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Está em um relacionamento abusivo com a ansiedade? A Psicanálise pode te ajudar?

A ansiedade é uma emoção natural e saudável que todos nós experimentamos em determinados momentos da vida. No entanto, quando essa emoção se torna constante, esmagadora e prejudicial, pode evoluir para um relacionamento abusivo com a ansiedade. Neste artigo, exploraremos as causas desse fenômeno, comentaremos os sintomas e forneceremos dicas para lidar com essa situação desafiadora.

A ansiedade, uma emoção inerente à experiência humana, pode às vezes assumir proporções avassaladoras, impactando negativamente a vida de uma pessoa. Quando os métodos convencionais de tratamento não parecem trazer alívio suficiente, a psicanálise pode se revelar um caminho valioso para compreender e enfrentar a ansiedade de maneira mais profunda. Através de uma exploração cuidadosa do inconsciente e das origens dos sentimentos ansiosos, a psicanálise oferece uma abordagem única para ajudar indivíduos a lidar com esse desafio emocional.

No contexto da ansiedade, é importante reconhecer que os sentimentos de medo, apreensão e preocupação podem ser superados. Através das sessões de psicanálise, os pacientes são encorajados a explorar livremente seus pensamentos, sentimentos e memórias, desvendando padrões inconscientes e traumas subjacentes. Essa jornada de autodescoberta pode levar a uma compreensão mais profunda e, eventualmente, à superação da ansiedade.

Causas da Ansiedade:

A ansiedade pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo predisposição genética, traumas passados, estresse crônico e influências ambientais. Pessoas que experimentam um relacionamento abusivo com a ansiedade tendem a desenvolver padrões de pensamento negativos e preocupações excessivas, frequentemente sobre eventos futuros. Isso pode levar a um ciclo vicioso em que a ansiedade aumenta e, por sua vez, gera mais ansiedade.

Sintomas da Ansiedade

A ansiedade pode se manifestar de várias maneiras e seus sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Os sintomas podem ser físicos, emocionais e comportamentais. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns associados à ansiedade:

Sintomas Físicos:

  1. Palpitações ou Batimentos Cardíacos Acelerados: Sensação de coração acelerado, como se estivesse batendo forte no peito.
  2. Respiração Ofegante ou Dificuldade em Respirar: Respiração rápida e superficial, sensação de falta de ar.
  3. Tremores ou Sensação de Fraqueza: Tremores nas mãos ou em outras partes do corpo, sensação de fraqueza muscular.
  4. Sudorese Excessiva: Transpiração intensa, mesmo em situações que não justificam.
  5. Náusea ou Desconforto Abdominal: Sensação de enjoo, desconforto no estômago, às vezes acompanhados de diarreia.
  6. Tensão Muscular: Sensação de músculos tensionados, dores musculares, especialmente nas áreas do pescoço, ombros e costas.
  7. Tonturas ou Vertigens: Sensação de estar fora de equilíbrio ou tontura.

Sintomas Emocionais:

  1. Preocupação Excessiva: Pensamentos recorrentes e persistentes sobre coisas que podem dar errado, mesmo que não haja motivo real para essa preocupação.
  2. Inquietação ou Agitação: Sensação de estar inquieto, incapaz de relaxar.
  3. Medo ou Pânico: Sentimentos intensos de medo, muitas vezes acompanhados por ataques de pânico, que incluem sintomas físicos graves.
  4. Irritabilidade: Tendência a ficar irritado ou frustrado facilmente.
  5. Dificuldade em Concentrar: Dificuldade em focar a atenção, pensamentos dispersos.

Sintomas Comportamentais:

  1. Evitar Situações: Evitar certos lugares, pessoas ou situações que podem desencadear ansiedade.
  2. Hiperatividade: Sentir-se compelido a se mover constantemente, incapaz de permanecer quieto.
  3. Insônia ou Distúrbios do Sono: Dificuldade em adormecer, sono fragmentado ou despertar precoce.
  4. Comportamentos Compulsivos: Sentir a necessidade de realizar certos comportamentos repetitivos para aliviar a ansiedade, como lavar as mãos excessivamente.
  5. Isolamento Social: Retrair-se de interações sociais devido à ansiedade.
  6. Dificuldades de Tomada de Decisão: Achando difícil tomar decisões devido à preocupação excessiva com os possíveis resultados.

Dicas para lidar com um Relacionamento Abusivo com a Ansiedade:

  1. Autoconsciência: Reconhecer que você está vivenciando um relacionamento abusivo com a ansiedade é o primeiro passo. Esteja atento aos seus padrões de pensamento e emoções para identificar quando a ansiedade está dominando sua vida.
  2. Busque Ajuda Profissional: Não hesite em procurar um profissional de saúde mental, como um psicanalista. Nós podemos fazer uma avaliação adequada e recomendar um plano de tratamento personalizado.
  3. Pratique a Autorregulação: Aprenda técnicas de relaxamento e respiração para ajudar a reduzir os níveis de ansiedade em momentos de crise.
  4. Estabeleça Limites: Aprenda a dizer não a compromissos excessivos e situações que podem aumentar sua ansiedade. Estabelecer limites saudáveis é crucial.
  5. Estilo de Vida Saudável: Mantenha uma dieta equilibrada, pratique exercícios regularmente e priorize o sono adequado. Esses fatores podem influenciar positivamente sua saúde mental.
  6. Rede de Apoio: Compartilhe seus sentimentos com amigos e familiares em quem confia. Ter uma rede de apoio pode ser reconfortante e ajudar a diminuir o isolamento.
  7. Evite Autocrítica Excessiva: Lembre-se de que é normal ter momentos de ansiedade, mas isso não define sua identidade. Evite ser muito autocrítico e seja gentil consigo mesmo.

