as raízes dessas dificuldades.

As raízes do problema:

  • Experiências infantis: As relações que estabelecemos na infância, especialmente com nossos pais e cuidadores, moldam nossas expectativas e padrões de comportamento em relacionamentos futuros. Feridas emocionais não curadas podem levar a dificuldades em confiar, se conectar e expressar nossas necessidades.
  • Medos e inseguranças: O medo de ser abandonado, de não ser amado ou de se machucar pode sabotar relacionamentos antes mesmo que eles comecem. Essas inseguranças, muitas vezes inconscientes, podem manifestar-se como comportamentos autossabotantes.
  • Padrões de relacionamento repetitivos: É comum que as pessoas repitam padrões de relacionamento que aprenderam na infância, mesmo que esses padrões sejam dolorosos. Isso ocorre porque o familiar, por mais que seja desconfortável, pode parecer mais seguro do que o desconhecido.
  • Dificuldades em comunicar nossas necessidades: Muitas pessoas têm dificuldade em expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara e assertiva, o que pode levar a mal-entendidos e conflitos.
  • Medo da intimidade: A intimidade emocional pode ser assustadora, pois nos expõe à vulnerabilidade. O medo de ser rejeitado ou de perder a individualidade pode levar as pessoas a criar barreiras emocionais.
terapia de casal

Como a psicanálise pode ajudar:

A terapia psicanalítica oferece um espaço seguro para explorar as raízes dessas dificuldades, permitindo que a pessoa:

  • Compreenda as origens de seus padrões de relacionamento: Através da análise dos sonhos, dos lapsos de memória e das associações livres, é possível identificar as experiências da infância que influenciam o presente.
  • Lidar com as emoções dolorosas: A terapia proporciona um ambiente de contenção emocional, onde as pessoas podem expressar seus sentimentos sem julgamentos.
  • Desenvolver novas formas de se relacionar: Com o auxílio do terapeuta, é possível aprender novas formas de se comunicar, de expressar suas necessidades e de construir relacionamentos mais saudáveis.
  • Aumentar a autoestima: A terapia psicanalítica pode ajudar a pessoa a desenvolver uma imagem mais positiva de si mesma, o que é fundamental para construir relacionamentos satisfatórios.

É importante ressaltar que construir relacionamentos saudáveis é um processo gradual e exige esforço e dedicação. A terapia psicanalítica pode ser uma ferramenta poderosa para superar as dificuldades e encontrar a felicidade nos relacionamentos amorosos.

Se você se identifica com alguma dessas dificuldades, não hesite em buscar ajuda profissional. Um psicoterapeuta pode te auxiliar a compreender suas dinâmicas relacionais e a construir relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios.

Como construir relacionamentos saudáveis?

Compreender as raízes das nossas dificuldades é o primeiro passo, mas não o único. Construir relacionamentos saudáveis exige um esforço contínuo e a disposição para aprender e crescer. A seguir, apresentamos algumas dicas práticas para cultivar relacionamentos amorosos mais satisfatórios:

  • Comunicação aberta e honesta: A comunicação é a base de qualquer relacionamento. É fundamental aprender a expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara e assertiva, sem culpar ou atacar o outro. Ao mesmo tempo, é preciso estar aberto a ouvir e compreender a perspectiva do parceiro.
  • Cultivo da empatia: Colocar-se no lugar do outro é essencial para fortalecer a conexão e resolver conflitos. A empatia nos permite compreender as emoções e as necessidades do parceiro, mesmo quando elas são diferentes das nossas.
  • Respeito mútuo: O respeito é um pilar fundamental em qualquer relacionamento. Respeitar o outro significa valorizar suas opiniões, sentimentos e limites. É fundamental evitar comportamentos controladores ou manipuladores.
  • Confiança: A confiança é construída ao longo do tempo através da honestidade e da confiabilidade. É importante cumprir as promessas e ser transparente nas suas ações.
  • Compromisso: Um relacionamento saudável exige compromisso e dedicação. É preciso estar disposto a investir tempo e energia na relação, mesmo nos momentos mais desafiadores.
  • Espaço pessoal: Cada pessoa precisa de seu próprio espaço para se desenvolver e crescer. Respeitar o espaço pessoal do parceiro é fundamental para manter a individualidade dentro do casal.
  • Resolução de conflitos: Conflitos são naturais em qualquer relacionamento. O importante é aprender a resolvê-los de forma construtiva, através do diálogo e da negociação.
  • Autocuidado: Cuidar de si mesmo é essencial para ter uma vida amorosa saudável. Ao cuidar da sua saúde física e mental, você estará mais preparado para oferecer o seu melhor em um relacionamento.

Lembre-se: construir um relacionamento saudável é um processo contínuo que exige esforço e dedicação de ambas as partes. Não existe uma fórmula mágica, mas ao seguir essas dicas e buscar apoio profissional quando necessário, você estará dando um passo importante em direção à felicidade nos relacionamentos amorosos.

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Como lidar com uma pessoa manipuladora em um relacionamento?

Os relacionamentos amorosos carregam uma dinâmica intrincada e cheia de sutilezas. A manipulação, mesmo que sutil, tem o potencial de comprometer profundamente a saúde emocional e a felicidade de um relacionamento. Neste artigo, vamos entender como reconhecer e enfrentar comportamentos manipulativos dentro de uma relação amorosa.

O que é Manipulação?

