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Como ter uma boa comunicação pode ajudar um casal a ser feliz?

A comunicação é um dos pilares fundamentais de qualquer relacionamento, seja ele amoroso ou não. Quando se trata de um casal, a comunicação assume um papel ainda mais crucial, pois é através dela que os parceiros podem entender um ao outro, compartilhar suas emoções e construir um vínculo mais forte e saudável.

Quando a comunicação é deficiente em um relacionamento, as consequências podem ser desastrosas. Os parceiros podem sentir que não estão sendo ouvidos ou compreendidos, podem se sentir sozinhos e isolados, e podem até mesmo começar a desenvolver ressentimentos um pelo outro. A falta de comunicação pode levar a brigas frequentes e até mesmo a separação.

Por outro lado, quando a comunicação é boa em um relacionamento, os parceiros se sentem mais conectados e unidos. Eles são capazes de compartilhar suas emoções, pensamentos e sentimentos de forma aberta e honesta, o que ajuda a construir uma base de confiança e compreensão. A comunicação eficaz também ajuda os parceiros a resolver conflitos de maneira saudável e a evitar mal-entendidos.

Então, como a boa comunicação pode ajudar um casal a ser mais feliz?

Primeiramente, ela permite que os parceiros se conheçam melhor. Quando a comunicação é aberta e honesta, os parceiros podem compartilhar seus pensamentos e sentimentos sem medo de julgamento ou retaliação. Isso permite que eles se conheçam melhor e entendam as necessidades um do outro. Conhecer as necessidades do outro pode ajudar a evitar conflitos desnecessários e garantir que ambos os parceiros se sintam satisfeitos em seu relacionamento.

A boa comunicação também ajuda os parceiros a construir um vínculo mais forte. Quando os parceiros se sentem ouvidos e compreendidos, eles são mais propensos a se sentir próximos e conectados. Além disso, quando os parceiros se comunicam de maneira eficaz, eles são mais propensos a se apoiarem emocionalmente. Isso é especialmente importante em momentos difíceis, como quando um dos parceiros está passando por uma crise pessoal ou profissional.

Outra forma pela qual a boa comunicação pode ajudar um casal a ser mais feliz é através da resolução de conflitos. Todos os casais enfrentam conflitos em algum momento, mas é como eles lidam com esses conflitos que determina a saúde do relacionamento. Quando a comunicação é eficaz, os parceiros são capazes de resolver conflitos de maneira saudável e construtiva. Eles podem compartilhar seus pontos de vista e encontrar uma solução que funcione para ambos.

Por fim, a boa comunicação também pode ajudar os parceiros a manter a chama do amor acesa. Quando os parceiros se comunicam de maneira aberta e honesta, eles são mais propensos a se sentir satisfeitos e felizes em seu relacionamento. Eles podem compartilhar seus desejos e necessidades um com o outro, o que pode levar a uma vida sexual mais satisfatória. Além disso, quando os parceiros se comunicam de maneira eficaz, eles são mais propensos a se sentir valorizados e apreciados, o que pode fortalecer ainda mais seu relacionamento.

Como um psicanalista pode ajudar casais

Um psicanalista é um profissional treinado para ajudar as pessoas a explorar e compreender suas emoções, pensamentos e comportamentos. Quando se trata de um casal, o psicanalista pode desempenhar um papel importante em ajudar os parceiros a se comunicarem melhor, resolverem conflitos e construírem um relacionamento mais saudável e feliz.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais um psicanalista pode ajudar um casal a ser mais feliz:

  1. Ajudando os parceiros a compreender suas emoções: O psicanalista pode ajudar os parceiros a identificar e compreender suas emoções, o que pode ajudá-los a se comunicarem de forma mais eficaz. Por exemplo, se um parceiro está se sentindo magoado ou ressentido, o psicanalista pode ajudá-lo a expressar esses sentimentos de uma maneira saudável e construtiva.
  2. Melhorando a comunicação: O psicanalista pode ajudar os parceiros a melhorar sua comunicação, ensinando técnicas eficazes de comunicação. Por exemplo, pode ajudá-los a aprender a ouvir ativamente e a expressar seus sentimentos de forma clara e objetiva.
  3. Resolvendo conflitos: O psicanalista pode ajudar os parceiros a resolver conflitos de forma saudável, ensinando-lhes técnicas de resolução de conflitos. Por exemplo, pode ajudá-los a aprender a comprometer e a encontrar soluções que funcionem para ambos.
  4. Construindo um vínculo mais forte: O psicanalista pode ajudar os parceiros a construir um vínculo mais forte, ajudando-os a se conectar emocionalmente. Isso pode envolver a exploração de seus medos e inseguranças, bem como a construção de uma maior confiança e intimidade.
  5. Explorando as raízes dos problemas: O psicanalista pode ajudar os parceiros a explorar as raízes dos problemas em seu relacionamento, o que pode ajudá-los a entender melhor suas dinâmicas e padrões de comportamento. Isso pode ajudá-los a evitar problemas futuros e a construir um relacionamento mais saudável e duradouro.
  6. Apoiando o crescimento individual: O psicanalista pode ajudar os parceiros a crescerem individualmente, o que pode, por sua vez, fortalecer seu relacionamento. Por exemplo, pode ajudá-los a identificar seus próprios padrões de comportamento e a trabalhar em questões pessoais que possam estar afetando seu relacionamento.

Em resumo, um psicanalista pode desempenhar um papel fundamental em ajudar um casal a se comunicar melhor, resolver conflitos, construir um vínculo mais forte e criar um relacionamento mais saudável e feliz. Se você e seu parceiro estão enfrentando desafios em seu relacionamento, pode ser útil procurar a ajuda de um psicanalista treinado para orientá-los em direção a um futuro mais feliz e satisfatório.

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A importância da psicanálise na atualidade: como a psicanálise pode ajudar as pessoas em tempos de crise e incerteza.

Em tempos de crise e incerteza, é comum que as pessoas se sintam perdidas e sem saber como lidar com as emoções que surgem. Ansiedade, medo, tristeza e raiva são apenas algumas das emoções que podem surgir nesses momentos. É nesse contexto que a psicanálise pode ser uma grande aliada, ajudando as pessoas a entender e lidar com essas emoções de uma forma mais saudável.

A psicanálise é uma abordagem terapêutica que surgiu no final do século XIX com Sigmund Freud. Desde então, ela vem sendo utilizada para ajudar as pessoas a entenderem as origens dos seus conflitos internos e a lidarem com eles de uma forma mais efetiva. O objetivo da psicanálise é ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes de si mesmas e a compreenderem seus sentimentos e pensamentos de uma forma mais profunda.

Na atualidade, em meio à pandemia da Covid-19, que ainda continua, mesmo de forma menos intensa, a psicanálise tem sido uma importante ferramenta para ajudar as pessoas a lidarem com as emoções que surgem em tempos de crise. A pandemia trouxe muitas mudanças e incertezas, o que pode ser muito difícil de lidar para muitas pessoas. O isolamento social, a perda de entes queridos, a preocupação com o futuro e o medo da contaminação são apenas algumas das questões que podem afetar a saúde mental das pessoas.

Nesse contexto, a psicanálise pode ajudar a compreender as emoções que surgem em meio a essas situações e a encontrar formas de lidar com elas. A terapia psicanalítica pode ajudar as pessoas a entenderem suas emoções e pensamentos mais profundamente, e a identificar padrões de comportamento que podem estar afetando sua saúde mental. A psicanálise pode ajudar as pessoas a lidarem com as emoções que surgem em momentos de crise de uma forma mais saudável, evitando que elas se tornem uma fonte de sofrimento prolongado.

