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Importância de um casal procurar ajuda Terapêutica para o fortalecimento do relacionamento

A Importância de um Casal Procurar Ajuda Terapêutica para o Fortalecimento do Relacionamento

Os relacionamentos amorosos são complexos e podem enfrentar desafios ao longo do tempo. Questões como falta de comunicação, divergências de valores, conflitos emocionais, problemas de intimidade, entre outros, podem surgir e afetar a qualidade do relacionamento. É nesses momentos que a busca por ajuda terapêutica pode ser fundamental para o fortalecimento do casal.

A terapia de casal é uma forma de psicoterapia que se concentra nas dinâmicas e nos desafios específicos que os casais enfrentam em seus relacionamentos. Pode ser realizada com um terapeuta ou conselheiro conjugal treinado e experiente, que atua como facilitador para ajudar o casal a compreender e resolver suas questões.

Motivos para um casal procurar ajuda terapêutica:

Aqui estão algumas razões pelas quais é importante que um casal considere a busca por ajuda terapêutica:

  1. Melhoria na Comunicação: A comunicação é a base de qualquer relacionamento saudável. No entanto, muitos casais enfrentam dificuldades em se expressar de forma clara e ouvir atentamente o parceiro. A terapia de casal pode ajudar a aprimorar as habilidades de comunicação, ensinando técnicas eficazes de expressão emocional, escuta ativa e negociação construtiva. Com uma comunicação mais clara e eficiente, o casal pode resolver conflitos e entender as necessidades e desejos um do outro de maneira mais profunda.
  2. Resolução de Conflitos: Conflitos são comuns em qualquer relacionamento, mas quando não são resolvidos adequadamente, podem se acumular e causar ressentimentos e distanciamento emocional. A terapia de casal proporciona um espaço seguro e neutro onde os conflitos podem ser abordados de forma construtiva. O terapeuta pode ajudar o casal a identificar os padrões de conflito prejudiciais e a desenvolver estratégias saudáveis de resolução de problemas. Isso pode levar a uma melhor compreensão mútua e ao fortalecimento do relacionamento.
  3. Fortalecimento da Intimidade: A intimidade emocional e sexual é um aspecto importante de muitos relacionamentos amorosos. No entanto, as pressões do cotidiano, o estresse e outros fatores podem afetar negativamente a intimidade do casal. A terapia de casal pode ajudar a explorar e resolver questões relacionadas à intimidade, incluindo problemas de comunicação, falta de desejo sexual, disfunção erétil, entre outros. O terapeuta pode fornecer orientação e estratégias para melhorar a conexão emocional e sexual entre o casal, promovendo uma intimidade mais profunda e significativa.
  4. Fortalecimento do Vínculo e da Confiança: A confiança é um elemento crucial em qualquer relacionamento, e quando é quebrada, pode ser difícil de restaurar. A terapia de casal pode ser um espaço seguro para o casal explorar questões de confiança e reconstruir um vínculo saudável. O terapeuta pode ajudar a identificar as causas subjacentes da quebra de confiança, trabalhar na reconstrução da confiança, e fornecer ferramentas e estratégias para restaurar a segurança emocional no relacionamento. Ao reconstruir a confiança, o casal pode fortalecer seu vínculo e criar uma base sólida para o futuro.
  5. Aumento da Autoconsciência: A terapia de casal também pode ajudar os parceiros a desenvolverem uma maior compreensão de si mesmos. Durante as sessões terapêuticas, os casais são incentivados a explorar suas próprias emoções, necessidades, expectativas e padrões de comportamento. Isso pode levar a uma maior autoconsciência e autoaceitação, o que pode melhorar a maneira como eles se relacionam com o parceiro e consigo mesmos. Aumentar a autoconsciência pode levar a uma maior empatia, compreensão e respeito mútuo, contribuindo para um relacionamento mais saudável e harmonioso.
  6. Prevenção de Problemas Futuros: A terapia de casal não é apenas para casais que enfrentam problemas imediatos. Ela também pode ser benéfica como uma forma de prevenção de problemas futuros. Participar de sessões terapêuticas pode ajudar os casais a desenvolverem habilidades de comunicação saudáveis, resolução de conflitos e estratégias de enfrentamento antes que os problemas se agravem. A terapia pode funcionar como uma ferramenta preventiva, ajudando o casal a manter um relacionamento saudável e a lidar com desafios à medida que surgem.
  7. Melhoria da Qualidade de Vida: Um relacionamento amoroso saudável pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos parceiros. A terapia de casal pode ajudar a melhorar a qualidade do relacionamento, o que pode se refletir em outras áreas da vida, como na saúde mental, emocional e física, no desempenho profissional, na vida social e na satisfação geral com a vida. Investir na saúde do relacionamento pode trazer benefícios significativos para a vida como um todo.

Conclusão:

A busca por ajuda terapêutica pode ser uma escolha valiosa para casais que estão enfrentando desafios em seu relacionamento. A terapia de casal pode ajudar a melhorar a comunicação, resolver conflitos, fortalecer a intimidade, reconstruir a confiança, aumentar a autoconsciência, prevenir problemas futuros e melhorar a qualidade de vida dos parceiros. É importante lembrar que a terapia de casal não é um sinal de fraqueza ou fracasso, mas sim uma ferramenta poderosa para fortalecer e melhorar um relacionamento. Se você e seu parceiro estão enfrentando dificuldades em seu relacionamento, considerem a busca por ajuda terapêutica como uma opção para o fortalecimento do relacionamento e o bem-estar de ambos.

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Como ter uma boa comunicação pode ajudar um casal a ser feliz?