A manipulação é uma forma de controle indireto, onde uma pessoa busca influenciar os pensamentos, sentimentos e comportamentos de outra, muitas vezes de forma sutil e inconsciente. Manipuladores utilizam táticas como culpabilização, chantagem emocional, gaslighting (fazer a vítima questionar sua própria realidade) e projeção para alcançar seus objetivos.

terapia de casal

Algo importante de mencionar é que muitas vezes, a manipulação é tão bem-feita, que

Por que as Pessoas Manipulam?

A compreensão dos motivos subjacentes à manipulação é fundamental para lidar com essa dinâmica. Muitas vezes, a manipulação está enraizada em:

  • Insegurança: Manipuladores podem buscar controlar o outro para se sentirem mais seguros em um relacionamento.
  • Medo de abandono: A manipulação pode ser uma forma de garantir a presença e a atenção do parceiro.
  • Necessidade de poder: Alguns indivíduos sentem prazer em controlar os outros e obter o que desejam.
  • Experiências passadas: Traumas e experiências de vida podem influenciar o desenvolvimento de padrões de comportamento manipulativos.

Sinais de Manipulação

Reconhecer os sinais de manipulação é o primeiro passo para lidar com a situação. Alguns indicadores comuns incluem:

  • Culpabilização constante: O manipulador frequentemente faz a vítima se sentir culpada por seus próprios sentimentos ou ações.
  • Chantagem emocional: Ameaças de abandono ou autoflagelação são utilizadas para controlar o outro.
  • Negação da realidade: O manipulador distorce a verdade e faz a vítima questionar sua própria percepção.
  • Isolamento: A vítima é afastada de amigos e familiares para aumentar seu dependência do manipulador.
  • Desvalorização: O manipulador constantemente critica e menospreza a vítima.

Como Lidar com a Manipulação em um Relacionamento

Em alguns casos, a manipulação pode estar maquiada por “cuidados” ou até mesmo por demonstração de amor. Se você desconfia que está sendo manipulada(o), é importante agir, para o bem tanto seu como de seu par. Sua saúde mental e emocional está em jogo.

Lidar com um manipulador pode ser desafiador, mas é fundamental para preservar a saúde emocional. Algumas estratégias podem ser úteis:

  • Reconheça a manipulação: O primeiro passo é identificar claramente os comportamentos manipulativos.
  • Estabeleça limites: Comunique de forma clara e assertiva seus limites e não permita que o manipulador os ultrapasse.
  • Não se culpe: Lembre-se que você não é responsável pelos comportamentos do outro.
  • Busque apoio: Converse com amigos, familiares ou um terapeuta sobre a situação.
  • Considere a terapia: A terapia individual ou de casal pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com a dinâmica de um relacionamento manipulador.
  • Avalie a possibilidade de terminar o relacionamento: Em alguns casos, a única forma de escapar da manipulação é encerrar o relacionamento.

A Importância da Ajuda Profissional

Lidar com a manipulação em um relacionamento pode ser um processo complexo e doloroso. Um terapeuta pode oferecer um espaço seguro para explorar seus sentimentos, desenvolver estratégias de enfrentamento e construir uma vida mais saudável e autônoma.

Durante a terapia, pode até ser que pela sua atitude firme, você consiga convencer a seu par de que ele está agindo de maneira errada com você. Mas você deve saber que o foco em se fazer terapia é para que você consiga ter forças para lidar com situações. Quando uma pessoa manipuladora percebe que já não consegue manipular sua vítima preferida, com o tempo ela irá diminuir seus esforços.

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Terapia de Casal: como ser um bom par no relacionamento?

Como fazer sua parte para a felicidade do seu relacionamento?

A jornada de um casal, repleta de alegrias e desafios, exige dedicação, compreensão e, acima de tudo, a construção de uma relação sólida. Mas nem sempre um relacionamento se mantém saudável. Às vezes, sentimentos não resolvidos, diferenças culturais e de criação ou outros aspectos fazem com que o relacionamento de um casal enfrente crises durante sua existência. A terapia de casais surge como um porto seguro nesse trajeto, oferecendo ferramentas valiosas para fortalecer o vínculo e superar obstáculos.

Ser um bom par não se resume a um conjunto de regras, mas sim ao cultivo de um amor genuíno e à construção de uma parceria duradoura. Através da terapia, casais podem aprimorar suas habilidades de comunicação, resolver conflitos de maneira eficaz e fortalecer a confiança mútua.

As dicas que você vai ler em seguida não devem ser vistas como uma receita pronta para o sucesso em uma relação, mas certamente contribuem, quando colocadas em uso, para um bom relacionamento a dois.

terapia de casal

Neste guia prático, exploraremos algumas dicas essenciais para se tornar um bom par:

1. Comunicação: a chave para o entendimento

  • Diálogo aberto e honesto: Quer ser um bom namorado ou namorada? Conversem abertamente sobre seus sentimentos, necessidades e expectativas. Escutem com atenção um ao outro, sem julgamentos ou interrupções. Quando nós nos sentimos ouvidos, sentimos que a outra pessoa realmente se importa com nossas opiniões. E se importar é uma forma de amar.
  • Linguagem corporal: A comunicação não verbal também é crucial. Mantenham contato visual, demonstrem interesse genuíno e pratiquem a escuta ativa. Linguagem corporal também tem a ver com a forma em que transmitimos expressões com nosso corpo. Mostrar carinho, atenção, cuidado e amor podem ser feitos com gestos também.
  • Empatia e validação: Esforcem-se para compreender a perspectiva do outro, mesmo que discordem. Validem as emoções um do outro, criando um ambiente seguro para a expressão livre. Esse é um detalhe importante. Nem sempre vocês dois irão estar de acordo em tudo, mas quando houver uma diferença entre vocês, pensar no que o outro sente e dar valor a isso faz muita diferença. E evita brigas também.