Além disso, a psicanálise pode ajudar as pessoas a lidarem com as questões emocionais que surgem em outras áreas da vida, como nos relacionamentos amorosos, na família e no trabalho. A terapia psicanalítica pode ajudar a compreender as dinâmicas e os conflitos que surgem nesses contextos e a encontrar formas de lidar com eles de uma forma mais saudável.

A psicanálise pode ser uma importante aliada em tempos de crise e incerteza. Ela pode ajudar as pessoas a entenderem suas emoções e pensamentos de uma forma mais profunda, e a lidarem com eles de uma forma mais saudável. Se você está passando por um momento difícil ou simplesmente quer entender melhor suas emoções e pensamentos, a psicanálise pode ser uma opção valiosa para você.

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Bom humor: por que é importante?

De acordo com a psicanálise, o bom humor pode trazer uma série de benefícios para a saúde mental e emocional das pessoas. Ao contrário da tristeza, raiva ou medo, que podem causar estresse e desequilíbrio emocional, o humor positivo pode ajudar a aliviar a tensão e promover a sensação de bem-estar.

Um dos principais benefícios do bom humor é a capacidade de melhorar o humor geral e a atitude em relação à vida. Quando estamos de bom humor, somos mais propensos a ver o lado positivo das coisas e enfrentar as dificuldades de uma maneira mais otimista e eficaz. Isso, por sua vez, pode melhorar nossa capacidade de lidar com o estresse e nos adaptar a mudanças.

Além disso, o humor positivo também pode ajudar a melhorar a qualidade dos relacionamentos interpessoais. Quando estamos de bom humor, somos mais propensos a sermos mais simpáticos e compassivos com os outros, o que pode levar a relacionamentos mais saudáveis e duradouros.

Outro benefício do bom humor é sua capacidade de promover a criatividade e a inovação. Quando estamos em um estado de espírito descontraído e positivo, somos mais propensos a pensar de forma mais aberta e a explorar novas ideias e abordagens. Isso pode levar a soluções criativas e inovadoras para problemas.

Além disso, o humor positivo também pode ajudar a melhorar a saúde física. Estudos têm mostrado que o riso pode ajudar a reduzir a pressão arterial, melhorar a circulação sanguínea e estimular o sistema imunológico. Isso pode levar a uma redução no risco de doenças cardiovasculares, bem como a uma melhora geral na saúde e bem-estar.

A psicanálise reconhece os benefícios do bom humor para a saúde mental, emocional e física das pessoas. Seja por meio do riso, da brincadeira ou da busca de uma atitude mais positiva, investir em um estado de espírito descontraído e positivo pode trazer benefícios significativos para a vida diária.

5 Motivos para manter o bom humor

  1. Redução do estresse e da ansiedade: O bom humor ajuda a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, pois quando estamos de bom humor, tendemos a encarar as situações de uma forma mais positiva e alegre, diminuindo a carga emocional que as situações estressantes nos causam.
  2. Melhoria no relacionamento interpessoal: Quando estamos de bom humor, nos tornamos mais agradáveis e simpáticos, o que favorece as relações interpessoais. Além disso, a risada e o bom humor em geral ajudam a criar um ambiente mais leve e descontraído, o que ajuda a melhorar a convivência com outras pessoas.
  3. Estímulo à criatividade: O bom humor também estimula a criatividade, pois quando estamos de bom humor, nossa mente fica mais aberta e flexível, facilitando a busca por soluções criativas para os problemas.
  4. Fortalecimento da saúde mental e emocional: O bom humor ajuda a fortalecer a saúde mental e emocional, pois favorece a produção de hormônios como a endorfina, que ajudam a melhorar o bem-estar e o humor.
  5. Melhoria na saúde física: Além dos benefícios para a saúde mental e emocional, o bom humor também traz benefícios para a saúde física. A risada, por exemplo, ajuda a melhorar a circulação sanguínea, a reduzir a pressão arterial e a estimular o sistema imunológico, o que ajuda a prevenir doenças e a fortalecer o organismo como um todo.

O bom humor tem um papel importante na vida das pessoas, pois pode trazer benefícios significativos para a saúde mental, emocional e física. De acordo com a teoria psicanalítica, o bom humor é uma forma de defesa psicológica utilizada pelo ego para lidar com situações difíceis, ajudando a reduzir a ansiedade e o estresse.

Além disso, a psicanálise também destaca o papel do bom humor no relacionamento interpessoal, pois pode ajudar a melhorar a comunicação e a criar um ambiente mais harmonioso e saudável entre as pessoas. A risada e o humor em geral também são vistos como uma forma de expressão emocional que ajuda a liberar tensões e a promover a catarse emocional.

Por outro lado, excessos do bom humor, que podem levar a uma negação dos problemas e das emoções negativas, resultando em uma fuga da realidade e em um enfraquecimento do ego. Nesse sentido, é importante encontrar um equilíbrio saudável entre o bom humor e a capacidade de lidar com as emoções negativas de forma construtiva.

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As crianças já não querem brincar? Visão de um psicanalista.

“De todas as brincadeiras que eu gosto, a melhor é pular corda!” Assim diz parte de uma música do grupo musical Trem da Alegria, que fez muito sucesso nos anos 80 e 90.

Essa semana eu estava interagindo em uma rede social de um antigo membro desse grupo infantil que. A conversa era sobre como são as crianças da atualidade, em comparação com as crianças de gerações anteriores. E sim, sei que comparar gerações é algo que nem sempre é bom, mas dessa vez tive que fazer essa comparação.

A psicanálise enfatiza a importância do jogo simbólico na infância. Nesse tipo de brincadeira, a criança usa sua imaginação para criar um mundo imaginário, onde pode desempenhar diferentes papéis e situações. Essa atividade é fundamental para o desenvolvimento da criatividade, da empatia e da compreensão das emoções.

Melanie Klein (1926/1981) postulou que, ao brincar, a criança “fala e diz toda sorte de coisas que têm o valor de associações genuínas”, assim como um adulto produz associações para os elementos do seu sonho (Klein, 1926/1996, p. 159).

Ao brincar, as crianças experimentam e exploram o mundo ao seu redor, aprendendo novas habilidades e desenvolvendo a capacidade de resolver problemas. Além disso, a brincadeira oferece às crianças uma maneira segura de lidar com suas emoções e sentimentos, ajudando-as a desenvolver a autoestima e a confiança.

Outro aspecto importante da brincadeira é a sua função terapêutica. As crianças que enfrentam situações difíceis ou traumáticas muitas vezes encontram na brincadeira uma forma de expressar suas emoções e lidar com o estresse. O brincar pode ser visto como uma forma de terapia, ajudando as crianças a lidar com suas emoções de uma maneira segura e construtiva.

A psicanálise destaca a importância da brincadeira como um momento de conexão e vínculo entre pais e filhos. Ao brincar com seus filhos, os pais têm a oportunidade de se conectar emocionalmente com eles, reforçando os laços afetivos e a confiança mútua.

Além disso, a psicanálise enfatiza a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil. Através da brincadeira, as crianças aprendem novas habilidades, desenvolvem a autoestima e a criatividade, lidam com emoções difíceis e fortalecem os laços com seus pais e cuidadores. Por isso, é fundamental que os pais e educadores incentivem e valorizem a brincadeira como uma atividade essencial para a infância.