A comunicação é um dos pilares fundamentais de qualquer relacionamento, seja ele amoroso ou não. Quando se trata de um casal, a comunicação assume um papel ainda mais crucial, pois é através dela que os parceiros podem entender um ao outro, compartilhar suas emoções e construir um vínculo mais forte e saudável.

Quando a comunicação é deficiente em um relacionamento, as consequências podem ser desastrosas. Os parceiros podem sentir que não estão sendo ouvidos ou compreendidos, podem se sentir sozinhos e isolados, e podem até mesmo começar a desenvolver ressentimentos um pelo outro. A falta de comunicação pode levar a brigas frequentes e até mesmo a separação.

Por outro lado, quando a comunicação é boa em um relacionamento, os parceiros se sentem mais conectados e unidos. Eles são capazes de compartilhar suas emoções, pensamentos e sentimentos de forma aberta e honesta, o que ajuda a construir uma base de confiança e compreensão. A comunicação eficaz também ajuda os parceiros a resolver conflitos de maneira saudável e a evitar mal-entendidos.

Então, como a boa comunicação pode ajudar um casal a ser mais feliz?

Primeiramente, ela permite que os parceiros se conheçam melhor. Quando a comunicação é aberta e honesta, os parceiros podem compartilhar seus pensamentos e sentimentos sem medo de julgamento ou retaliação. Isso permite que eles se conheçam melhor e entendam as necessidades um do outro. Conhecer as necessidades do outro pode ajudar a evitar conflitos desnecessários e garantir que ambos os parceiros se sintam satisfeitos em seu relacionamento.

A boa comunicação também ajuda os parceiros a construir um vínculo mais forte. Quando os parceiros se sentem ouvidos e compreendidos, eles são mais propensos a se sentir próximos e conectados. Além disso, quando os parceiros se comunicam de maneira eficaz, eles são mais propensos a se apoiarem emocionalmente. Isso é especialmente importante em momentos difíceis, como quando um dos parceiros está passando por uma crise pessoal ou profissional.

Outra forma pela qual a boa comunicação pode ajudar um casal a ser mais feliz é através da resolução de conflitos. Todos os casais enfrentam conflitos em algum momento, mas é como eles lidam com esses conflitos que determina a saúde do relacionamento. Quando a comunicação é eficaz, os parceiros são capazes de resolver conflitos de maneira saudável e construtiva. Eles podem compartilhar seus pontos de vista e encontrar uma solução que funcione para ambos.

Por fim, a boa comunicação também pode ajudar os parceiros a manter a chama do amor acesa. Quando os parceiros se comunicam de maneira aberta e honesta, eles são mais propensos a se sentir satisfeitos e felizes em seu relacionamento. Eles podem compartilhar seus desejos e necessidades um com o outro, o que pode levar a uma vida sexual mais satisfatória. Além disso, quando os parceiros se comunicam de maneira eficaz, eles são mais propensos a se sentir valorizados e apreciados, o que pode fortalecer ainda mais seu relacionamento.

Como um psicanalista pode ajudar casais

Um psicanalista é um profissional treinado para ajudar as pessoas a explorar e compreender suas emoções, pensamentos e comportamentos. Quando se trata de um casal, o psicanalista pode desempenhar um papel importante em ajudar os parceiros a se comunicarem melhor, resolverem conflitos e construírem um relacionamento mais saudável e feliz.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais um psicanalista pode ajudar um casal a ser mais feliz:

  1. Ajudando os parceiros a compreender suas emoções: O psicanalista pode ajudar os parceiros a identificar e compreender suas emoções, o que pode ajudá-los a se comunicarem de forma mais eficaz. Por exemplo, se um parceiro está se sentindo magoado ou ressentido, o psicanalista pode ajudá-lo a expressar esses sentimentos de uma maneira saudável e construtiva.
  2. Melhorando a comunicação: O psicanalista pode ajudar os parceiros a melhorar sua comunicação, ensinando técnicas eficazes de comunicação. Por exemplo, pode ajudá-los a aprender a ouvir ativamente e a expressar seus sentimentos de forma clara e objetiva.
  3. Resolvendo conflitos: O psicanalista pode ajudar os parceiros a resolver conflitos de forma saudável, ensinando-lhes técnicas de resolução de conflitos. Por exemplo, pode ajudá-los a aprender a comprometer e a encontrar soluções que funcionem para ambos.
  4. Construindo um vínculo mais forte: O psicanalista pode ajudar os parceiros a construir um vínculo mais forte, ajudando-os a se conectar emocionalmente. Isso pode envolver a exploração de seus medos e inseguranças, bem como a construção de uma maior confiança e intimidade.
  5. Explorando as raízes dos problemas: O psicanalista pode ajudar os parceiros a explorar as raízes dos problemas em seu relacionamento, o que pode ajudá-los a entender melhor suas dinâmicas e padrões de comportamento. Isso pode ajudá-los a evitar problemas futuros e a construir um relacionamento mais saudável e duradouro.
  6. Apoiando o crescimento individual: O psicanalista pode ajudar os parceiros a crescerem individualmente, o que pode, por sua vez, fortalecer seu relacionamento. Por exemplo, pode ajudá-los a identificar seus próprios padrões de comportamento e a trabalhar em questões pessoais que possam estar afetando seu relacionamento.

Em resumo, um psicanalista pode desempenhar um papel fundamental em ajudar um casal a se comunicar melhor, resolver conflitos, construir um vínculo mais forte e criar um relacionamento mais saudável e feliz. Se você e seu parceiro estão enfrentando desafios em seu relacionamento, pode ser útil procurar a ajuda de um psicanalista treinado para orientá-los em direção a um futuro mais feliz e satisfatório.