2. Resolução de conflitos: construindo pontes em vez de muros

  • Abordagem construtiva: Evitem ataques pessoais e o uso de linguagem acusatória. Foquem no problema em questão e busquem soluções em conjunto. Muitas vezes, os casais tentam ver “quem tem razão” em uma discussão. Mas encontrar o “ganhador” ou ganhadora de uma briga é absolutamente inútil, você não vai ganhar um troféu por isso nem vai resolver o problema, ao contrário, pode acabar piorando-o. Em lugar disso, pense na sua parte de responsabilidade em resolver a questão de uma maneira respeitosa. Assim, os dois ganham.
  • Negociação e compromisso: Estejam dispostos a negociar e encontrar um terreno comum. Façam concessões e busquem soluções que beneficiem a ambos.
  • Perdão e reconciliação: Reconheçam seus erros e peçam desculpas sinceramente. Perdoem um ao outro e sigam em frente, aprendendo com a experiência. Acredite no poder do perdão!

3. Confiança: a base de um relacionamento sólido

  • Honestidade e transparência: Sejam honestos um com o outro, mesmo quando for difícil. Evitem mentiras e segredos que possam abalar a confiança.
  • Compromisso e fidelidade: Cumpram seus compromissos e demonstrem fidelidade um ao outro. Respeitem os limites da relação e evitem situações que possam colocar a confiança em risco.
  • Apoio mútuo: Estejam presentes um para o outro nos momentos bons e ruins. Celebrem as conquistas um do outro e ofereçam apoio emocional em momentos de dificuldade. E isso pode ser apenas palavras em um texto se não forem colocadas em prática. Se aconteceu algo bom para seu par, celebre! Convide ele ou ela para algo, ofereça uma noite especial, use sua criatividade. Aconteceu algo triste? Ofereça seu consolo, que deve ser sincero, afinal você ama seu par. Por isso, pense em maneiras de oferecer esse consolo, para dar conforto para a outra pessoa.

4. Intimidade no casamento: conectando-se em um nível mais profundo

  • Tempo de qualidade: Reservem tempo para se conectarem como casal, sem distrações. Façam atividades que ambos apreciam e conversem sobre seus sonhos e aspirações. Isso não conta o tempo em que estão vendo algum filme ou série, a menos que os dois façam uma pausa de boa duração para conversar tranquilamente e depois, continuar assistindo o que viam antes. Se você tiver dificuldades nesse sentido, programe esses momentos, vão a um parque ou comer um lanche e simplesmente conversem, sem preocupações em quê coisas conversar, apenas conversem livremente. Com o tempo, isso vai se tornar um hábito, muito saudável, de vocês dois.
  • Carinho e afeto: Demonstrem seu amor e carinho um pelo outro através de gestos simples, como abraços, beijos e palavras de afeto. E apesar que isso pareça até lógico, infelizmente, muitas pessoas têm dificuldade para expressar o que sentem, seja pela forma em que cresceram, seja pela personalidade ou outros fatores. E é verdade que o amor se demonstra de muitas maneiras, mas os gestos de carinho são parte desse pacote. Se você não tem o costume de beijar e abraçar, comece devagar. Tente pequenos carinhos e quando se acostumar, evolua para outros carinhos, mais expressivos.
  • Intimidade física: Explorem sua sexualidade de maneira prazerosa e consensual. Respeitem os desejos e limites um do outro e comuniquem-se abertamente sobre suas necessidades. Novamente, esse assunto é grandemente influenciado pela cultura, forma em que cresceram (influência familiar), religiosidade, personalidade entre outros fatores. Quero frisar aqui que, dentro de quatro paredes, um casal deve decidir entre os dois o que será respeitoso e apropriado. Por isso é tão importante que o casal converse de maneira franca sobre sexo. Saber as preferências, desejos e fantasias um do outro é essencial para que tenham uma vida sexual agradável.

5. Crescimento individual e mútuo:

  • Persigan seus sonhos: Apoiem o crescimento individual um do outro. Incentivem seus hobbies, metas e paixões. Realizar juntos sonhos tanto do casal como de cada um, ajuda a unir os dois. Quais são os desejos de seu par? Quais os seus desejos? Trabalhem para realizar esses desejos juntos!
  • Aprendam juntos: Estejam abertos a novas experiências e aprendam juntos. Cresçam como indivíduos e como casal. Esse “aprender juntos” pode envolver conhecer atividades em que os dois possam participar, como algum jogo ou esporte, alguma atividade ao ar livre (ou não), uma habilidade manual, artesanato, cozinha…Usem a imaginação!
  • Adaptabilidade e flexibilidade: Sejam flexíveis e adaptem-se às mudanças da vida. Enfrentem os desafios juntos e busquem soluções criativas. Em alguns momentos na vida de um casal, eles irão enfrentar situações que irão mudar suas circunstâncias, várias vezes. Pode ser uma mudança de casa, cidade ou país, pode ser uma mudança de trabalho de algum dos dois, uma doença, a vinda de um familiar para morar na mesma casa do casal, um filho ou filha…E aí o casal deve se adaptar a essa situação, fazer novos planos e seguir em frente. Não é fácil fazer isso, mas vale um relacionamento fazer.

Lembre-se: Se vocês como casal estiverem passando por um momento difícil, a terapia de casais pode ser um guia valioso em sua jornada. Um terapeuta experiente pode oferecer um espaço seguro e imparcial para que vocês explorem seus desafios, fortaleçam seus pontos fortes e construam um relacionamento mais feliz e saudável.