Crianças que não querem brinquedos, nem conseguem brincar

Um problema que vem crescendo atualmente é que muitas crianças já não querem brincar. Há pelo menos duas coisas que atrapalham bastante a infância de hoje:

  • Leis que PROÍBEM propagandas de brinquedos, que são produtos feitos precisamente para que as crianças BRINQUEM. Sob o pretexto idiota de que com essa lei, as crianças serão menos “consumistas”, se ignora que as crianças, assim como todas as outras pessoas, continuam tendo acesso à anúncios diversos e por isso, o consumismo delas ainda é incentivado, só que agora por outros produtos. (A Resolução nº 163 de 2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) reforça o CDC ao detalhar o conceito de abusividade de toda e qualquer e qualquer publicidade dirigida ao público infantil, com o intuito de persuadi-lo ao consumo de produtos e serviços. O Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016) determina a proteção da criança contra toda forma de violência e pressão consumista e a adoção de medidas que evitem a exposição precoce à comunicação mercadológica.)
  • Em Marketing, se fala em “produtos substitutos” que é quando há a opção de se substituir um produto por outro, que cobre uma função ou uso similar. Sem anúncios de brinquedos, atualmente as crianças querem celulares e tablets. Além disso, desejos praticamente oníricos como o ser astronautas quando crescerem estão, pouco a pouco, sendo substituídos por desejos de ser influenciadores digitais. O consumismo precoce, como tenta proteger a lei, ainda acontece e com força total. Só que agora, crianças querem consumir produtos feitos para adultos. Parabéns!
  • Segundo uma pesquisa realizada por um movimento chamado “Free the kids” indicou que muitas crianças, em vários países, saem de dentro de suas casas por menos tempo que presidiários. Isso mesmo! Leia a matéria clicando aqui. Isso acontece por causa do medo da violência e o excesso de compromissos que os pais atualmente têm colocado nas costas de seus filhos.

Comentando cada ponto mencionado acima, primeiro vou comentar sobre as leis que proíbem anúncios de brinquedos. Há muitas pessoas que apoiam essa iniciativa, pelos motivos que comentei acima. E eu concordo que há que se proteger as crianças. Fala-se muito de que as crianças são expostas a anúncios quando estão longe de seus pais. Mas, espera um pouco. Como assim? Supervisionar os filhos é trabalho dos pais. Eles devem saber o que fazem seus filhos e onde o fazem. É verdade que não dá para “censurar” um comercial na TV. E esse também é meu argumento: agora, sem anúncios de produtos para crianças, como brinquedos, as crianças continuam vendo comerciais sem nenhum filtro, na TV. Anúncios de produtos que não foram feitos para elas.

Lacan disse: “O desejo do homem é o desejo do outro.” Nós desejamos o que desejamos porque outras pessoas desejam também. E quando o objeto de desejo deixa de ser um brinquedo, para ser um celular por exemplo, nós vemos crianças “brincando” com os brinquedos errados.

Agora, quero comentar um pouco sobre o tempo de brincadeira das crianças. Hoje em dia, cada vez mais os pais querem que seus filhos sejam adultos super bem-preparados, com conhecimentos diversos em praticamente “tudo”. Aí, fazem com que seus filhos tenham compromissos de estudos diversos. Submetem seus filhos a um nível de stress bem parecido com o que um adulto tem em seu trabalho. Um stress que a criança não está preparada para lidar.

E graças à violência, muitos pais têm medo de deixar seus filhos saírem para brincar. Daí, acontece o que o movimento “Free the Kids” comenta. Presidiários passam mais tempo ao ar livre do que muitas crianças, essas que ficam enjauladas em suas casas, com quilos de tarefas para fazer e múltiplas atividades “formativas” que os pais querem que façam. Esses pais se esquecem que uma das melhores atividades formativas é o brincar.

Cuide da infância de seu filho

Se tiver filhos, cuide da infância deles. Valorize esse período, pois ele é único, só se é criança uma vez na vida. Esse período de inocência deve ser respeitado e valorizado.

Como é proibido anunciar brinquedos, dê a sua filha ou filho a oportunidade de conhecer brinquedos diferentes. Leve seus filhos à uma loja de brinquedos de vez em quando. Eles precisam saber que há coisas muito melhores para uma criança do que um celular. E sobre gastar dinheiro com isso, pense que você está investindo na formação do seu filho como um ser humano feliz.

Além disso, programe atividades ao ar livre, tanto em que você com mãe ou pai pode participar, como atividades que seus filhos podem fazer com outras crianças.

  • Muito mais importante do que aprender inglês é que sua criança brinque inocentemente.
  • Muito mais importante do que ter um celular é ter um brinquedo na mão de sua criança.
  • Muito mais interessante é sonhar em ser astronauta, super-herói ou qualquer outra coisa onírica, do que sonhar em ser YouTuber.
  • Muito mais importante é você passar tempo com sua criança do que terminar o relatório do trabalho.
  • Muito mais importante é você interagir com seu filho de maneira significativa, do que ele ficar dependente emocional da TV (ou streaming, internet etc.)

Se quiser alguém para conversar sobre isso, agende uma consulta, quero te escutar. CLIQUE AQUI para fazer isso.

Links de interesse:
Crianças têm menos tempo ao ar livre do que presidiários. (mundoemcores.com)

Para 87% dos pais brasileiros, crianças não brincam tanto quanto deveriam, aponta pesquisa | Bebe.com.br (abril.com.br)

INTRODUÇÃO (fslf.edu.br) (artigo sobre a importância dos brinquedos na educação)

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Você é uma pessoa ciumenta? Ciúmes sob a ótica da Psicanálise

“Eu quero levar, uma vida moderninha, deixar minha menininha sair sozinha. Mas eu me mordo de ciúmes.” Essa é uma letra dos anos 80 (da banda Ultraje a Rigor) que ilustra bem como o ciúme funciona. Neste artigo, vamos abordar um pouco sobre o ciúme, sob a visão da Psicanálise.

Mas primeiro, vamos falar sobre as diferenças entre ciúme e possessividade

Ciúme e possessividade

Com certeza, uma pessoa possessiva será ciumenta também. Mas o contrário nem sempre é verdadeiro. O sentimento possessivo é muito mais intenso.

Pessoas possessivas têm origens que podem variar de solidão a discriminação na infância. Eles podem ter uma baixa autoimagem; Em algumas ocasiões, pode até ser um traço genético que é herdado.

Desta forma, sob a ânsia da posse, o desejo de controlar pode ser escondido. Um controle que pode ser motivado pela baixa autoestima. Amando pouco uns aos outros, procuramos os outros para nos fazer felizes, ou seja, responsabilizamos o outro pela nossa felicidade. Portanto, em vez de amar livremente, nos apegamos à outra pessoa e a possessividade é desencadeada.

A possessividade não é apenas sobre dominar a outra parte, ela vai muito além. Pessoas possessivas passam a ver seus parceiros como suspeitos, quando na verdade eles não fizeram nada. Tudo aparece como uma reação em cadeia, onde a posse e dominação do outro é maior a cada dia. Um círculo vicioso que envenena o relacionamento e o fere mortalmente.

A pessoa possessiva vem espionar seu parceiro, verifica sua bagagem e procura sinais de infidelidade no casamento. Em suma, ele não deixa de desconfiar de seu parceiro e não permite que ele descanse em paz. Em casos extremos, você pode até mesmo seguir e espionar a outra pessoa no trabalho para saber se ela está tendo um caso.

O sentimento dela é que ela possui a outra pessoa. E ela, por não querer que essa pessoa de alguma forma seja “possuída” por outra pessoa, ela tenta proteger essa “posse”.

A pessoa possessiva geralmente demonstra essa atitude de maneira constante. Ela sempre vai querer “proteger” o que ela acredita possuir, seja como for.