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Por que repetimos coisas que nos causam dor em nossos relacionamentos?

“Compulsão à repetição” é um conceito básico em psicoterapia. A compulsão de repetir é particularmente interessante porque o que é repetido não é prazeroso. Pelo contrário, geralmente é um padrão doloroso e destrutivo de sentir e se comportar.

As diferentes interpretações dos terapeutas diante da repetição

Diferentes “marcas” de psicoterapia explicam as causas de várias maneiras. Por exemplo, os terapeutas comportamentais tratam as repetições como maus hábitos que podem ser alterados através do condicionamento. Os terapeutas cognitivos vêem as repetições como formas irracionais de pensar que podem ser mudadas pelo pensamento racional. Os terapeutas psicanalíticos traçam repetições de volta às experiências da infância que são repetidas na idade adulta. Por exemplo, as crianças que são abusadas muitas vezes crescem para serem abusadas ou abusadas quando adultas.

Andrey Zvyagintsev/Unsplash
Fonte: Andrey Zvyagintsev/Unsplash

Freud acreditava que a compulsão da repetição era um reflexo da pulsão de morte, um impulso inconsciente em direção à autodestruição. A maioria dos psicanalistas rejeitou o conceito de instinto ou pulsão de morte e acredita que esses estados de sentimentos e comportamentos repetitivos eram originalmente adaptativos e necessários para a sobrevivência psíquica de uma criança, mas na idade adulta eles podem ser autodestrutivos. Muitos psicanalistas contemporâneos entendem a repetição como uma tentativa de dominação: a esperança de que desta vez a mãe, o pai ou o avô (ou seus substitutos) se comportem de maneira diferente. Nessa perspectiva, a mulher que tenta seduzir seu analista masculino vestindo-se sedutoramente e fazendo comentários sedutores inconscientemente deseja que o analista masculino (pai) não represente seus sentimentos sexuais em relação a ela como seu pai fez.

Movimentação, projeção e transferência

A compulsão da repetição se manifesta através de processos como deslocamento e projeção. O deslocamento envolve experimentar e tratar uma pessoa como se fosse outra. Assim, o paciente pode vivenciar o analista como se ela fosse sua mãe. A projeção envolve experimentar que outra pessoa tem sentimentos que você tem. Por exemplo, o paciente se sente culpado e experimenta que o analista pensa que ele é ruim. Na psicanálise, os sentimentos e experiências que o paciente tem em relação ao analista são chamados de “transferência” e a análise transferencial está no centro do processo psicanalítico.

Trabalhar através da repetição e transferência

A compulsão e a transferência à repetição não ocorrem apenas na psicoterapia e na psicanálise, mas aparecem em nossas vidas todos os dias. A única diferença é que, na psicanálise, as repetições e a transferência são identificadas por meio da reflexão e “elaboradas”.

Por “elaboração” quero dizer o processo de ser capaz de distinguir o analista da pessoa com quem ele desenvolveu esse padrão na infância e internalizar uma nova maneira de se relacionar e sentir. Por exemplo, eu tenho uma paciente que me experimenta como altruísta nela da mesma forma que ela experimentou sua mãe. Isso a torna alternadamente desesperada para se comprometer e com raiva de mim por não estar comprometida. Ela experimenta isso com o marido, amigos e colegas, bem como comigo. Mas é comigo que ele veio a ver que esta é uma lente através da qual ele experimenta o mundo.

Em nossos relacionamentos com nossos amantes, amigos, maridos, esposas, filhos, amigos e colegas de trabalho, as repetições (baseadas na lente através da qual colorimos o mundo) geralmente não são identificadas ou resolvidas. No meu trabalho com pacientes, eu a descrevo como semelhante à máquina de cenoura do Pernalonga. Em que tudo o que eu coloquei nele, saiu na forma de uma cenoura.

O processo de “crafting” leva muito tempo. Não paramos simplesmente de fazer ou sentir o que experimentamos como “natural” e o que temos feito a vida toda. Além disso, parar um padrão repetitivo geralmente envolve desistir de algo. Essa é a base do que os psicanalistas chamam de “resistência”. Se as pessoas têm tanta dificuldade em parar um padrão de comportamento que lhes causa dor, o padrão deve ter alguma função. O exemplo mais concreto e consciente são os vícios. O êxtase de uma corrida de heroína ou de vencer uma corrida de cavalos é tão intenso que a pessoa não pode desistir, mesmo que destrua sua família, carreira ou amigos.

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Com informações da Psychology Today

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7 Motivos para casais procurarem terapia com Psicanalista

A psicanálise é uma abordagem terapêutica que ajuda as pessoas a entenderem melhor seus pensamentos, emoções e comportamentos. É uma terapia que se concentra na investigação da vida emocional e relacional dos pacientes, com o objetivo de ajudá-los a desenvolver uma maior compreensão de si mesmos e de suas relações interpessoais. A psicanálise pode ser particularmente útil para casais que enfrentam problemas em seus relacionamentos. Neste artigo, vamos discutir os benefícios de um casal procurar um psicanalista.

  1. A psicanálise ajuda a identificar padrões de comportamento repetitivos

Um dos principais benefícios da psicanálise para casais é que ela ajuda a identificar padrões de comportamento repetitivos que podem estar prejudicando o relacionamento. Muitas vezes, as pessoas se envolvem em comportamentos automáticos sem perceberem, e esses comportamentos podem ser prejudiciais para a relação. Um exemplo comum é quando um parceiro se retira do relacionamento sempre que surgem conflitos. A psicanálise pode ajudar a identificar esses padrões de comportamento repetitivos e ajudar o casal a encontrar maneiras de mudá-los.