Investir em seu relacionamento é um investimento em sua felicidade e bem-estar. Ao seguirem estas dicas e buscarem ajuda profissional quando necessário, casais podem construir uma relação duradoura, repleta de amor, respeito e cumplicidade.

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Ela/Ele me traiu, e agora? Entendendo a traição nos relacionamentos amorosos

Traição nos Relacionamentos: Entendendo as Razões por Trás do Ato

Olá, meus amigos! Hoje vamos abordar um assunto delicado, mas extremamente importante: a traição nos relacionamentos amorosos. Essa é uma questão que afeta muitos casais e pode causar dor, desconfiança e até mesmo o fim de um relacionamento. No entanto, é fundamental entendermos os motivos por trás desse ato, para que possamos lidar com ele de forma mais saudável e construtiva.

Motivos que Podem Levar à Traição

Como psicanalista, posso comentar que existem diversos fatores que podem contribuir para a ocorrência da traição em um relacionamento. Quero deixar claro que estou apenas comentando alguns motivos e não justificando uma traição. Alguns deles são:

  1. Insegurança e Baixa Autoestima: Quando uma pessoa se sente insegura em relação a si mesma ou ao seu valor dentro do relacionamento, ela pode buscar validação e atenção em outras pessoas, levando-a a trair seu parceiro. Isso acontece geralmente quando a pessoa ao mesmo tempo em que sente baixa autoestima, de repente recebe a atenção que sempre sonhou por parte de outra pessoa. Essa pessoa pode transmitir a sensação de compensar os sentimentos de insegurança e baixa autoestima, estimulando que aconteça a traição.
  2. Necessidade de Novidade e Excitação: O relacionamento pode se tornar rotineiro e faltar a emoção e a adrenalina que a pessoa buscava no início. A traição pode ser uma forma de preencher essa lacuna. Se o relacionamento for muito previsível e essa característica não agradar a uma das partes, uma traição pode acontecer.
  3. Problemas de Comunicação e Intimidade: Quando os parceiros não conseguem se comunicar de forma efetiva, expressar seus sentimentos e necessidades, a traição pode surgir como uma válvula de escape. Uma das partes (ou as duas) podem sentir que o casamento, o relacionamento deles está perdendo o sentido, pois eles não se falam como deveriam. E novamente, entra em cena uma nova pessoa que essa sim escuta com atenção e se comunica bem.
  4. Vingança e Ressentimento: Em alguns casos, a traição pode ser uma forma de se vingar de um parceiro que tenha cometido alguma ofensa ou de se livrar de um ressentimento acumulado. Isso é muito comum. Em alguns casos, a parte infiel nem mesmo sente tanta atração pela pessoa com a qual irá trair, mas comete a traição alimentado(a) pelo desejo de vingança. Isso acontece muito quando existe um histórico de traição nesse relacionamento, e a parte inocente decidiu que vai trarir também.
  5. Necessidade de Poder e Controle: Algumas pessoas podem ver a traição como uma forma de exercer poder e controle sobre seu parceiro, demonstrando sua capacidade de seduzir outras pessoas. Isso pode acontecer em pessoas com fortes características narcisistas. O fato de se sentirem com poder sobre outros (mesmo sendo poder de sedução) as anima a quererem sempre conquistar pessoas, uma forma de se sentir com certo poder. Inclusive, essas pessoas, quando são descobertas, costumam dizer que se a outra parte não o perdoar, ela terá muitas opções pela frente, enquanto a outra parte, a inocente, ficaria “sozinha” (o que claro, é uma mentira).

Perceba que em muitos casos, em conjunto com uma crise no relacionamento, está a aparição de alguém que aparentemente satisfaz as necessidades de uma das partes. Em outros casos, a própria pessoa decide trair e até procura uma pessoa para cometer a traição.

A Psicanálise e a Compreensão da Traição

A psicanálise oferece uma perspectiva valiosa para entendermos a traição em um relacionamento. Ela nos ajuda a explorar as motivações inconscientes e os conflitos internos que podem levar uma pessoa a trair seu parceiro. É importante comentar que durante terapia, o objetivo é que você se conheça melhor

Em muitos casos, a traição pode estar relacionada a questões de apego e confiança, que se originam em experiências da infância. Pessoas que tiveram dificuldades em estabelecer vínculos saudáveis em suas relações familiares podem ter mais tendência a se envolver em comportamentos de traição.

Além disso, é importante destacar a importância da comunicação e da resolução de conflitos de forma construtiva. Quando os parceiros não conseguem lidar com suas diferenças e necessidades de forma adequada, a traição pode surgir como uma forma de escape. Um escape incorreto, mas é um escape.

E isso me faz lembrar de um ponto importante: deixar brigas sem resolução é uma péssima ideia. Sempre que um casal tiver um problema, esse problema deve ser resolvido, o mais breve possível. “Deixar para lá” o motivo de uma discussão nem sempre é a melhor saída. O problema irá continuar, sem resolução e poderá com o tempo crescer e evoluir para algo ainda mais complicado.

Portanto, é essencial que casais busquem entender as raízes psicológicas da traição, para que possam trabalhar em suas questões de forma mais profunda e eficaz. Apenas assim será possível construir relacionamentos mais saudáveis, baseados na confiança, no respeito e na comunicação aberta.

Lembre-se, meus amigos, que a traição não é uma sentença de morte para um relacionamento. Com compreensão, empatia e esforço de ambas as partes, é possível superar esse desafio e fortalecer ainda mais os laços que unem um casal.