O ciúme, por outro lado, pode ser episódico. Em uma festa, você viu sua namorada ou namorado conversando com alguém e você sentiu que a conversa poderia estar indo para um lado de certa forma, romântico. Isso fez você se sentir mal, pode ser inclusive que você tenha interrompido a conversa, cortando assim o que te fazia se sentir mal.

O ciúme é o primeiro passo para converter uma pessoa de ciumenta para possessiva.

O ciúme é uma emoção complexa que pode se manifestar de diversas maneiras, desde a suspeita de infidelidade até a inveja de uma pessoa próxima que aparenta estar mais feliz ou bem-sucedida. Na perspectiva da psicanálise, o ciúme está relacionado a questões profundas da personalidade e pode revelar traumas, desejos reprimidos e inseguranças.

O ciúme

De acordo com Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, o ciúme é uma resposta emocional normal que surge quando um indivíduo percebe que está em risco de perder algo valioso, como o amor de um parceiro. No entanto, o ciúme excessivo pode ser uma indicação de que a pessoa está sofrendo de ansiedade ou insegurança, e pode estar projetando seus próprios medos e traumas no relacionamento.

Freud também afirmou que o ciúme pode ser uma manifestação do complexo de Édipo, que é um conflito psicológico que ocorre na infância, quando a criança começa a se identificar com o sexo oposto e a sentir atração pelo pai ou mãe do mesmo sexo. Esse conflito pode se manifestar mais tarde na vida como ciúme, quando a pessoa projeta seus desejos inconscientes em um parceiro romântico.

Outra teoria psicanalítica sobre o ciúme é a de Melanie Klein, que acreditava que a emoção está relacionada ao medo de perder a fonte de amor e carinho que é representada pela mãe. Segundo Klein, o bebê experimenta ciúme quando percebe que a mãe está prestando atenção a outro objeto, e isso pode criar uma sensação de abandono que pode persistir na vida adulta.

Além disso, a psicanálise também vê o ciúme como uma defesa contra a ansiedade e a insegurança. Quando uma pessoa se sente insegura em relação a um relacionamento, ela pode projetar seus medos e traumas no parceiro, criando um ambiente de desconfiança e ciúme. Essa defesa pode ser uma maneira inconsciente de proteger-se contra a possibilidade de ser rejeitado ou abandonado.

No entanto, o ciúme excessivo pode ser prejudicial para os relacionamentos e para a saúde mental da pessoa. Quando a emoção é expressa de maneira agressiva ou controladora, pode levar a conflitos e ressentimentos que podem destruir a relação, principalmente quando o ciúme vira uma obsessão e a pessoa se torna possessiva. Além disso, o ciúme pode causar ansiedade e estresse que podem levar a problemas de saúde mental, como depressão e transtornos de ansiedade.

Por isso, a psicanálise sugere que é importante compreender as causas do ciúme e trabalhar para superar as inseguranças e traumas que podem estar por trás dessa emoção. Isso pode envolver a busca de ajuda profissional, como terapia psicanalítica, para explorar essas questões em um ambiente seguro e confidencial.

Além disso, é importante desenvolver habilidades de comunicação saudáveis ​​e aprender a confiar no parceiro. A comunicação aberta e honesta pode ajudar a resolver conflitos e criar um ambiente de confiança, enquanto a confiança pode ajudar a aliviar os medos e inseguranças que podem levar ao ciúme.

Outra abordagem sugerida pela psicanálise é a de trabalhar com a própria identidade e autoestima. Quando uma pessoa tem uma boa autoestima e um senso de identidade forte, é menos provável que se sinta ameaçada por outras pessoas ou pelo sucesso dos outros. Trabalhar em sua própria autoimagem e autoconceito pode ajudar a diminuir a necessidade de comparar-se com os outros e a invejar suas conquistas.

É importante lembrar que o ciúme não é uma emoção inerentemente ruim, mas sim uma resposta emocional normal a certas situações. No entanto, quando o ciúme se torna excessivo e prejudica os relacionamentos e a saúde mental da pessoa, é importante buscar ajuda e trabalhar para superar as causas subjacentes.

A perspectiva da psicanálise sobre o ciúme destaca a importância de entender as raízes profundas dessa emoção e trabalhar para superar as inseguranças e traumas que podem estar por trás dela. Isso pode envolver a busca de ajuda profissional, o desenvolvimento de habilidades de comunicação saudáveis ​​e a construção de uma autoimagem e autoestima positivas. Ao fazer isso, é possível criar relacionamentos mais saudáveis ​​e gratificantes e promover a saúde mental e emocional.

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Exibicionista – Como a Psicanálise vê o exibicionismo?

O exibicionismo é um comportamento em que uma pessoa busca atenção e reconhecimento ao expor seu corpo, habilidades ou características pessoais de forma exagerada ou inadequada. Embora possa ser um comportamento comum em algumas situações, quando se torna persistente e prejudica a vida do indivíduo ou de outras pessoas, é considerado um transtorno. A psicanálise é uma abordagem terapêutica que pode ajudar as pessoas exibicionistas a entender e lidar com seus comportamentos. O exibicionismo é geralmente identificado como um tipo de perversão.

De acordo com a teoria psicanalítica, o exibicionismo pode surgir na infância, especialmente na fase fálica (leia este artigo para saber mais)

O exibicionismo também pode estar relacionado a questões de identidade e autoestima. Alguns indivíduos podem buscar atenção e reconhecimento através do exibicionismo porque sentem que não são valorizados ou respeitados de outra forma.

O tratamento do exibicionismo na psicanálise geralmente envolve uma análise profunda das emoções e motivações do indivíduo. O objetivo é ajudar a pessoa a entender as raízes de seu comportamento exibicionista e a desenvolver estratégias mais saudáveis ​​para lidar com suas emoções e necessidades sociais. Isso pode incluir a aprendizagem de habilidades de comunicação mais eficazes, o desenvolvimento de uma autoimagem mais positiva e a exploração de outras formas de expressão criativa.

Antes de abordar melhor a questão do tratamento, é importante entender as causas do exibicionismo. Na psicanálise, o exibicionismo é considerado um tipo de defesa contra a ansiedade e insegurança emocional. Os indivíduos que apresentam esse comportamento muitas vezes têm problemas de autoestima e necessitam de atenção e validação dos outros para se sentirem bem consigo mesmos. Além disso, o exibicionismo pode estar relacionado a questões de identidade e autoimagem. Alguns indivíduos podem buscar atenção e reconhecimento através do exibicionismo porque sentem que não são valorizados ou respeitados de outra forma.

A psicanálise é uma abordagem terapêutica que busca entender o funcionamento mental do indivíduo através da análise de sua história de vida, seus relacionamentos e experiências emocionais. Na terapia psicanalítica, o terapeuta ajuda o paciente a entender suas emoções e comportamentos, identificando padrões inconscientes que podem estar afetando sua vida.

O que causou o comportamento exibicionista? Foi uma situação de infância? É uma manifestação narcisista? Somente sessões de análise podem identificar isso.

No tratamento de pessoas exibicionistas, a psicanálise tem como objetivo ajudar o paciente a entender as raízes de seu comportamento exibicionista e a desenvolver estratégias mais saudáveis ​​para lidar com suas emoções e necessidades sociais. Isso pode incluir a aprendizagem de habilidades de comunicação mais eficazes, o desenvolvimento de uma autoimagem mais positiva e a exploração de outras formas de expressão criativa.

Uma das técnicas usadas na psicanálise para tratar pessoas exibicionistas é a interpretação dos sonhos. Os sonhos são uma expressão da vida mental inconsciente do indivíduo e podem ajudar a identificar padrões de pensamento e comportamento que não estão conscientes. O terapeuta pode ajudar o paciente a interpretar seus sonhos, identificando símbolos e temas que possam estar relacionados ao seu comportamento exibicionista.