  1. A psicanálise ajuda a lidar com traumas e problemas emocionais

A psicanálise também pode ajudar os casais a lidar com traumas e problemas emocionais que possam estar afetando seu relacionamento. Traumas do passado, como abuso físico ou emocional, podem afetar a capacidade de uma pessoa de confiar em outra pessoa e de se sentir segura em um relacionamento. Problemas emocionais, como depressão e ansiedade, também podem afetar a dinâmica de um relacionamento. A psicanálise ajuda a explorar esses problemas e a encontrar maneiras de superá-los.

  1. A psicanálise ajuda a desenvolver habilidades de comunicação

Um dos maiores desafios que os casais enfrentam é a falta de comunicação. Muitas vezes, as pessoas têm dificuldade em expressar seus sentimentos e pensamentos para seus parceiros. A psicanálise ajuda os casais a desenvolverem habilidades de comunicação eficazes, permitindo que eles expressem seus sentimentos e pensamentos de maneira clara e respeitosa. Com a ajuda de um psicanalista, os casais podem aprender a se comunicar de maneira mais aberta e honesta, o que pode melhorar significativamente seu relacionamento.

  1. A psicanálise ajuda a entender melhor o outro

A psicanálise também ajuda os casais a entenderem melhor um ao outro. Muitas vezes, as pessoas têm dificuldade em entender os pensamentos e sentimentos de seus parceiros, e isso pode levar a mal-entendidos e conflitos. A psicanálise ajuda a desenvolver uma maior empatia e compreensão entre os parceiros, permitindo que eles sejam mais tolerantes e compreensivos um com o outro.

  1. A psicanálise ajuda a desenvolver um senso de intimidade emocional

A intimidade emocional é fundamental para um relacionamento saudável e feliz. A psicanálise ajuda a desenvolver um senso de intimidade emocional entre os parceiros, permit

indo que eles se abram um para o outro e compartilhem seus pensamentos e sentimentos mais profundos. Isso pode ajudar a aumentar a conexão emocional entre os parceiros e a fortalecer o vínculo entre eles.

  1. A psicanálise ajuda a resolver conflitos de forma saudável

Os conflitos são inevitáveis em qualquer relacionamento, mas a forma como eles são resolvidos pode ter um impacto significativo na saúde do relacionamento. A psicanálise ajuda os casais a encontrar maneiras saudáveis ​​de resolver conflitos e a evitar comportamentos destrutivos, como culpar o outro, evitando conflitos ou agindo com hostilidade. A psicanálise ajuda a desenvolver a habilidade de ouvir e entender as necessidades e perspectivas do outro, bem como a habilidade de expressar suas próprias necessidades e perspectivas de maneira clara e respeitosa.

  1. A psicanálise ajuda a construir um relacionamento mais forte e duradouro

Finalmente, a psicanálise pode ajudar a construir um relacionamento mais forte e duradouro. Ao trabalhar com um psicanalista, os casais podem desenvolver habilidades de comunicação eficazes, compreensão e empatia mútua, resolução de conflitos saudáveis, desenvolvimento de intimidade emocional e a identificação de padrões de comportamento prejudiciais. Todas essas habilidades podem ajudar a fortalecer o relacionamento e melhorar sua qualidade e durabilidade.

Em resumo, a psicanálise pode ser uma ferramenta valiosa para casais que buscam melhorar seu relacionamento. Através da psicanálise, os casais podem aprender a identificar padrões de comportamento repetitivos, lidar com traumas e problemas emocionais, desenvolver habilidades de comunicação, entender melhor um ao outro, desenvolver um senso de intimidade emocional, resolver conflitos de forma saudável e construir um relacionamento mais forte e duradouro. Se você e seu parceiro estão enfrentando dificuldades em seu relacionamento, procurar um psicanalista pode ser uma maneira eficaz de encontrar ajuda e orientação.

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Psicanálise: o que fazer se sente que seu cônjuge está “sempre certo”?

Os relacionamentos são repletos de conflitos potenciais porque exigem a navegação de duas personalidades diferentes. Embora existam muitos traços de personalidade que podem incomodá-lo em um cônjuge ou parceiro, poucos traços desencadeiam uma reação emocional tão forte quanto o traço em que uma pessoa age como se estivesse sempre certa.

Essa característica pode ser frustrante em um amigo, mas é muito mais difícil de suportar em um relacionamento romântico que envolve tantos laços emocionais e proximidade constante. Se você é casado com alguém que age como se estivesse sempre certo, há algumas coisas a ter em mente que podem tornar suas interações com eles menos conflituosas.

Agir como se estivesse sempre certo reflete um mecanismo de defesa psicológica generalizada.

Não há uma causa simples para esse traço de personalidade complexo, mas a maioria das pessoas que têm a necessidade de estar sempre certas compartilham uma característica importante: sua necessidade de estar sempre certo indica um mecanismo de defesa forte e difundido (incluindo, mas não limitado a uma negação de sua vulnerabilidade, uma parte inerente da experiência humana, quer gostem ou não).

A definição de mecanismo de defesa é: “uma maneira pela qual alguém se comporta sem pensar nisso para se proteger de sentimentos ou situações desagradáveis” (“Mecanismo de Defesa” (em inglês), 2019). Tenha em mente que a parte da definição que inclui “não pensar sobre isso” também é clinicamente conhecida como um processo inconsciente, o que significa que o traço de personalidade, (sempre estar certo), tornou-se tão enraizado no pensamento e na personalidade da pessoa que eles não estão plenamente conscientes do quanto precisam estar sempre certos. Embora as pessoas que agem como se estivessem sempre certas saibam que necessariamente gostam de estar certas, elas não entenderiam conscientemente que agem dessa maneira porque estão compensando demais os sentimentos de vergonha, uma sensação de inadequação e medo que surgiria se estivessem erradas.