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Parceiro(a) Controlador: entendendo comportamentos controladres em um relacionamento

Parceiro controlador, conjuge controlador. Apesar de que em um relacionamento amoroso sempre há um certo sentido de pertencimento, alguns casais têm problemas por causa de comportamentos controladores de um dos dois, ou até mesmo dos dois. Falta de confiaça, medo de traição, medo do fim do relacionamento…Há muitos fatores que podem contribuir para um comportamento controlador.

Este artigo vai comentar um pouco sobre alguns fatores que contribuem para que uma pessoa se torne controladora em seus relacionamentos amorosos e analisa a origem desse comportamento.

Compreendendo as Raízes do Controle

Diversos estudos apontam para uma multiplicidade de fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de atitudes controladoras em relacionamentos amorosos. Segundo Baumeister & Vohs, (2007) a busca por segurança e previsibilidade pode ser um motivador central. Indivíduos com baixa autoestima ou que sofreram traumas no passado podem se sentir ameaçados pela incerteza e buscar controlar o parceiro como forma de minimizar a ansiedade e a sensação de vulnerabilidade.

O fator autoestima baixa é importante nesse sentido. Uma pessoa pode se sentir inferior ou talvez “não merecedora” de estar com aquela pessoa que é seu par romântico. E por isso, teme que o relacionamento, se não for controlado, pode acabar.

O medo de abandono também pode ser um fator determinante. De acordo com Bowlby (1988), a teoria do apego, indivíduos que experimentaram vínculos inseguros na infância podem desenvolver um padrão de comportamento hipervigilante e possessivo nos relacionamentos adultos. A crença de que apenas através do controle se pode garantir o amor e a permanência do parceiro os leva a agir de forma sufocante e manipuladora.

Para uma pessoa manipuladora, pensar que tem controle sobre o relacionamento e, por extensão, controle sobre seu parceiro, lhe dá uma sensação de que ela pode controlar as coisas caso alguma situação se apresente que possa de alguma forma, por em risco o relacionamento.

Esse “controle” é imaginário, já que muitas vezes, o simples fato de estar vigilando o que o parceiro faz ou deixa de fazer, quais mensagens recebe no celular ou redes sociais, não significa que há algum tipo de controle. Afinal, não há como impedir que a outra pessoa se comporte bem ou mal.

Fatores Sociais e Culturais

É importante ressaltar que o contexto social e cultural também exerce um papel importante na manifestação de atitudes controladoras. Em sociedades com forte ênfase em papéis de gênero tradicionais, por exemplo, a expectativa de que o homem seja dominante e a mulher submissa pode alimentar comportamentos controladores. Além disso, normas sociais que romantizam o ciúme e a possessividade podem mascarar comportamentos abusivos e dificultar a identificação do problema. Alguns grupos chamam esse hábito de “pessoas que amam demais”. Definem como uma expressão do amor que sentem pelo outro.

As Consequências do Controle

As consequências de atitudes controladoras em relacionamentos amorosos são devastadoras para ambos os parceiros. A pessoa controlada experimenta perda de autonomia, autoestima e liberdade, além de viver em constante estado de tensão e medo, afinal, ela tem a impressão de que qualquer movimento que faça poderá ser encarado de uma maneira negativa pelo parceiro. O parceiro controlador, por sua vez, perpetua um ciclo de frustração, ressentimento e culpa, afastando-se cada vez mais daquilo que buscava: um relacionamento genuíno e saudável.

Rompendo o Ciclo: Caminhos para a Cura

Lidar com atitudes controladoras em relacionamentos amorosos exige um esforço conjunto de ambos os parceiros. A comunicação honesta e aberta é fundamental para que o parceiro controlador tome consciência do impacto negativo de suas ações. Buscar ajuda profissional de um terapeuta especializado em relacionamentos pode ser crucial para o desenvolvimento de ferramentas saudáveis de comunicação e resolução de conflitos.

No caso da pessoa controlada, estabelecer limites claros e aprender a dizer “não” de forma assertiva é essencial para retomar o controle de sua vida. Buscar apoio social de amigos, familiares ou grupos de apoio também pode ser um importante passo na jornada de recuperação da autoestima e da autonomia.

Atitudes controladoras em relacionamentos amorosos representam um desafio complexo com raízes profundas na psicologia individual e no contexto social. Através da compreensão das motivações por trás desse comportamento e da busca por ajuda profissional, é possível romper o ciclo de sofrimento e construir relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

Referências Bibliográficas

red roses close up photography

Pessoas manipuladoras: saiba o que é a prática do “breadcrumbing.”

Há uma música do Cazuza que diz em parte: “raspas e restos me interessam.” Neste artigo, vamos falar um pouco sobre pessoas que gostam de nos oferecer essas “raspas e restos”. Na era digital, as pessoas têm acesso a uma ampla gama de plataformas e aplicativos de namoro online que lhes permitem se conectar com outras pessoas de forma rápida e conveniente. No entanto, essa facilidade de conexão também levou a comportamentos manipuladores e dissimulados nos relacionamentos.

Além disso, nossa maneira de nos comunicar mudou, hoje é muito mais fácil mandar mensagens rápidas por meio de aplicativos como o WhatsApp por exemplo. Você pode estar totalmente sem ânimo ou vontade de conversar, mas graças aos emojis e figurinhas, você pode transmitir um interesse intenso pela outra pessoa, sem que isso seja exatamente o que você sente.

