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O que NÃO É coaching – Destruindo mitos parte 01

Faz uns anos, quando alguém dizia que era coach em alguma área, a maioria das pessoas ficava admirado, queriam saber de quê se tratava e na maioria das vezes, depois de ouvirem as respostas (corretas), elas começavam a admirar o coach e o coaching.

Me lembro bem quando em 2009, um colega de trabalho me falou que queria estudar coaching (inclusive ele pronunciou “coaching” de maneira equivocada no dia, achei engraçado, hehe). Era o começo de uma popularização do termo coach em todas as partes. Por um lado, isso foi muito bom, por outro, gerou o que chamo de “coacherização” do mercado. Eu até escrevi um artigo sobre isso, você pode ler depois de terminar esse aqui.

Com a “coacherização” do mercado, com vários terapeutas, religiosos e profissionais das mais diversas áreas querendo ser reconhecidos como coaches, o termo começou a ser banalizado. Entre os problemas que isso gerou, está a mancha na ocupação do coach realmente profissional, que agora é visto por muitos como um charlatão, que promete coisas absurdas por meio de técnicas de eficácia duvidosa.

Tem até sugestão de lei rolando por aí tentando criminalizar o coaching. Veja só o ponto em que o coaching chegou!

Pensando nisso, decidi escrever essa série de artigos em que vamos destruir mitos diversos. Nesse aqui, vamos falar sobre os mitos sobre o coaching e o que não é coaching. Vamos lá.

Cura para alguma patologia não é coaching

Qualquer que seja a doença, se você ver um suposto coach dizendo que em suas sessões ele vai curar alguma coisa, tenha a certeza de que esse serviço, sem importar a eficácia, NÃO É coaching. Um coaching não promete curas, o serviço é completamente outro.

Se você é um terapeuta, sem importar a abordagem terapêutica que utiliza e se intitula coach, saiba que em uma sessão de coaching não se cura nenhuma patologia. No momento em que você realizar qualquer ritual, preparação de alguma bebida, de alguma postura ou qualquer outra ação relacionada à sua terapia, você nesse momento não está oferecendo uma sessão de coaching de maneira alguma.

Claro, terapeutas podem sim, ser coaches, porém é necessário separar as atividades. Sua atividade como terapeuta é uma, como coach é outra completamente diferente. E se você não consegue imaginar como separar as coisas (a terapia do coaching), provavelmente você precisa se preparar mais para trabalhar como coaching.

Palestras motivacionais não são coaching

Muita gente imagina exatamente isso. Há muito conteúdo “anti-coaching” na internet que utiliza esse argumento. Dizem que os coaches são os que fazem palestras motivacionais e ficam incentivando seus clientes (não vou usar a palavra “coachee” aqui) a fazerem isso ou aquilo para terem sucesso na vida. Bom, o ponto é que estão bem equivocados!

Um coach de verdade não diz a seu coachee o que ele deve ou não fazer. No momento em que ele diz, ele deixa de atuar como coach, para ser mentor. Um processo de coaching usa ferramentas para que o próprio cliente, o coachee possa chegar às respostas, orientações e conclusões que precisa. O coach organiza as ideias de seu cliente, as coloca dentro de uma metodologia para que seu coachee possa conseguir os resultados desejados.

Então pare de chamar palestrante motivacional de coach! Mesmo que alguns até sejam TAMBÉM coaches, enquanto estiverem investindo em motivar as pessoas, ele não estará atuando como um coach. Simples assim.

Coaching não é nem é concorrente da Psicanálise nem da Psicologia

Bem, não vou dar muitos detalhes aqui, mas a abordagem psicanalítica é completamente diferente da abordagem do coaching. O Psicanalista analisa principalmente o inconsciente de seu paciente e analisa fatos e informações sobre a vida de seu paciente que podem dar a ele ferramentas para orientar a seu cliente a se autoconhecer e assim se recuperar. A abordagem psicanalítica é conhecida como “a cura pela palavra, ou fala”. Como comentamos, um coach orienta as ideias de seu coachee, fazendo com que ele mesmo possa atingir seus resultados. O coach não faz uma análise do consciente, inconsciente ou qualquer análise psíquica de seu coachee.