Psicologicamente, homens e mulheres que nunca estão errados se sentiriam extremamente expostos se os outros testemunhassem que estavam errados. Estar errado em qualquer circunstância na frente dos outros parece-lhes uma fraqueza ou defeito, mesmo quando a maioria das pessoas não consideraria estar errado aqui ou ali como um defeito. Por outro lado, as pessoas com boa autoestima aceitam que às vezes estão erradas porque são humanas.

Por que as pessoas que agem como se nunca estivessem erradas são tão adversas à noção de que ocasionalmente estão erradas, mesmo nas circunstâncias mais mundanas ou triviais.

Eles têm uma história das primeiras experiências em que ser vulnerável resultou em ser emocionalmente ferido: homens e mulheres que nunca erram desenvolveram esse traço de personalidade defensiva há muitos anos, e muitos deles o desenvolveram porque alguém muito importante em sua vida inicial os fez se sentir emocionalmente inseguros. Quando eram jovens, muitos desses homens e mulheres aprenderam que não era seguro baixar a guarda e ser vulneráveis, porque quando baixavam a guarda e eram vulneráveis no passado, eram emocionalmente feridos, criticados ou mesmo punidos.

Por exemplo, homens e mulheres que estão sempre certos muitas vezes tiveram a experiência de compartilhar uma experiência com alguém e ver como as informações sobre essa experiência foram usadas contra eles depois. Outros homens e mulheres com esse problema foram envergonhados em pontos críticos durante seu desenvolvimento por “falhar”, ou levados a se sentir estúpidos ou mesmo patéticos, às vezes, por pais ou colegas na escola. Anos atrás, esses indivíduos (inconscientemente, inadvertidamente) começaram a construir um estilo de resposta defensiva “pit” para proteger seu ego de se sentir pequeno, insuficiente, defeituoso ou estúpido novamente.

Falta de reconocimiento, sentirse poco valorados: otro factor en la vida de un niño que da lugar a este rasgo de personalidad es no haberse sentido suficientemente elogiado y valorado en la infancia. Debido a que estos hombres y mujeres no fueron criados y valorados lo suficiente cuando eran niños y niñas, el desarrollo de su ego y su autoestima, sufrieron. Más tarde en la vida, estos hombres y mujeres aprendieron a compensar en exceso las dudas y los sentimientos de vergüenza por no ser lo suficientemente buenos al cambiar el guión. Exteriormente, aprendieron a actuar como si fueran fuertes, superiores e infalibles, incluso cuando la lógica les diría que no existe tal persona.

Crescer com um pai que sempre teve razão: em alguns casos, a pessoa que está sempre certa desenvolveu essa orientação com base na modelagem social. Especificamente, esses indivíduos podem ter crescido com um pai que também estava sempre certo. As crianças que têm um pai que nunca está errado e sempre certo muitas vezes se sentem irritadas e ressentidas, porque a perspectiva dos pais parece rígida e injusta, e muitas vezes trai a realidade ou a objetividade.

Essas crianças muitas vezes vivem com um sentimento subjacente de que são inferiores ao pai superior, que está sempre certo, e as crianças internalizam a sensação de que não são inerentemente boas o suficiente e tão valiosas quanto são. Como resultado, essas crianças muitas vezes passam pela infância sentindo-se ressentidas e irritadas por não serem “ouvidas” ou valorizadas, e por serem descartadas por aqueles que importam. Como você lida com esses sentimentos? Eles começam a operar com o mesmo traço de personalidade de que foram vítimas com o pai, agora agindo com os outros como se estivessem sempre agora.

Lo que significa este rasgo de personalidad para el diagnóstico

Para alguns homens e mulheres, a personalidade que nunca erra é parte de um problema maior: toda uma organização de personalidade que é distorcida de maneiras cruciais. Esses indivíduos podem ter o que os médicos chamam de transtorno de personalidade, e esse traço é mais comum entre as pessoas que têm o que é conhecido como transtornos de personalidade do Grupo B (transtornos de personalidade narcisistas, limítrofes e antissociais, especialmente), cada um dos quais é descrito na edição atual do Manual Estatístico de Transtornos Mentais (Associação Americana de Psiquiatria, 2013).

As personalidades do grupo B envolvem expectativas distorcidas dos outros, uma visão desordenada do eu e relacionamentos desordenados. Homens e mulheres que têm um transtorno de personalidade do Grupo B muitas vezes têm a necessidade de se sentir superior aos outros, o que muitas vezes requer descartar os pensamentos e sentimentos dos outros. O pensamento é assim: O que a realidade realmente importa quando meu ego está em risco? Eu protejo meu ego para me sentir grande e forte a todo custo. Para homens e mulheres que nunca estão errados, proteger seu ego frágil é seu objetivo número um.

No entanto, a personalidade não é o único fator subjacente à construção e manutenção desse traço. As pessoas que têm a necessidade de estar sempre certas podem ter esse problema em função de seu estilo cognitivo (pensamento). Especificamente, eles podem sofrer de um estilo cognitivo extremamente rígido, com ideias fixas. Homens e mulheres que nunca estão errados podem atender a alguns ou todos os critérios para o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, um distúrbio que inclui ideias e comportamentos rígidos e fixos.