Uma das formas em que pessoas são manipuladas em relacionamentos é o fenômeno conhecido como “breadcrumbing”. Neste artigo, vamos explorar o que é o breadcrumbing, como ele afeta as pessoas envolvidas e como lidar com essa situação.

O que é breadcrumbing?

Breadcrumbing é um termo usado para descrever o comportamento manipulativo em relacionamentos, no qual uma pessoa envia sinais de interesse ou afeto sem ter uma verdadeira intenção de se comprometer. É como se estivessem jogando migalhas de pão para manter a outra pessoa interessada, mas sem oferecer um relacionamento real.

O termo “migalha de pão” vem da conhecida história de Hansel e Gretel (que no Brasil são chamados de “João e Maria”), em que os personagens deixam migalhas de pão para marcar o caminho de volta para casa. Da mesma forma, no contexto dos relacionamentos, esse comportamento tóxico envolve deixar pistas ou sinais de interesse para manter a outra pessoa emocionalmente engajada, mas sem ter a intenção de estabelecer um relacionamento comprometido.Ezoico

Em outras palavras, a pessoa joga com os sentimentos da vítima.

Como são os praticantes de breadcrumbing

Pessoas que praticam o breadcrumbing, conhecidas como breadcrumbers, geralmente têm personalidades narcisistas. Afinal, o narcisista precisa se sentir adorado o tempo todo, precisa de ter pessoas que enalteçam seus grandes feitos ou sua pessoa. E, ao deixar falsas pistas de interesse sentimental por outras pessoas, eles mantêm uma ou até algumas pessoas em constante interesse por ele (ou ela). Dessa forma, eles podem se sentir sempre em evidência.

Além disso essas pessoas podem ter autoestima ou problemas emocionais, e precisam atrair e prender a atenção dos outros para aumentar sua autoestima. Esse comportamento de monitoramento e atenção também foi observado em outros comportamentos semelhantes, como o ghosting (basicamente quando uma pessoa abandona um relacionamento, simplesmente desaparecendo e ignorando a outra parte).

Os “migalhas de pão” desfrutam da atenção e do poder que recebem ao manter a outra pessoa interessada sem ter que se comprometer emocionalmente. Eles gostam de manter suas vítimas em um estado de incerteza e dependência emocional, o que lhes dá uma sensação de controle e poder sobre o relacionamento.

El modus operandi del breadcrumber

O breadcrumber intencionalmente deixa um rastro de migalhas de pão ao longo do caminho para um encontro que nunca acontecerá. Esse comportamento está associado à comunicação esporádica e descompromissada para manter viva a esperança e o interesse em um relacionamento. Os migalhas de pão não querem se comprometer com ninguém, mas gostam de atenção e manter suas vítimas interessadas, gerando uma dependência de se sentirem interessantes e atraentes no mundo do namoro. Importante mencionar que esse comportamento, apesar de ser facilitado pelas redes sociais, pode acontecer também fora da internet, quando uma pessoa dá pequenos sinais de interesse em alguém, sem permitir que um relacionamento realmente aconteça.

O rapaz pode enviar mensagens, fazer ligações ocasionais ou interagir nas redes sociais de forma intermitente para manter a outra pessoa emocionalmente engajada. No entanto, evita ter conversas sérias sobre o futuro do relacionamento ou assumir um compromisso real. O principal objetivo do breadcrumber é manter a outra pessoa interessada sem ter que assumir qualquer responsabilidade emocional.

Os perigos do breadcrumbing

A prática do breadcrumbing pode ter consequências negativas para as pessoas que o vivenciam. Pode levar a sentimentos de culpa, ansiedade e luto nas vítimas. A incerteza constante e a falta de compromisso podem causar um grande estresse emocional e atrapalhar o processo de cura e crescimento pessoal após o término do relacionamento (que sempre foi suposto, nunca real).

As vítimas de breadcrumbing sentem-se muitas vezes confusas e desvalorizadas. Eles podem questionar seu próprio valor e autoestima, pois o comportamento do breadcrumber os faz acreditar que eles não são importantes o suficiente ou dignos de um relacionamento comprometido. Além disso, o contato intermitente e manipulador pode dificultar a superação do relacionamento e seguir em frente.

Quem foi vítima desse tipo de comportamento pode simplesmente achar que não tem valor como pessoa e que não é “boa o suficiente” para se relacionar com ninguém, inclusive, pode pensar que o mais indicado é que ela permaneça sem ter relacionamentos, porque “estraga tudo” em algum momento.

Como lidar com o breadcrumbing

Se você se encontra em uma situação parecida com o que está sendo descrita nesse artigo, é importante reconhecê-la e tomar medidas para se proteger emocionalmente. Veja algumas dicas para lidar com esse tipo de comportamento tóxico:

1. Reconheça os sinais

Eduque-se sobre os sinais de breadcrumbing e reconheça quando você está sendo submetido a esse comportamento. Preste atenção na falta de engajamento e comunicações esporádicas. Se você notar um padrão de mensagens intermitentes e evasivas sobre o futuro do relacionamento, você pode ser vítima de breadcrumbing.

Se a pessoa que você acredita que está demonstrando interesse em você sempre desconversa quando você dá a entender que gostaria de ter um relacionamento formal com ele ou ela, ou sempre cria motivos para dizer que “ainda não é o melhor momento” ou te diz algo sobre “preparar o caminho” melhor para assumir um algo a mais, essa pessoa pode estar simplesmente fugindo de um relacionamento de verdade.