Outra técnica utilizada na psicanálise é a associação livre. Nesta técnica, o paciente é encorajado a falar livremente sobre seus pensamentos e sentimentos sem censura ou julgamento. O objetivo é ajudar o paciente a acessar pensamentos e emoções que podem estar ocultos em seu inconsciente e que possam estar relacionados ao seu comportamento exibicionista.

Além disso, o terapeuta pode ajudar o paciente a explorar suas experiências emocionais passadas e suas relações familiares para entender como esses fatores podem estar afetando seu comportamento atual. O paciente pode ser encorajado a falar sobre suas experiências de infância e sobre seus relacionamentos familiares para ajudar a identificar padrões de comportamento que possam estar afetando.

A origem o exibicionismo de um analisando pode variar bastante.

Importante mencionar que a troca de fotos entre casais não necessariamente é uma manifestação do exibicionismo.

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Como a Psicanálise pode fazer a diferença em sua vida?

A psicanálise é uma abordagem terapêutica que foi desenvolvida por Sigmund Freud no final do século XIX e início do século XX. A abordagem tem como objetivo ajudar as pessoas a compreenderem e superarem seus problemas emocionais, por meio da análise de seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Embora a psicanálise tenha sido criticada por muitos como sendo pouco científica e não comprovada, ela ainda é uma das terapias mais populares e bem-sucedidas para muitos problemas emocionais. Neste artigo, discutiremos como a psicanálise pode melhorar a vida das pessoas e como ela funciona.

A psicanálise é uma terapia que se concentra em ajudar as pessoas a entenderem a si mesmas melhor. Ela se baseia na ideia de que nossas experiências de vida, especialmente aquelas que ocorrem na infância, moldam nossa personalidade e nossos padrões de comportamento. Ao entendermos melhor essas experiências e padrões, podemos identificar e superar nossos problemas emocionais.

Uma das principais ferramentas da psicanálise é a análise dos sonhos. Freud acreditava que os sonhos eram uma maneira pela qual o inconsciente se expressava, e que a análise dos sonhos poderia ajudar as pessoas a entenderem seus desejos e medos ocultos. Durante a terapia, o paciente é encorajado a falar livremente sobre seus sonhos e pensamentos, enquanto o terapeuta o ajuda a identificar os padrões e significados subjacentes.

Outra ferramenta importante da psicanálise é a livre associação. Durante a sessão de terapia, o paciente é encorajado a falar livremente sobre qualquer pensamento ou sentimento que lhe venha à mente, sem censura ou julgamento. Isso pode ajudar o paciente a identificar padrões de pensamento e comportamento que podem estar causando seus problemas emocionais.

Uma das principais vantagens da psicanálise é que ela pode ajudar as pessoas a entenderem e superarem problemas emocionais profundos e complexos. Muitas vezes, as pessoas têm problemas emocionais que não são facilmente identificáveis ​​ou explicáveis, mas que ainda afetam significativamente suas vidas. A psicanálise pode ajudar essas pessoas a entenderem as raízes desses problemas e a encontrar maneiras de superá-los.

Além disso, a psicanálise pode ajudar as pessoas a melhorarem seus relacionamentos interpessoais. Ao entender melhor suas próprias emoções e comportamentos, as pessoas podem se tornar mais conscientes de como suas ações afetam os outros. Isso pode ajudar a melhorar a comunicação, a resolução de conflitos e a construção de relacionamentos mais saudáveis.

Outra vantagem da psicanálise é que ela pode ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes de seus próprios processos mentais. Muitas vezes, as pessoas têm padrões de pensamento que não são saudáveis ​​ou adaptativos, mas que são difíceis de mudar porque estão profundamente enraizados. A psicanálise pode ajudar as pessoas a identificar esses padrões de pensamento e a encontrar maneiras de mudá-los.

Embora a psicanálise tenha sido criticada por muitos como sendo pouco científica e não comprovada, ela ainda é uma abordagem terapêutica amplamente utilizada em todo o mundo. Na verdade, muitos estudos têm demonstrado a eficácia da psicanálise em tratar uma ampla gama de problemas emocionais, incluindo depressão, ansiedade, transtornos alimentares e vícios.

Um estudo publicado em 2013 na revista The Lancet comparou a eficácia da psicanálise com a terapia cognitivo-comportamental (TCC) no tratamento de depressão. O estudo envolveu mais de 400 pacientes e descobriu que ambos os tratamentos eram igualmente eficazes na redução dos sintomas de depressão. No entanto, a psicanálise mostrou-se mais eficaz na prevenção da recaída a longo prazo.

Outro estudo publicado em 2016 na revista Frontiers in Psychology examinou a eficácia da psicanálise no tratamento de transtornos alimentares. O estudo envolveu 35 pacientes e descobriu que a psicanálise foi eficaz na redução dos sintomas de transtornos alimentares, incluindo restrição alimentar, preocupações com o peso e autoestima.

Esses estudos e muitos outros sugerem que a psicanálise pode ser uma abordagem eficaz para tratar uma ampla gama de problemas emocionais. No entanto, é importante notar que a psicanálise não é para todos. A terapia pode ser intensa e exigente, e algumas pessoas podem preferir abordagens terapêuticas mais diretas e orientadas para soluções, como a terapia cognitivo-comportamental.

Ainda assim, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço na psicanálise, os benefícios podem ser significativos. A terapia pode ajudar as pessoas a compreenderem a si mesmas melhor, a superarem problemas emocionais profundos e a melhorarem seus relacionamentos interpessoais. Ela pode ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes de seus próprios processos mentais e a encontrar maneiras de mudar padrões de pensamento não saudáveis.

Além disso, a psicanálise pode ajudar as pessoas a desenvolverem um senso mais profundo de autoconsciência e autoaceitação. Ao entenderem melhor suas próprias emoções e comportamentos, as pessoas podem se tornar mais compassivas consigo mesmas e com os outros. Isso pode ajudar a reduzir a autocrítica e a aumentar a autoestima.

Em resumo, a psicanálise pode ser uma abordagem terapêutica valiosa para aqueles que estão lutando com problemas emocionais profundos e complexos. A terapia pode ajudar as pessoas a entenderem a si mesmas melhor, a superarem padrões de pensamento e comportamento não saudáveis ​​e a melhorarem seus relacionamentos interpessoais. Embora a psicanálise possa não ser para todos, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, os benefícios podem ser significativos.

A psicanálise é uma abordagem terapêutica que pode fazer a diferença na vida de uma pessoa de várias maneiras.