Da mesma forma, homens e mulheres que estão no extremo altamente funcional do transtorno do espectro do autismo (o que os médicos historicamente chamaram de “transtorno de Asperger”) muitas vezes exibem pensamentos e comportamentos rígidos ou fixos. Quando tais indivíduos têm o pensamento de que estão certos em uma situação particular, eles têm grande dificuldade em “mudar a perspectiva” e ver a de outra pessoa na mesma situação.

Os transtornos acima são apenas um subconjunto dos possíveis distúrbios que podem coexistir com o traço de personalidade de sempre precisar estar certo. Se você está preocupado que seu cônjuge possa apresentar esse tipo de personalidade como um sintoma de um problema psicológico maior, a melhor prática é se reunir com um profissional de saúde mental para discutir a questão em profundidade. Embora esses profissionais só possam diagnosticar indivíduos que se avaliaram clinicamente, um profissional pode ouvir suas circunstâncias e compartilhar feedback para ajudá-lo a gerenciar essa dinâmica de relacionamento de forma mais eficaz.

Necessidades não atendidas na vida atual do indivíduo

Embora seja útil entender o que pode estar acontecendo clinicamente com seu cônjuge, também é útil refletir sobre quais fatores na vida atual de seu cônjuge podem estar exacerbando o problema (a necessidade de provar que você está sempre certo). Sigmund Freud, o neurologista revolucionário e fundador da psicanálise, acreditava que os principais problemas emocionais de uma pessoa surgem em uma das duas áreas da vida: a vida profissional ou a vida romântica. As pessoas que agem como se nunca estivessem erradas muitas vezes têm uma forte necessidade não atendida em sua vida pessoal, seja sua vida romântica, vida familiar ou vida social.

Uma necessidade não atendida de reconhecimento na vida profissional ou contribuição para o trabalho: Ter um senso de propósito e se sentir necessário é crucial para o bem-estar de uma pessoa. As pessoas têm uma necessidade urgente de sentir que a contribuição para o trabalho que realizam na vida é importante e valorizada pelas pessoas próximas a elas. Se o seu trabalho é formal, de um caixa a um CEO ou alguém que trabalha administrando uma casa ou babá, é crucial para o humor e a autoestima de uma pessoa sentir que a contribuição que ela faz é reconhecida e valorizada. Se a necessidade de reconhecimento na vida profissional ou contribuição para o trabalho não for atendida, a necessidade não atendida geralmente resultará em raiva, ressentimento, tristeza e até depressão.

Aqueles que têm uma necessidade não satisfeita de reconhecimento em suas vidas profissionais tornam-se defensivos. Eles supercompensam a necessidade não atendida esforçando-se mais para que todos próximos a eles reconheçam sua contribuição e seu valor geral. Em outras palavras, se alguém se sente subvalorizado e subestimado, entra em excesso psicológico para que todos vejam seu valor. Como homens e mulheres que nunca estão errados têm uma profunda necessidade de reconhecimento, eles dedicam grande parte de sua energia à construção de uma pessoa na qual eles se vêem como o oposto de alguém que é falho ou vulnerável. Eles começam a agir diante do mundo como se fossem uma figura de autoridade, alguém que tem um dom e é superior à maioria.

Uma necessidade não atendida de reconhecimento na vida pessoal: sentindo-se feliz o suficiente e sendo capaz de socializar de forma consistente e harmoniosa com os outros próximos a eles (cônjuges, parceiros, amigos íntimos, colegas de trabalho e chefes), as pessoas precisam atender às suas necessidades emocionais básicas de respeito e cuidado. Quando as pessoas se sentem despercebidas, subestimadas ou desrespeitadas por muito tempo, elas começam a se sentir amargas, irritadas e até deprimidas. Sem dúvida, alguém que age como se estivesse sempre certo não está atendendo às suas necessidades emocionais básicas de respeito e reconhecimento em suas vidas diárias.

Se uma pessoa não se sente valorizada o suficiente por aqueles mais próximos a ela em sua vida pessoal, essa pessoa se tornará defensiva e tomará características de personalidade e mecanismos de defesa que protegem seu ego de se sentir mal ou insuficiente. Esses indivíduos muitas vezes adotam a atitude “Eu nunca estou errado” como uma maneira de compensar os sentimentos que surgem neles, porque as pessoas cruciais em suas vidas pessoais atuais fazem com que eles se sintam invisíveis ou sem importância.

Por que sua abordagem não funciona

Apesar do esforço, essa abordagem mental não funciona. Essa orientação de personalidade “Eu estou sempre certo, eu nunca estou errado” não é autêntica ou baseada na realidade (porque é impossível para alguém ser um sobre-humano ou sempre certo), então a base desse sistema de crenças está errada e mal adaptada. Como resultado, homens e mulheres que agem como se nunca errassem falham em realmente alcançar seu objetivo de fazer com que os outros os respeitem e reconheçam. Em vez disso, esse estilo de personalidade rígida só causa conflito, fazendo com que os outros se ressintam ou os desprezem ainda mais. Infelizmente, o ciclo continua. A pessoa que nunca comete um erro torna-se ainda mais ativa porque está tentando exigir o respeito que acha que merece, mas ainda não está recebendo reconhecimento suficiente. Com o tempo, eles se tornam mais irritados e amargos, e ela se esforça ainda mais para provar seu valor e estar certa. A necessidade de alguém ser respeitado e valorizado é tão fundamental que as pessoas farão quase qualquer coisa para alcançá-lo, mesmo que isso signifique autossabotagem.