2. Estabeleça limites

Não deixe que alguém o mantenha em um estado de incerteza e confusão. Estabeleça limites claros e comunique suas expectativas de um relacionamento comprometido e sincero. Se a outra pessoa não está disposta a se comprometer ou não demonstra um interesse genuíno em você, considere se afastar desse relacionamento. Lembre-se que você merece um relacionamento saudável e respeitoso.

Pode ser realmente complicado fazer isso, principalmente se você já está nutrindo fantasias românticas com essa pessoa, pensando por exemplo, que ela realmente tem interesse em você, mas que lhe falta algo para que esse relacionamento evolua para algo mais sério. Não caia nessa armadilha!

Afinal, se essa pessoa realmente tem interese em você, por que está tão relutante? O que supostamente a faz duvidar de entrar nesse relacionamento?

3. Valorize seu bem-estar

Lembre-se que você merece um relacionamento saudável e respeitoso. Não se contente com migalhas de atenção e carinho. Priorize seu próprio bem-estar emocional e busque relacionamentos que lhe tragam realização e felicidade. Não menospreze a si mesmo ou se contente com menos do que merece.

Pode ser que uma pessoa esteja interessada em ter um relacionamento com você, mas talvez esteja relutante por motivos justos. Por exemplo, essa pessoa pode ter dúvidas se existe um interesse verdadeiro de sua parte, pode ser que seja um possível primeiro relacionamento e essa pessoa se sinta realmente insegura para iniciar ou outro motivo justo.

E por isso é muito importante que você tenha uma conversa franca e aberta com essa pessoa, diga a ela exatamente quais são seus interesses com ela. Faça essa pessoa saber que você tem interesse em iniciar um relacionamento e que você viu que aparentemente ela também tem esse interesse. Se nesse momento ela der respostas evasivas, respostas pouco diretas ou peça para que o relacionamento atual entre vocês continue como está, ligue o alerta de breadcrumbing.

4. Comunique suas necessidades

Expresse seus sentimentos e necessidades de forma clara e direta. Se a outra pessoa não está disposta a se comprometer ou não demonstra um interesse genuíno em você, é importante comunicar isso. Não tenha medo de expressar suas expectativas e buscar um relacionamento que seja mutuamente satisfatório.

Novamente, é preciso dizer: certamente é difícil dar um corte a um relacionamento em que supomos que existe interesse romântico. Mas veja algo positivo: se a outra pessoa realmente tiver interesse verdadeiro em você e ver que você realmente quer algo sério e não vai continuar nesse jogo de receber migalhas de atenção, pode ser que essa pessoa mude de atitude e entre de vez no relacionamento sério que você quer.

5. Busque ajuda

Se você se sente preso(a) numa situação de breadcrumbing, procure ajuda e apoio de amigos e familiares que se importam com você. Você pode precisar do consolo e apoio da parte deles. Além disso, caso esse relacionamento abusivo te tenha afetado emocionalmente de uma maneira em que você sente que te está afetando mais do que pensava, não hesite em procurar ajuda profissional.

A terapia pode te ajudar a colocar seus sentimentos no lugar, te ajudar com sua autoestima e te ajuda a entender o que houve e como se fortalecer emocionalmente para, num futuro e se você quiser, encontrar a pessoa certa para você.

Abuso emocional está “na moda”

O breadcrumbing é um fenômeno que pode causar danos emocionais e confusão nos relacionamentos. Infelizmente, está muito “na moda” comportamentos abusivos nas relações românticas. É importante reconhecer os sinais e tomar medidas para se proteger emocionalmente. Ninguém merece ser tratado como opção ou receber migalhas de atenção e carinho. Todos merecem um relacionamento comprometido, sincero, onde se sintam valorizados e respeitados.

Você deve priorizar seu próprio bem-estar e buscar relacionamentos saudáveis e satisfatórios. Não tenha medo de estabelecer limites e comunicar suas necessidades. Valorize-se e busque um relacionamento que lhe traga felicidade e realização.

Preguntas frecuentes

1. Como saber se alguém está fazendo breadcumbing comigo?

Alguns sinais incluem comunicação esporádica (porém constante), falta de compromisso e evitar conversas sérias sobre o relacionamento. Ao mesmo tempo que a pessoa te dá alguns sinais de interesse, quem sabe por sempre estar elogiando algo em sua aparência ou falar de alguma qualidade que você tem de maneira muito entusiasta, ela foge da conversa quando essa conversa se torna muito comprometedora. Se você está em dúvida, é importante se comunicar abertamente com a outra pessoa e expressar suas expectativas.Ezoico

2. O breadcumbing só acontece em relacionamentos amorosos?

Embora o breadcumbing seja mais comum em relacionamentos românticos, também pode ocorrer em amizades ou relacionamentos familiares. O padrão de enviar sinais mistos e manter a outra pessoa interessada sem se comprometer pode se manifestar em diferentes tipos de relacionamentos.

3. ¿Cómo puedo superar el dolor emocional causado por el breadcrumbing?

Superar a dor emocional causada pelo breadcumbing pode levar tempo. É importante buscar apoio emocional de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental. Também é útil focar no autocuidado e em atividades que lhe tragam alegria e bem-estar.

4. É possível que o breadcumbing evolua para um relacionamento comprometido?

Em alguns casos, uma pessoa que pratica o breadcrumbing pode eventualmente decidir se comprometer com um relacionamento. No entanto, é importante avaliar se essa pessoa demonstrou uma mudança genuína em seu comportamento e se está realmente disposta a se comprometer. Ezoico

5. Como posso evitar cair no padrão de breadcumbing em meus próprios relacionamentos?

Para evitar cair no padrão de desmoronamento de pão em seus próprios relacionamentos, é importante ser honesto e claro em suas intenções desde o início. Comunique suas expectativas e busque relacionamentos baseados na sinceridade e no compromisso uns com os outros.