Dez maneiras pelas quais a psicanálise pode ser mudar sua vida:

  1. Autoconhecimento: A psicanálise pode ajudar as pessoas a entenderem a si mesmas melhor. Ela pode ajudar as pessoas a compreenderem seus próprios pensamentos, emoções e comportamentos, bem como as raízes de seus problemas emocionais.
  2. Identificação de padrões: A psicanálise pode ajudar as pessoas a identificarem padrões de pensamento e comportamento que podem estar contribuindo para seus problemas emocionais. Ao entenderem esses padrões, as pessoas podem trabalhar para mudá-los.
  3. Resolução de conflitos: A psicanálise pode ajudar as pessoas a resolverem conflitos internos que podem estar causando ansiedade, depressão ou outros problemas emocionais.
  4. Melhoria dos relacionamentos: A psicanálise pode ajudar as pessoas a melhorarem seus relacionamentos interpessoais. Ela pode ajudar as pessoas a entenderem melhor as dinâmicas de seus relacionamentos e a desenvolverem habilidades de comunicação mais eficazes.
  5. Superar traumas: A psicanálise pode ajudar as pessoas a superarem traumas do passado. Ela pode ajudar as pessoas a entenderem melhor como esses traumas afetam seu comportamento e emoções atuais e a encontrar maneiras de lidar com eles.
  6. Desenvolvimento pessoal: A psicanálise pode ajudar as pessoas a se desenvolverem pessoalmente. Ela pode ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes de seus próprios processos mentais e a encontrar maneiras de mudar padrões de pensamento e comportamento que não são saudáveis.
  7. Redução de sintomas: A psicanálise pode ajudar as pessoas a reduzirem os sintomas de problemas emocionais, como depressão e ansiedade. Ao compreenderem melhor as raízes desses problemas, as pessoas podem encontrar maneiras de lidar com eles mais eficazmente.
  8. Fortalecimento da autoestima: A psicanálise pode ajudar as pessoas a desenvolverem um senso mais profundo de autoconsciência e autoaceitação. Isso pode ajudar a reduzir a autocrítica e a aumentar a autoestima.
  9. Prevenção de recaídas: A psicanálise pode ajudar as pessoas a prevenir recaídas de problemas emocionais. Ao compreenderem melhor as raízes desses problemas, as pessoas podem encontrar maneiras de lidar com eles mais eficazmente e evitar que eles retornem no futuro.
  10. Melhoria da qualidade de vida: A psicanálise pode ajudar as pessoas a melhorarem sua qualidade de vida de várias maneiras. Ela pode ajudar as pessoas a se tornarem mais felizes, mais saudáveis ​​emocionalmente e mais satisfeitas com suas vidas em geral.

Essas são apenas algumas maneiras pelas quais a psicanálise pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. É importante notar que os resultados da psicanálise podem variar de pessoa para pessoa e que a terapia pode ser um processo longo e desafiador.

No entanto, muitas pessoas acham que a psicanálise é uma abordagem terapêutica eficaz e gratificante que pode trazer mudanças duradouras em suas vidas.

Além disso, a psicanálise pode ser benéfica não apenas para indivíduos, mas também para casais e famílias. A terapia de casal e terapia familiar são abordagens baseadas na psicanálise que podem ajudar as pessoas a melhorarem seus relacionamentos interpessoais e a resolverem conflitos.

Por fim, a psicanálise também pode ser útil para profissionais de saúde mental que desejam aprimorar suas habilidades terapêuticas. A psicanálise pode ajudar os profissionais a entenderem melhor as raízes dos problemas emocionais de seus pacientes e a desenvolverem abordagens terapêuticas mais eficazes.

Em resumo, a psicanálise é uma abordagem terapêutica valiosa que pode fazer a diferença na vida de uma pessoa de várias maneiras. Ela pode ajudar as pessoas a entenderem melhor a si mesmas, a resolverem conflitos internos, a melhorarem seus relacionamentos interpessoais e a encontrarem maneiras de lidar com problemas emocionais de maneira mais eficaz. Embora a terapia possa levar tempo e esforço, muitas pessoas acham que os benefícios da psicanálise valem a pena. Se você está enfrentando problemas emocionais, considere buscar um terapeuta treinado em psicanálise para ajudá-lo a encontrar maneiras de lidar com seus desafios. Lembre-se de que a terapia é um processo pessoal e pode não ser para todos. No entanto, se você está disposto a investir tempo e esforço em sua saúde mental, a psicanálise pode ser uma abordagem terapêutica valiosa que pode ajudá-lo a melhorar sua vida em vários aspectos.

Além disso, a psicanálise pode ser particularmente útil para pessoas que estão interessadas em entender melhor sua mente e seu comportamento. A psicanálise pode ajudar as pessoas a explorarem seus pensamentos e emoções de maneira mais profunda e a entenderem melhor como esses fatores afetam seu comportamento e sua vida em geral. Isso pode ser especialmente benéfico para pessoas que estão interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

Por fim, é importante lembrar que a psicanálise não é a única abordagem terapêutica disponível para lidar com problemas emocionais. Existem muitas outras abordagens terapêuticas eficazes, como terapia cognitivo-comportamental, terapia de grupo e terapia comportamental. É importante encontrar a abordagem terapêutica que melhor atenda às suas necessidades pessoais e às suas circunstâncias únicas.

Em conclusão, a psicanálise é uma abordagem terapêutica que pode fazer a diferença na vida de uma pessoa de várias maneiras. Ela pode ajudar as pessoas a entenderem melhor a si mesmas, a resolverem conflitos internos, a melhorarem seus relacionamentos interpessoais e a encontrarem maneiras de lidar com problemas emocionais de maneira mais eficaz. Embora a terapia possa levar tempo e esforço, muitas pessoas acham que os benefícios da psicanálise valem a pena. Se você está enfrentando problemas emocionais, considere buscar um terapeuta treinado em psicanálise para ajudá-lo a encontrar maneiras de lidar com seus desafios.

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person making clay figures

Como a psicanálise trata o autismo?

A psicanálise é uma corrente teórica e clínica da psicologia que se concentra na compreensão profunda dos processos mentais inconscientes e sua influência nas emoções, pensamentos e comportamentos de uma pessoa. Embora a psicanálise não seja a única abordagem para o tratamento do autismo, alguns psicanalistas utilizam seus conceitos e técnicas para trabalhar com indivíduos autistas.

Na psicanálise, o autismo é visto como uma condição em que o indivíduo tem dificuldades para estabelecer relações sociais e emocionais saudáveis com outras pessoas. Isso pode ser causado por diferentes fatores, como a falta de vínculo seguro com a figura materna durante os primeiros anos de vida, o que resulta em dificuldades para estabelecer relações saudáveis com outras pessoas mais tarde na vida.

A abordagem psicanalítica para o tratamento do autismo geralmente envolve a criação de uma relação terapêutica segura e confiável com o indivíduo autista, a fim de ajudá-lo a compreender e expressar suas emoções e pensamentos inconscientes. O terapeuta pode trabalhar com o indivíduo para ajudá-lo a desenvolver habilidades sociais e emocionais, aumentar sua autoconfiança e autoestima, e melhorar sua capacidade de estabelecer relações saudáveis com outras pessoas.

No entanto, é importante destacar que a abordagem psicanalítica para o tratamento do autismo pode não ser adequada para todas as pessoas autistas e pode não ser a abordagem mais eficaz para todas as situações. Além disso, é importante que as pessoas autistas sejam avaliadas e tratadas por profissionais qualificados, como psicólogos clínicos ou médicos, que tenham experiência no tratamento do autismo.

5 maneiras em que um psicanalista pode cuidar de um autista

Aqui estão cinco maneiras pelas quais um psicanalista pode ajudar uma pessoa autista:

  1. Desenvolvimento de relação terapêutica segura: O psicanalista pode trabalhar com a pessoa autista para desenvolver uma relação terapêutica segura e confiável, o que pode ajudá-la a se sentir mais à vontade para compartilhar seus pensamentos e emoções.
  2. Compreensão de pensamentos e emoções inconscientes: A psicanálise se concentra na compreensão dos pensamentos e emoções inconscientes, e o psicanalista pode ajudar a pessoa autista a compreender e expressar esses pensamentos e emoções.
  3. Desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais: O psicanalista pode trabalhar com a pessoa autista para desenvolver habilidades sociais e emocionais, o que pode ajudá-la a estabelecer relações saudáveis com outras pessoas.
  4. Aumento da autoconfiança e autoestima: O trabalho terapêutico com o psicanalista pode ajudar a pessoa autista a aumentar sua autoconfiança e autoestima, o que pode melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.
  5. Melhora do funcionamento geral: O trabalho terapêutico com o psicanalista pode ajudar a pessoa autista a melhorar seu funcionamento geral, incluindo a resolução de problemas, aumento da adaptabilidade e melhora da saúde mental e emocional.