Como lidar quando seu cônjuge nunca comete um erro

Você já ouviu o conto sobre tentar apagar as listras de um tigre. Simplificando, tentar mudar as características de personalidade mais fundamentais do seu cônjuge ou parceiro é um esforço infrutífero. A necessidade psicológica de que esses indivíduos estejam sempre certos e nunca errados é tão forte e foi fabricada por tantos anos que o traço de personalidade é semelhante ao titânio; simplesmente não se move. O que pode render, no entanto, é como você, seu cônjuge ou parceiro, reage a isso. Como lidar com isso? Ele usa uma série de abordagens mentais.

Habla con un profesional de la salud mental para obtener algo de perspectiva.

Primeiro, a estratégia mais eficaz para lidar com um cônjuge que nunca dá errado é procurar um terapeuta de casais. Embora muitos homens e mulheres com esse traço de personalidade não queiram conversar com um terapeuta porque sua autoestima não é forte o suficiente para resistir a qualquer crítica construtiva ou feedback de um terapeuta, é sempre uma boa ideia, mesmo uma sessão, como uma opção. Se a terapia não é uma opção, a única outra opção (além de terminar o relacionamento, o que pode não ser necessário) é mudar a maneira como você reage ao seu traço de personalidade frustrante.

No tomes personalmente su personalidad defensiva y de siempre tener la razón.

Parece pessoal quando seu cônjuge age como se tivesse descido do céu para agraciá-lo com sua presença superior e sempre correta, mas definitivamente não é pessoal. Seu cônjuge é assim com qualquer pessoa com quem ele ou ela é muito próximo profissionalmente ou pessoalmente. Entenda que a necessidade do seu cônjuge de estar sempre certo não é um sinal de que ele ou ela pensa que eles são inerentemente inferiores a ele ou ela; Ele tem medo de ser desrespeitado ou não ser valorizado por alguém, um estranho, seu chefe, cônjuge, e é por isso que ele age da maneira que age. Embora eles ajam como alguém superior e poderoso, eles realmente sofrem de um ego um tanto frágil. É claro que as pessoas que se sentem bem consigo mesmas não precisam estar certas o tempo todo; aqueles que lutam com a insegurança e a baixa autoestima são os que insistem em ser as pessoas mais inteligentes e sábias da sala. Homens e mulheres que nunca cometem erros não podem realmente ser vulneráveis porque serem vulneráveis, de acordo com seu pensamento distorcido, acabaria machucando-os ou sendo usados contra eles.

Elige tus batallas.

As pessoas que nunca cometem erros precisam vencer e ser votadas como as “mais respeitadas” a todo custo. Esses homens e mulheres lutarão contra você nota por nota se você os desafiar, então quando a questão não for importante, deixe-os vencer. Quando ambos estiverem discutindo uma questão que é importante, deixe-a descansar por um dia ou dois e planeje uma abordagem medida e não emocional para o tópico. Mostrar a essas pessoas qualquer tipo de sentimento negativo, como raiva ou frustração, só vai inflamá-las mais. O arqui-inimigo desses indivíduos é a responsabilidade, então não desperdice sua energia tentando responsabilizá-los e pedindo justiça. Quando a necessidade desses indivíduos de estar certo é ativada, eles nunca reconhecerão nenhuma vulnerabilidade.

Certifique-se de ter uma longa lista de saídas para enfrentar a situação.

Você não é louco por esperar justiça e um reconhecimento mútuo da realidade em um relacionamento. Infelizmente, esses homens e mulheres não valorizam essas coisas. Não é realista se preocupar com esse traço de personalidade novamente, mas é realista garantir que você não perca a cabeça lidando com eles. Você pode lidar com isso e manter o relacionamento funcionando bem o suficiente, desde que você tenha saídas pró-sociais suficientes. Exemplos: conversar com um terapeuta, meditação, vários tipos de exercício físico, desabafar com amigos próximos, escrever em um diário, buscar orientação espiritual, etc.

Em resumo

Não leve a necessidade do seu cônjuge de estar sempre certo para o lado pessoal, mas também não se envolva emocionalmente demais quando a necessidade do seu cônjuge de estar certo for ativada. Em última análise, todos têm falhas, e é nosso próprio trabalho garantir que encontremos uma maneira de reagir às pessoas mais próximas a nós que nos faça sentir bem, conectados e apoiados.

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Como a Psicoanálise vê o amor?

O amor tem estado no centro da psicanálise desde a sua concepção. O que distingue a abordagem psicanalítica do amor da abordagem psicológica clássica é, como diz Bergmann, “a consciência da ligação entre o amor adulto e o amor na infância” (Bergmann, 1988: 668-669). A maioria das abordagens psicanalíticas contemporâneas são expansões das teorias do amor de Freud.

Freud desenvolveu duas teorias psicanalíticas do amor (Bergmann, 1988). Uma delas é a teoria de que o amor e a sexualidade são inicialmente combinados quando a “criança está chupando o peito de sua mãe. A descoberta do objeto de amor é, de fato, um refinamento” (Freud, 1905: 222). Esta fase também é conhecida como a “fase oral” do desenvolvimento psicossexual da criança (0-1 anos de idade). Esta fase é seguida pela fase anal (1-3 anos de idade) e a fase fálica ou edípica (3 a 6 anos). Durante a latência (6-12 anos de idade) a criança aprende a reprimir o componente sexual de seu amor por seus pais. Durante a adolescência (ou a fase genital; 12+ anos de idade), os impulsos sexuais ressurgem e, se os outros estágios tiverem sido resolvidos com sucesso, ele ou ela pode entrar em um relacionamento sexual amoroso com um parceiro. A capacidade do indivíduo de amar (também conhecido como “amor genital”) e se envolver em um relacionamento amoroso saudável depende de sua capacidade de recombinar a capacidade de amor terno com a sexualidade ressurgindo. Isso, no entanto, requer que o indivíduo tenha se separado totalmente dos pais. Caso contrário, o indivíduo experimentará o amado meramente como uma versão corrigida de um pai (Bergmann, 1988).