Já a abordagem da Psicologia trabalha bastante com o consciente da pessoa tratada. Um psicólogo efetivamente orienta a seus pacientes, depois de conversar com ele sobre seus problemas relacionados à mente. Infelizmente, muitos psicólogos, que inclusive atualmente são o tipo de profissionais mais críticos à pratica do coaching, são também os que pregam que um processo de coaching deve ser realizado UNICAMENTE por psicólogos.

Há um pensamento (equivocado) de que as técnicas usadas num processo de coaching seriam da Psicologia e portanto, quem as utilizar estará fazendo o exercício ilegal da profissão de Psicólogo, já que a profissão é regulamentada no Brasil e possui um conselho de Classe.

No entanto, quem estuda detidamente como funciona um processo de coaching de verdade sabe que o um coach não precisa ser um psicólogo, de maneira nenhuma. E há sim, psicólogos que são coaches!

Tanto o Coaching, a Psicanálise e a Psicologia cuidam das pessoas, porém de maneiras diferentes. São abordagens bem diferentes e tenho inclusive planejado escrever mais sobre esse assunto por aqui. Muito se fala sobre “apropriação cultural” quando uma pessoa ou um grupo assume elementos de outro, principalmente de uma forma a diminuir o valor original daqueles elementos. Bem, eu acredito que estamos diante de uma “apropriação profissional” ou uma tentativa dela, por parte de alguns psicólogos, que quem sabe se por medo de perderem espaço no mercado de trabalho, quem sabe por puro “recalque”(não o recalque do Freud, o recalque do funk brasileiro mesmo) que até mesmo mantém grupos em redes sociais para zombar de maneira indiscriminada, a todos os coaches, colocando os falsos coaches, os amadores, os charlatães, no mesmo balaio que os coaches de verdade, profissionais.

Como o bullying pode parecer divertido, principalmente quando não é você o atacado e ainda há um grupo grande de pessoas reforçando o pensamento de ataque, então esses grupos florescem livres por aí.

Você tem uma patologia mental? Procure um profissional da saúde mental. Se o que você quer é alcançar resultados melhores em algum aspecto de sua vida profissional ou até pessoal, um coach pode sim ser uma boa ideia. E um coach com ética, se perceber que o que você precisa é de tratamento, ele deverá indicar que você procure um psicoterapeuta. Inclusive, um processo de coaching pode funcionar perfeitamente bem se for combinado com sessões com um psicoterapeuta.

Coach profissional merece respeito! Vamos derrubar as baboseiras que são espalhadas, um pouquinho a cada dia! #respeiteocoaching

success text

“Tudo vai dar certo, só depende de você.” Mas que baboseira é essa?

Com certeza, você já ouviu algo parecido com o título deste artigo, não é mesmo? Esse “só depende de você” aparece muito em frases motivacionais, textos de redes sociais e até adesivos em caminhões. Mas até que ponto para que as coisas deem certo, dependem unicamente de você?

Vejamos.

Atualmente (na verdade, sempre), o controle que temos sobre as coisas que acontecem e que afetam nossa vida é muito relativo. Você pode decidir o que vai vestir hoje, o que gostaria de comer ou até as músicas que quer ouvir. Também pode escolher o que vai estudar, a que vai dar atenção e o que vai ignorar. Até aí tudo bem. É uma medida de controle, certo?

Mas essas escolhas pessoais são limitadas. Não temos o controle sobre as coisas que acontecem ao nosso redor. Não podemos saber o que pensa nosso vizinho. Nem o que o motorista de um carro que viaja na mesma rodovia que você.

Muitos palestrantes motivacionais dizem que as coisas que queremos, seja o que for, podem ser conseguidas se a pessoa “querer muito”. Ou que “só depende de você.”

Mas isso é muito relativo. Os nossos objetivos de vida precisam comtemplar que o nosso controle sobre a vida que levamos é relativo e limitado. Pense no seguinte: em uma viagem de carro, mesmo que o motorista seja experiente e cuidadoso, outro motorista pode não ter o mesmo cuidado e causar um acidente em que podemos estar envolvidos.

Mas espera, então não vale a pena acreditar em si?

Não me entenda mal! Claro que vale a pena acreditar em nós mesmos, sempre vale. Mas você deve saber que o que devemos contar é com a nossa parte nesse “trato” de fazer com que as coisas deem certo.

Quer trabalhar em certa ocupação? O que você está fazendo para conseguir se formar e trabalhar nela?

Quer ser promovido em seu trabalho? Como é a qualidade do serviço que você oferece? O que tem feito para merecer a promoção? Seja honesto.