É importante destacar que o tratamento do autismo é complexo e pode envolver uma combinação de abordagens, incluindo a psicanálise. Além disso, é importante que as pessoas autistas sejam avaliadas e tratadas por profissionais qualificados, como psicólogos clínicos ou médicos, que tenham experiência no tratamento do autismo.

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a man and a woman praying together

Por que é tão difícil lidar com pessoas narcisistas?

Quando um narcisista pede que você “perdoe e esqueça”, eles geralmente esperam perdão pelo dano que ainda pode estar sendo feito em tempo real. Do ponto de vista deles, o problema é você perceber sua falta de vontade de parar – não sua insistência e recusa reais. Eles realmente acreditam que seria mais fácil e justo para você se ajustar os maus-tratos deles, do que para eles simplesmente pararem de maltratá-lo.

O sentimento de se sentir sempre com a razão é uma característica do transtorno de personalidade narcisista. Isso explica por que muitos narcisistas percebem erroneamente as consequências como mais duras do que o comportamento cruel, desonesto e egocêntrico que justificou tais repercussões em primeiro lugar. Os narcisistas se vêem como merecedores de tratamento especial em todas as circunstâncias, mesmo que tenham destruído a saúde física, a autoestima, as redes de apoio e a capacidade de construir relacionamentos com indivíduos confiáveis de uma vítima.

Lil Artsy/Pexels

O melhor pedido de desculpas é a mudança de comportamento – isso é senso comum para a maioria das pessoas. No entanto, os narcisistas muitas vezes preferem que as vítimas adotem a negação. Eles parecem incapazes de imaginar que suas vítimas desejam que o esquecimento seja possível; mas o trauma infligido a eles foi tão profundo que agora é algo com que eles devem lidar. E, embora pareça contra-intuitivo, às vezes o melhor enfrentamento não é a repressão, mas sim o processamento aberto do trauma com um sistema de apoio que não exigirá dissociação do passado ou do presente. Às vezes, a cura parece rejeitar a amnésia tóxica.

Pode-se imaginar que evidências concretas ajudariam um narcisista a entender a magnitude de seu dano, mas mesmo diante de provas, muitos apenas se voltarão para o controle da narrativa por meio de se fazerem de vítimas ou até mesmo de tentarem mostrar que quem está mal é você.

Eles podem, por exemplo, dizer aos outros que você começou um conflito que realmente começou com eles atacando você, ou que você foi intransigente, mesmo que você nunca tenha pedido nada mais do que respeito básico e permanecido paciente quando ainda tinha esperança de que eles mudassem. Qualquer auto-respeito de você pode intensificar essa reação. Quanto mais empoderado você parece, quanto mais eles temem a exposição, mais energia eles investem em distorcer fatos e mais tempo eles gastam garantindo que a narrativa deles abafe a sua.

Acima das consequências e irrepreensíveis

A auto-ilusão de um narcisista de que eles são os árbitros auto-nomeados da verdade – e as únicas autoridades sobre a realidade – é o pressuposto que alimenta seu direito à confiança e respeito imerecidos. Assim como os narcisistas concedem a si mesmos permissão para se esquivar das regras e padrões que impõem aos outros, eles também se concedem permissão para “brincar de Deus” e reescrever a realidade para se conformar ao seu senso de infalibilidade.

Da mesma forma, a eventual queda de um narcisista geralmente pode ser atribuída à sua rejeição crônica de críticas construtivas e conselhos bem-intencionados. Pode-se sentir a necessidade de críticas diretas – mesmo válidas e fundamentadas – com as almofadas de ressalvas afirmativas, isenções de responsabilidade e qualificadores, ou garantia preventiva de que eles são uma boa pessoa com aptidão para melhorar. No entanto, essas estratégias ponderadas geralmente se mostram fúteis.

Ketut Sabiyanto/Pexels

Pior ainda, os narcisistas tendem a projetar competição e rivalidade onde nenhuma delas existe. Conselhos como: “Você pode parecer mais positivo se pensar mais antes de falar” podem facilmente ser mal interpretados como: “Você acha que sabe tudo? Que eu sou mais burro do que você? Que eu sou um perdedor?”

Muitos narcisistas não conseguiram entender sua abertura para aprender com eles no momento seguinte, porque se sentem compelidos a projetar uma hierarquia dominante-subordinada na dinâmica. Seu filtro mental padrão é tipicamente definido como preto ou branco, pensamento e falsas dicotomias (todas boas-todas ruins, versus perspectivas “ambas/e” que enfatizam o pensamento contextual e o relativismo moral).

Isso significa que eles minam sua própria socialização e negligenciam a prática das habilidades pró-sociais de autorregulação e tomada de perspectiva. Se o seu conselho privado os pouparia de um escrutínio mais severo em público, permanecer alheio às armadilhas de seu caráter pode se sentir mais seguro (e eles geralmente têm facilitadores empáticos para ajudar a limpar suas bagunças).

Da mesma forma, um grupo com alto narcisismo coletivo – como uma instituição religiosa que é autoritária e doutrinariamente fundamentalista – pode se desviar invocando delírios persecutórios, ou talvez espiritualizar demais qualquer grau de crítica ou inconformidade como evidência do espírito do “Inimigo”.

Alex Verde/Pexels

Abuso Narcisista

Os narcisistas muitas vezes empregam táticas implacáveis – deflexão, projeção e racionalização – porque estão comprometidos em mal-entendidos e desacreditando você. Sua intenção é sobrecarregar seu sistema nervoso, até que você não tenha coragem e força para falar e lutar.

Esse impacto mente-corpo dessa hostilidade insidiosa explica por que os sobreviventes de abuso narcisista geralmente relatam vários problemas de saúde. Alguns sofrem com problemas gastrointestinais, inflamação de níveis cronicamente altos de hormônios do estresse, pesadelos e flashbacks, ataques de pânico e muito mais.

De boa-fé, os sobreviventes de um narcisista muitas vezes tentam a reconciliação, sem perceber que o narcisista não “joga limpo”. Não só isso, mas o modo de ser típico impede o narcisista de entender o que a verdadeira paz e o perdão implicam: total transparência, humildade radical e compromissos acionáveis com a integridade no futuro, se houver mesmo um desejo de fazê-lo.

Mas raramente a humildade raramente é encontrada em narrativas narcisistas. Assim, a cura para sobreviventes de abuso narcisista muitas vezes centra o desafio de descartar a necessidade de provas ou pessoas para reivindicar sua inocência e bom caráter.

Normalmente, o primeiro passo parece substituir um autocrítico interior que o narcisista propositadamente instilou para induzir a autoconsciência e a insegurança. Essa voz interior muitas vezes reproduz o roteiro desvalorizador do narcisista – o narcisista diminuindo suas forças, culpando sua confiança ou realizações, julgando o que lhes traz alegria, acusando-os de egoísmo, invalidando sua intuição como “loucura” e comparando-os com os outros.

Yan Krukau/Pexels

Retraumatização

A retraumatização pode resultar do trauma de ser ativa e rotineiramente desacreditado, invalidado, silenciado, alienado e / ou bode expiatório dentro de uma família, local de trabalho ou indústria, escola, comunidade religiosa, ou outra instituição. Às vezes, a retraumatização da traição institucional eclipsa a dor do abuso narcisista que inicialmente levou um sobrevivente a falar.