A segunda teoria de Freud seguiu sua descoberta do narcisismo. Nesta teoria posterior, a separação dos pais é necessária para que possamos experimentar o amor, mas não é suficiente. Nós nos apaixonamos por pessoas que são imagens espelhadas do nosso eu ideal. O amor completa nosso eu narcisista deficiente. Quando o amor é recíproco, a tensão entre si e o outro é eliminada, e o amante experimenta um alívio da liberdade da inveja das qualidades e habilidades da outra pessoa. Isso leva ao sentimento característico de recompensa na presença do amado, bem como a uma idealização do amado. Esta segunda teoria compartilha elementos centrais em comum com a teoria da auto-expansão de Aron & Aron (1986), que também prevê que nos apaixonamos por pessoas que nos complementam e que podem desencadear um sentimento de nosso próprio eu sendo expandido.

Abordagens psicanalíticas mais recentes do amor tornaram-se cada vez mais dessexualizadas (Green 1995), aproximando o campo da teoria do apego. As frases sexuais inerentes à teoria psicanalítica são agora pensadas principalmente como metáforas para a dinâmica entre o indivíduo e seus pais ou mais tarde um parceiro. Como a teoria do apego, a psicanálise moderna também prevê duas maneiras fundamentais de estar inseguramente ligado aos outros.

Uma polaridade fundamental na teoria psicanalítica é aquela entre unidade e agência, ou parentesco e autossuficiência. O indivíduo ansiosamente apegado procura preservar a unidade e prevenir a solidão e a alienação, enquanto a pessoa inevitavelmente apegada procura preservar o arbítrio, a individualidade e a autonomia pessoal. O amor saudável requer que se mantenha um equilíbrio saudável entre unidade e arbítrio, ou parentesco e autossuficiência.

No início dos estágios obsessivos dos relacionamentos amorosos em que o amor é mútuo, os amantes buscam um nível doentio de unidade e relacionamento. Somente quando o amor amadurece e os neuroquímicos e hormônios retornam ao normal, os amantes podem esperar recuperar um equilíbrio entre unidade e agência. Este, no entanto, é também o ponto em que os amantes podem ir longe demais na outra direção e procurar ser autossuficientes e expressar seu próprio arbítrio sem se preocupar com o outro.

Muitos confundem a mudança de hormônios e neuroquímicos que são naturais em relacionamentos amorosos saudáveis e duradouros com uma súbita ausência de amor. Se uma pessoa está acostumada com os sentimentos obsessivos de estar apaixonada e, de repente, não sente nada além de proximidade ocasional e atração sexual, ela é obrigada a pensar que algo está errado com o relacionamento. Uma reação natural a esse sentimento é buscar a auto-expansão em outro lugar, seja através de um novo amante, uma nova atividade auto-expansiva ou uma dedicação renovada ao trabalho. Esse tipo de comportamento é, de fato, previsível em indivíduos evitativos, que são mais propensos a nunca se apaixonar ou a experimentar apenas amor de baixa intensidade.

Quando o apego se torna muito inseguro, especialmente na infância, pode levar à psicopatologia (Widiger & Frances, 1985). Um estilo de apego ansioso na primeira infância é um preditor de transtornos de personalidade dramáticos, como transtorno de personalidade histriônico, limítrofe e dependente mais tarde na vida, enquanto um estilo de apego esquivo na primeira infância é um preditor de transtorno de personalidade esquizotípico, esquizoide, narcisista, antissocial e esquivo mais tarde na vida (West, et al. 1994; Blatt & Levy, 2003). Mas estar inseguramente ligado a um ou mais parceiros na idade adulta também pode dar origem a marcadores de patopsicologia. Ser abandonado por vários parceiros consecutivos pode empurrar um indivíduo para um estilo de apego mais inseguro, que, juntamente com as disposições genéticas, é um preditor de psicopatologia (West, et al. 1994).

Amantes firmemente ligados, que conseguem encontrar o equilíbrio certo entre parentesco e autossuficiência, têm a capacidade de estabelecer relacionamentos interpessoais maduros e mutuamente satisfatórios, dentro dos quais podem explorar novas atividades e desenvolver seu próprio senso de si mesmos. O amante firmemente ligado respeita a necessidade da outra pessoa de tempo sozinho, reservando tempo para se conectar com ele e ela, dando assim a ambas as partes a oportunidade de experimentar independência e vínculo.

Fontes:

Aron, A & Aron, EN. (1986). Love and the Expansion of Self: Understanding Attraction and Satisfaction, New York, NY, US: Hemisphere Publishing Corp/Harper & Row.

Bergmann, MS. (1988). “Freud’s Three Theories of Love in the Light of Later Developments,” J Am Psychoanal Assoc 36, 3: 653-672.

Freud, S. (1905). Three Essays on the Theory of Sexuality, Standard Edition 7, pp. 136-243.

Green, A.(1995). “Has Sexuality Anything to Do With Psychoanalysis?” International Journal of Psychoanalysis 76:871–883.

West, M, Rose, M., Sheldon-Keller, A. (1994). “Assessment of Patterns of Insecure Attachment in Adults and Application to Dependent and Schizoid Personality Disorders,” Journal of Personality Disorders 8(3): 249-256.

Widiger. T. A.. & Frances. A. (1985). “The DSM-III personality disorders: Perspectives from psychology,” Archives of General Psychiatry 42: 615-623.

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