Se você tem o preparo para conseguir atingir certo objetivo, realmente você tem que acreditar em você e no que você tem. Se ainda não tem, você precisa acreditar que pode conseguir o que precisa para atingir certos objetivos.

Mas sempre seja razoável. Pense na sua parte, no que você pode fazer para conseguir o que quer. E estude os fatores externos também. Veja se há outras pessoas envolvidas em seu objetivo. Se há detalhes que podem ser resolvidos apenas por essas outras pessoas.

Mesmo assim, você pode agir de modo a ajustar os fatores externos. Você pode influenciar o ambiente também. Sobre isso, irei escrever no futuro com mais detalhes. Aguarde!

Quer conversar comigo? Me mande um e-mail: marco@warpmedia.com.br

woman and man having a discussion while sitting on steps

O coach e a “coacherização” do mercado

Daqui a pouco, vou explicar esse neologismo que você vê no título deste artigo. Primeiro eu quero comentar que sempre que um termo ou mais, uma ocupação, uma profissão se transforma em algo popular, é comum que as pessoas todas queiram utilizar esse termo, afinal querem estar na moda.

O problema é a banalização que o termo sofre. Mas pior ainda, a banalização que uma carreira pode sofrer por causa dessa moda. Vou dar como exemplo a palavra “consultor”.

Faz alguns anos, se tornou muito popular a profissão de consultor. E com isso, todo mundo quis ser consultor. Já não havia mais vendedor de loja e sim “consultor de vendas”. Vendedora de cosméticos? Agora se tornou “consultora de maquiagem”. Até mesmo uma profissão firmemente estabelecida como a de corretor de imóveis pendeu para se “consultalizar”, com isso vimos pessoas que se intitulavam “consultores imobiliários” em lugar de corretores de imóveis.

Essa distorção provavelmente vai continuar acontecendo, sempre que uma palavra entrar na moda no mundo corporativo e as pessoas quiserem seguir essa moda.

E isso aconteceu e acontece em grande escala com a profissão do coach. Agora (já faz um tempo), parece que muita gente resolver se transformar em coach, mas não porque fez alguma especialização, estudou ferramentas e técnicas. E sim pela moda.

Dessa forma, terapeutas principalmente de terapias alternativas decidiram se transformar em coachs. O mesmo aconteceu com líderes religiosos de diversos ramos incluindo gurus de modo de vida alternativos.

Graças a isso e ao fato de que se ser coach no Brasil não é exigida uma formação nem é há uma regulamentação, se você sabe fazer pipas de papel e tem talento pra isso, pode de repente se transformar em um “coach de pipas” que ajuda as pessoas a criarem pipas “com um objetivo de subir na vida”. Ok, eu exagerei, mas não duvide também.

O enorme problema é que pessoas que utilizam de crenças que não tem qualquer fundamento científico têm afirmado que como “coaches” podem curar doenças, incluindo doenças mentais e até mesmo coisas mais relacionadas com práticas espirituais como “fazer com que a pessoa amada se aproxime de você” e coisas assim.

Pessoas que se dizem coaches têm afirmado serem capazes de curar por exemplo a depressão. Com suas técnicas alternativas, eles dizem que podem fazer com que uma pessoa deixe de tomar remédios psiquiátricos e se manter mentalmente saudável apenas com as técnicas que eles ensinam.

Como resultado disso, várias pessoas têm terminado esses processos de “coaching” piores de que quando começaram. Inclusive, alguns precisando de fazer tratamentos bem extensos por conta do dano causado pela metodologia do tal “coach”.

E isso tem revoltado parte das pessoas. Não apenas isso. No caso da banalização do uso da palavra consultor, isso não prejudicou tanto assim aos consultores de verdade (um pouco sim, na verdade). Mas no caso da banalização do uso da palavra “coach” ou a “cocherização” do mercado fez com que muita gente criasse uma espécie de “coachfobia”. Eles odeiam todo o tipo de coach, seja ele um bom ou mau profissional. Na cabeça dessas pessoas, todo coach é um charlatão, preparado para tomar seu dinheiro.

Existem grupos nas redes socias que se dedicam a “desmascarar” os coaches, na verdade, geralmente nesses grupos são postados textos e imagens que atacam diretamente a todos os coaches, memes zombando da profissão e casos em que um desses “coaches” terapeutas prejudicaram pessoas.