A traição institucional é muitas vezes possibilitada por narrativas que enquadram “lados” certos e errados, com base em dinâmicas de poder desiguais (por exemplo, “Como ela se atreve a falar sobre [seus presbíteros, seu chefe, seu pastor, seu pai, etc.] dessa maneira?”). Essas narrativas são como os narcisistas recrutam amigos e familiares de um sobrevivente para negar evidências, vigiá-los e miná-los socialmente através de fofocas sobre eles serem “loucos”.

Os sobreviventes acabam percebendo que, pois o narcisista define “perdão” e “paz”, dependem da aceitação de suas ilusões escapistas de irrepreensibilidade e pureza. Não importa que a narrativa revisionista alinhada com sua auto-ilusão desafie fatos, razão, empatia e todo o senso comum.

O Tempo É Uma Mãe

Em “Como humilhar um narcisista absoluto”(em inglês), Jeremy E. Sherman escreve: “Ser um narcisista absoluto exige disciplina de um tipo peculiar, a disciplina de ser completamente indisciplinado, nenhuma consistência em suas racionalizações implacáveis e falsas, a disciplina de dizer em resposta a tudo ‘que prova que estou certo’, sem atenção. à realidade, ou ao significado das coisas que dizem, já que tudo o que importa é manter a aparência de vencer”.

Pior ainda, os narcisistas muitas vezes empregam o que Sherman chama de lógica padrão – “se eles podem encontrar qualquer falha em você, isso prova que eles são impecáveis por padrão”.

Andrea Piacquadio/Pexels

Isso os leva a enquadrar cada escolha que você faz como uma fraqueza. Falar porque você se sente inseguro? Você é vingativo. Explicitar seus motivos? Você é um sabe-tudo. Pega o caminho mais alto? Você é preguiçoso. Chorar? Você é sensível. Gritar? Você é um monstro. Ficar em silêncio? Você está com medo. Desmascarar suas mentiras com evidências cronológicas e detalhadas? Você está preso no passado.

Você provavelmente está se perguntando se o narcisista vence no final. Não. Por quê, você pergunta? Nenhum mentiroso pode impedir que a verdade se acumule e se revele ao longo do tempo. Nosso personagem sempre se infiltra (ou salta) eventualmente, mesmo apesar de nosso melhor esforço conjunto para se misturar e passar despercebido. O trabalho das sombras, ou o exame das camadas inconscientes e reprimidas de nossa individualidade, pode nos salvar – no entanto, os narcisistas são inequivocamente contrários a ele.

Imagine passar uma vida inteira acreditando que seu maior problema são outras pessoas e, em seguida, perceber a implausibilidade dessa projeção apenas quando não há mais ninguém para culpar.

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O que fazer se disseram que você é algo que não é? Coaching & Psicanálise

Então aconteceu uma situação em que meteram você em um problema, que resultou em você ser acusado de ser ou ter feito algo que não fez.

Neste artigo, vou comentar com você o que você pode fazer quando pessoas dizem que você é algo que na verdade você não é. Obviamente, dependendo da situação, outras providências deverão ser tomadas, por exemplo, se a acusação envolve um crime, nesses casos, um advogado pode e deve ser consultado.

Mas vamos pensar em um vizinho seu. Esse vizinho é um senhor que sempre é dito ser extremamente antissocial e que “provavelmente” é uma pessoa perigosa, afinal, ele não costuma sair muito de casa, está sempre com uma cara pouco amigável e quando sai de casa, não conversa com ninguém.

O boato é conhecido por muitas pessoas. Inclusive, algumas crianças ao verem o tal senhor gritam, de longe, palavras ofensivas e em seguida saem correndo, com medo de algo lhes aconteça.

Mas o que essas pessoas não sabem é que esse senhor é assim porque depois que perdeu a esposa, anos atrás, ele perdeu alegria de viver. Está sempre com um semblante triste e perdeu interesse em se relacionar com outras pessoas. Agora imagine como ele deve se sentir quando toda vez que tem de sair de casa, ouvir comentários maldosos sobre ele!

Bem, pode ser que no seu caso não tenha acontecido algo parecido e espero que nunca aconteça! Mas pode ser que em algum momento, no trabalho, com amigos ou na família, você tenha sido acusado de ser algo que não é. E pode ser que essa acusação acabe com sua paz, afinal, você está sendo caluniado. O que fazer?

Em primeiro lugar, você precisa esclarecer a situação, da maneira mais clara que puder. Quantos estão te acusando? Procure falar com todos sobre o assunto, de uma maneira calma. Sei que não é fácil manter a calma nessas horas, mas o ponto é que quando uma pessoa vem conversar com a gente nervoso, na hora pode ser que pensemos que a pessoa pode estar agressiva por ter sido descoberta e acusada e não é o que você quer. Isso pode piorar a situação.

Então, primeiro tente se acalmar. Procure quem te acusa, se for uma pessoa que é conhecida ou até mesmo um parente, tente conversar em um local tranquilo. Se a pessoa não aceitar conversar pessoalmente, tente uma ligação telefônica. Em último caso, tente manda uma mensagem a ela.

Durante a conversa, explique seu ponto de vista. Comente como você está se sentindo com essa situação e explique como isso afeta sua vida. E claro, prove para a pessoa que ela está enganada sobre você. Use argumentos bem preparados (nunca inventados!).

Se a pessoa for alguém que é parte de seus amigos, familia ou pessoas próximas a você, mostre que você valoriza muito esse relacionamento e quer que tudo esteja bem. Se for caso, se proponha a reparar a situação de alguma forma. Pode ser que você possa desfazer algo que fez ou fazer algo que faltou fazer.

Mas e se a pessoa ou pessoas não quiserem simplesmente contato com você, o que fazer?

Bem, algo muito importante que quero que você tenha sempre em mente é a seguinte frase:

O que as pessoas dizem sobre você não necessariamente definem quem você é.

Marco Assis

Essa frase vem sempre à minha mente, depois que um familiar meu próximo me disse, em uma situação difícil: “Você sabe quem você é, essas pessoas não.” E como isso é verdade!

Quem define quem você é, é você mesmo!

Se depois de você se esforçar em tanto fazer as pazes com seus acusadores, como em manter o bom relacionamento com eles, eles decidirem continuar com o pensamento errado sobre você, saiba que você fez sua parte. O problema agora está totalmente do lado deles.

Novamente, eu reforço que se o problema se transformar em algo grave, você deve procurar ajuda jurídica, especialmente se perceber que pode ser prejudicado pela calúnia.

Há situações que o tempo realmente cicatriza. Marcas podem continuar em você, mas a ferida vai se curar com o passar do tempo. E se você perdeu amigo ou amigos por causa de uma situação ruim, saiba que há muita gente nesse planeta pra ser seu amigo!

Recapitulando:

Como lidar com uma calúnia:

  • Mantenha a calma, da melhor forma que puder
  • Organize seus pensamentos, para se defender.
  • Procure quem te acusa, com muita calma, para dar seu ponto de vista
  • Mostre que você preza o bom relaciomento que vocês têm, se for o caso.
  • Se a pessoa ou pessoas não quiserem escutar, mantenha a calma
  • Saiba que opinião alheia não define quem você é!
  • Deixe que o tempo cure ou pelo menos cicatrize essa ferida
  • Se for necessário, você sempre pode consultar um advogado. Mas somente se a situação ficar realmente grave.

Espero que tenha gostado do artigo e que seus relacionamentos sejam sempre muito bons!

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