Avalie bem também como você tem tratado pessoas que talvez possam estar pensando que você tem interesse romântico nelas. Você pode estar praticando o breadcumbing sem perceber. Num artigo futuro, vamos abordar como podemos identificar se estamos praticando o breadcumbing.

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Como lidar com ciúmes no relacionamento: uma perspectiva psicanalítica

Como lidar com ciúmes? O ciúme é uma emoção que pode afetar qualquer relacionamento, trazendo insegurança, desconfiança e conflitos. Neste artigo, vamos explorar a ótica da psicanálise e como um casal pode lidar com os ciúmes de forma saudável e construtiva.

Compreendendo as causas do ciúme

Antes de tudo, é importante entender que o ciúme não é uma emoção exclusiva de relacionamentos amorosos. Ele pode surgir em qualquer tipo de vínculo afetivo, como amizades e relações familiares. No entanto, no contexto amoroso, o ciúme muitas vezes está relacionado ao medo de perder o parceiro para outra pessoa.

Na psicanálise, o ciúme é visto como uma manifestação de insegurança e de um desejo de controle sobre o outro. Ele pode ser alimentado por questões do passado, como traumas de abandono ou traição, ou por problemas de autoestima e confiança.

Em outras palavras, uma pessoa que sofreu um abandono, uma traição ou alguma outra situação traumática em sua vida, pode acabar desenvolvendo diferentes níveis de ciúme. E é importante saber de esse possível fator para que uma pessoa seja ciumenta, porque nos ajuda a ver que a pessoa pode ter sido vítima de um episódio traumático e pode nos ajudar a entender melhor a situação e a pessoa também. Em muitos casos, uma pessoa ciumenta tanto é vítima quanto também faz vítimas.

Dicas para lidar com o ciúme no relacionamento

1. Autoconhecimento: O primeiro passo para lidar com o ciúme é buscar o autoconhecimento. Realmente, pode ser muito complicado para uma pessoa ciumenta admitir que tem essa característica. Geralmente, pessoas ciumentas tentam justificar suas atitudes, que às vezes podem ser bem exageradas, dizendo que “amam demais” ou que não é possível entender o que ela sente, já que é uma forma de amor muito intenso. Dificilmente uma pessoa ciumenta vai admitir que tem um problema grave com ciúme (caso seja grave). Por isso é tão importante que uma pessoa ciumenta reconheça seu status de ciumento/a.
É importante entender quais são as suas inseguranças e medos que estão por trás desse sentimento. A terapia psicanalítica pode ser uma grande aliada nesse processo, ajudando a identificar as causas profundas do ciúme e a desenvolver estratégias para lidar com ele.

2. Comunicação aberta: Uma comunicação aberta e honesta é essencial para superar o ciúme. É importante conversar com o parceiro sobre os sentimentos de insegurança e medo, expressando de forma clara e assertiva as suas preocupações. O diálogo sincero pode ajudar a fortalecer a confiança e a construir um relacionamento mais saudável.
Um casal que tenha problemas com ciúmes e não se comunica bem, com certeza põe em risco seu relacionamento. Uma crise de ciúme é uma agressão ao relacionamento. Depois que isso acontece, é importante esclarecer o que ocorreu, reforçar o sentimento que existe entre o casal e efetivamente, reconciliar a relação.

3. Confiança mútua: Construir confiança é fundamental para lidar com o ciúme. É importante que ambos os parceiros se esforcem para serem honestos, transparentes e respeitosos um com o outro. Estabelecer limites saudáveis e respeitar a individualidade de cada um também contribui para fortalecer a confiança na relação.
E esse ponto está diretamente alinhado ao ponto anterior, sobre manter uma comunicação aberta e franca. Um casal de se comunica bem, confia mais um no outro.
Esse é um ponto complicado: qual é a origem do ciúme? Vem do medo de perder a outra pessoa ou vem de uma falta de confiança nela? Um relacionamento sem confiança está condenado a desaparecer ou a existir de uma maneira zumbificada. Você não quer um relacionamento zumbi, não é mesmo?

4. Trabalho em equipe: O ciúme pode ser uma oportunidade para o casal trabalhar em equipe e fortalecer o relacionamento. Juntos, é possível identificar gatilhos e situações que desencadeiam o ciúme, buscando soluções e estratégias para lidar com eles de forma construtiva. O apoio mútuo e o comprometimento em superar o ciúme são essenciais nesse processo.

Crises de ciúme devem ser combatidas em equipe. Se apenas uma das partes do casal procurar lutar contra o ciúme, dificilmente vai conseguir. E ao mesmo tempo, isso significa que a responsabilidade por vencer esse sentimento é dos dois. Inclusive o membro do casal que não tiver essa característica, que não for ciumento.

Vale a pena lutar contra o ciúme

O ciúme pode ser um desafio em um relacionamento, mas também pode ser uma oportunidade para o casal crescer e se fortalecer. Ao compreender as causas do ciúme e adotar estratégias saudáveis para lidar com ele, é possível construir uma relação mais segura, confiante e feliz.

Nem sempre uma pessoa que sofre com ser ciumenta vai eliminar por completo essa característica de sua personalidade. Mas é possível manter sob controle o ciúme e dessa forma terem um relacionamento duradouro e feliz.

Além disso, um casal sempre pode procurar ajuda terapêutica para melhorar seu relacionamento. Se você gostaria de saber mais sobre isso, por favor, CLIQUE AQUI.