Pessoalmente, já vi afirmações desses tais profissionais afirmando coisas como:

  • Autismo pode ser tratado com vibrações positivas
  • Depressão é culpa da pessoa e ela pode resolver mudando seu “mind set”.
  • Só fica doente quem “vibra” na frequência da doença.

Coisas assim e até piores você encontra por aí. Isso tudo mancha a reputação de quem trabalha realmente de maneira profissional, usando metodologia que é comprovada e que não envolve crendices ou qualquer coisa de eficácia duvidosa.

E como esse tipo de mau profissional é cada vez mais comum, na cabeça das pessoas, todo coach é do mau. Elas não conseguem ver a diferença entre bons e maus profissionais.

Agora eu peço a você, que está lendo este texto, que faça o seguinte exercício: procure no Google pelo seguinte:

  • Médico pedófilo
  • Médico estuprador
  • Anestesista estuprador (que é um médico também)
  • Erro médico
  • médico emprego fantasma

Você com certeza encontrou várias notícias sobre isso não é mesmo? E isso faz com que você pense que os médicos são todos maus profissionais? Ou você acha que os médicos são importantes?

A mesma coisa acontece com os coaches. O grande ponto atualmente é conhecer quem é o profissional que você está pensando em contratar, qual ou quais métodos utiliza em seu processo de coaching, quais valores tem entre outras coisas.

Um processo de coaching funciona! Mas você precisa contratar o profissional correto. Igual você faria com um médico, advogado, dentista…

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Mentoring vs Coaching: as principais diferenças e benefícios

As Definições de Coaching e Mentoring

Mentoring: A Definição
Um mentor é alguém que compartilha seus conhecimentos, habilidades e/ou experiência, para ajudar o outro a se desenvolver e crescer.

Coaching: A Definição
Um coach é alguém que fornece orientação a um cliente em seus objetivos e o ajuda a atingir seu pleno potencial.

Agora, olhando para essas duas definições, nós o perdoaríamos por ainda não ter certeza sobre as principais diferenças entre mentoring e coaching. Uma das diferenças mais distintas é que o mentoring é diretivo, enquanto o coaching não é diretivo. O que isso significa na prática? Bem, nas reuniões de mentoria, é provável que seja o mentor falando mais, enquanto no coaching é provável que seja o coach fazendo perguntas e dando à pessoa que está treinando o espaço para refletir e falar mais. Em última análise, tanto o coaching quanto o mentoring visam ajudar as pessoas a chegarem onde desejam, aproveitando a experiência do coach ou mentor. Eles podem ser vistos evoluindo de diretivas (mentoria) para não diretivas (coaching) em um gráfico frequentemente usado para descrever as diferenças.

Como você pode ver, no lado da orientação e da orientação, trata-se de instruir e contar, enquanto que quando avançamos para uma fase de aprendizado não diretiva e mais focada em coaching, vemos mais reflexão e conscientização.

Diferenças entre Mentoring e Coaching

Abaixo estão algumas das principais diferenças entre mentoring e coaching, comparadas. Começaremos com as principais diferenças para a mentoria:

  • A mentoria geralmente é de longo prazo, com alguns relacionamentos de mentoria com duração de mais de 6 meses e, em vários casos, a mentoria pode durar anos ou até décadas. De fato, alguns mentores e mentorados famosos citam relacionamentos de mentoria ao longo da vida.
  • Nenhuma qualificação é necessária para o mentoring, o que significa que é fácil para as organizações iniciarem programas de mentoring rapidamente. Sim, o treinamento de mentoring é frequentemente recomendado, mas certamente não é obrigatório e, de fato, há muitas poucas qualificações de mentoring oferecidas, em comparação com as qualificações de coaching.
  • Como mencionado, o mentoring é muito mais diretivo. Trata-se do mentor compartilhando seus conhecimentos, experiências e habilidades, contando ao mentorado e orientando-o na direção.
  • Normalmente, o mentoring é menos estruturado do que o coaching e, embora seja recomendável ter uma agenda e metas de reunião de mentoring, caberá ao mentorado reunir isso, em comparação com o coaching que normalmente segue uma estrutura mais rigorosa.
  • Finalmente, a mentoria é principalmente orientada para o desenvolvimento e espera que o mentorado decida o que deseja alcançar e quais objetivos eles têm para seus relacionamentos de mentoria.

Agora, as principais diferenças para o coaching são:

  • O coaching geralmente é de curto prazo e pode ser tão curto quanto uma conversa rápida de 10 ou 15 minutos. Dito isto, alguns relacionamentos de coaching também podem ser de longo prazo.
  • Há treinamento em habilidades de coaching e muitas qualificações de coaching estão disponíveis, e quase sempre necessárias e certamente recomendadas, para ser um coach verdadeiramente eficaz.
  • Ao contrário do mentoring, o coaching não é diretivo, o que significa que se trata de fazer as perguntas certas, fornecer espaço, confiança e segurança para que o indivíduo que está sendo treinado considere como pode alcançar mais, alcançar seus objetivos e encontrar capacidades dentro de si.
  • Normalmente, o coaching é estruturado por gerentes de linha ou patrocinadores, de modo que as organizações geralmente patrocinam um indivíduo para ser treinado ou um gerente de linha envia um funcionário para ser treinado em determinadas habilidades.
  • O coaching é orientado para o desempenho e incentiva o indivíduo ou indivíduos que estão sendo treinados a desempenhar suas funções do dia a dia.

Então, como você pode ver, existem muitas diferenças importantes. Existem muitas habilidades necessárias e recomendadas para coaching e mentoring, que também exploraremos agora.

As habilidades necessárias para a mentoria

Para mentoring, embora as qualificações não sejam exigidas, existem muitas habilidades que são recomendadas para alguém ser um mentor eficaz. Aqui estão apenas alguns deles:

  • Um grande interesse em ajudar os outros é um fato, mas esperamos que você tenha isso – é um ponto-chave para começar ao orientar pessoas.
  • Experiência, conhecimento e insights em primeira mão na área em que você está fornecendo mentoria – porque a mentoria deve ser construída com base em conselhos e orientações sólidos e concretos.
  • A construção de relacionamentos e as habilidades interpessoais são cruciais para o mentoring – elas também são importantes para o coaching.
  • Compromisso de tempo dedicado a longo prazo, embora não seja potencialmente considerado uma ‘habilidade’, é importante porque se você iniciar uma jornada de mentoria com alguém, é vital vê-la até o fim.
  • Energia motivadora, encorajadora e inspiradora em todas as reuniões de mentoria.
  • Ajudar a identificar os objetivos do mentorado é crucial. Isso pode exigir alguma auto-reflexão do mentor, a fim de ajudar o mentorado e descobrir onde seus objetivos devem estar.

As Competências Necessárias para o Coaching

  • Um relacionamento de iguais onde o coach e o coachee tenham compreensão e respeito mútuos é fundamental.
  • A capacidade de maximizar recursos e inspirar, de forma semelhante à exigida de mentoring.
  • A capacidade de reconhecer os pontos fortes e desafiar o indivíduo que está sendo treinado, a fim de impulsioná-lo para frente.
  • A habilidade de enfrentar os problemas de frente e não insistir, ou permitir que o coachee, insista neles.
  • Capacidade de aumentar a conscientização e a responsabilidade tanto com o indivíduo que está sendo treinado, mas também em todo o escritório e no ambiente organizacional.
  • A habilidade de torná-lo real, o que significa encontrar o equilíbrio certo entre as habilidades interpessoais e as habilidades práticas para converter discussões em ações.

Portanto, existem apenas algumas habilidades cruciais de orientação e coaching. 

Os principais benefícios do Mentoring e Coaching

Tanto o mentoring quanto o coaching têm uma série de benefícios, que, quando conduzidos corretamente, podem beneficiar tanto o indivíduo que recebe o mentoring e o coaching, quanto o mentor ou coach e a organização também. Aqui estão alguns benefícios para mentoring e coaching:

  • Tanto o mentoring quanto o coaching são técnicas de aprendizado extremamente eficazes.
  • Tanto o mentoring quanto o coaching podem ser formais e informais, com mentoring muitas vezes visto de forma mais informal e coaching muitas vezes visto mais formalmente.
  • Ambos podem aumentar o engajamento e a retenção dos funcionários quando aplicados.
  • Tanto o mentoring quanto o coaching são fáceis de implementar em qualquer organização ou estrutura de negócios e cada vez mais vemos organizações executando ambos.
  • Tanto o mentoring quanto o coaching podem aumentar a confiança e as habilidades interpessoais da pessoa que fornece o mentoring ou coaching e da pessoa que o recebe.
  • E, finalmente, ambos podem melhorar drasticamente o desempenho individual.