O tratamento psicanalítico é uma abordagem incrivelmente compassiva que se concentra em ajudar os pacientes a resolver conflitos internos e a desfazer defesas psicológicas que possam estar contribuindo para a ansiedade. É um processo único e profundo, que visa compreender as origens dessas defesas e os mecanismos de enfrentamento desenvolvidos ao longo do tempo. Ao desvendar esses padrões não saudáveis, o paciente é capacitado a encontrar maneiras mais saudáveis e adaptativas de lidar com suas emoções. O terapeuta está lá para apoiar e guiar o processo, oferecendo um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento e a cura ocorrerem.

É importante observar que a psicanálise é um processo que requer tempo e comprometimento. As sessões podem ocorrer várias vezes por semana ao longo de um período prolongado. No entanto, essa dedicação pode trazer uma compreensão profunda e duradoura da ansiedade, levando a uma redução significativa dos sintomas e a uma melhoria na qualidade de vida.

Se você procura uma maneira de se conhecer melhor, se entender, certamente você deve experimentar o tratamento psicanalítico.

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Tem ansiedade? Veja como a Psicanálise pode ajudar

A psicanálise é uma abordagem teórica que se concentra na compreensão das emoções, comportamentos e pensamentos humanos inconscientes. Na visão da psicanálise, a ansiedade é uma emoção que surge quando o indivíduo se depara com algo que ameaça sua estabilidade emocional ou física.

A ansiedade é considerada uma emoção normal e até mesmo saudável, pois ajuda o indivíduo a se preparar para enfrentar situações desafiadoras. No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva e persistente, ela pode prejudicar a qualidade de vida e interferir no bem-estar emocional e psicológico da pessoa.

De acordo com a psicanálise, a ansiedade pode ter origem em conflitos internos não resolvidos, muitas vezes relacionados a traumas, experiências negativas na infância, dificuldades na construção da identidade e questões emocionais não expressas. Esses conflitos podem permanecer inconscientes, ou seja, fora da percepção consciente do indivíduo, mas ainda assim afetar suas emoções e comportamentos.

Para lidar com a ansiedade, a psicanálise propõe que o indivíduo explore seus conflitos internos através da análise e interpretação de seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Ao compreender e enfrentar suas emoções inconscientes, o indivíduo pode encontrar formas de lidar com a ansiedade de maneira mais eficaz.

Além disso, a psicanálise enfatiza a importância do estabelecimento de relações saudáveis e confiáveis como meio de lidar com a ansiedade. Através do apoio de amigos, familiares e profissionais de saúde mental, o indivíduo pode encontrar suporte emocional e aprender a expressar suas emoções de maneira mais eficaz, o que pode reduzir a intensidade e frequência da ansiedade.

Em resumo, a psicanálise entende que a ansiedade é uma emoção normal que pode se tornar patológica quando se torna excessiva e persistente. Através da análise dos conflitos internos e do estabelecimento de relações saudáveis, a psicanálise propõe que o indivíduo pode encontrar maneiras de lidar com a ansiedade e alcançar uma vida mais equilibrada e saudável.

Como a Psicanálise pode ajudar alguém com ansiedade

Um psicanalista pode ajudar um paciente com ansiedade através da compreensão e interpretação dos conflitos internos que podem estar na origem da ansiedade. O processo psicanalítico envolve uma análise profunda dos pensamentos, emoções e comportamentos do paciente, buscando identificar e compreender as questões emocionais que estão por trás de sua ansiedade.

O psicanalista pode ajudar o paciente a explorar seus conflitos internos e a compreender como eles afetam sua vida e seu bem-estar emocional. Ao identificar padrões de pensamento e comportamento que estão associados à ansiedade, o psicanalista pode ajudar o paciente a encontrar formas mais saudáveis de lidar com suas emoções.

Além disso, o psicanalista pode ajudar o paciente a lidar com as emoções inconscientes que podem estar contribuindo para a ansiedade. Muitas vezes, os pacientes não estão cientes das emoções que estão por trás de sua ansiedade, e a psicanálise pode ajudá-los a identificar e expressar essas emoções de forma mais eficaz.

O processo psicanalítico também envolve o estabelecimento de uma relação de confiança entre o paciente e o psicanalista. O psicanalista pode fornecer um ambiente seguro e acolhedor no qual o paciente se sinta confortável para compartilhar seus pensamentos e emoções mais profundos.

Ao trabalhar com um psicanalista, o paciente pode aprender a identificar e lidar com suas emoções de forma mais saudável, o que pode ajudar a reduzir a intensidade e a frequência da ansiedade. Com o tempo, o paciente pode desenvolver uma compreensão mais profunda de si mesmo e de seus conflitos internos, o que pode levar a uma melhoria duradoura em sua saúde emocional e psicológica.

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2 coisas que você nunca deve dizer a uma pessoa ansiosa

A ansiedade não precisa de introdução. Quem, por exemplo, não esteve em uma situação em que estar em alerta máximo de alguma forma salvou sua pele? Além disso, é muito provável que você tenha retornado a um estado livre de ansiedade e seguido em frente com sua vida. Evoluída para idealmente ser uma ferramenta tão construtiva de autopreservação, a ansiedade, infelizmente, pode se expandir persistentemente em algumas pessoas a ponto de desejar que elas estivessem mortas. Imagine estar nesse estado de “alerta máximo” perpetuamente.

Kat Smith/Pexels

Talvez a ansiedade seja motivada pela preocupação ou pelos pensamentos assustadores e intrusivos que acompanham o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Talvez seja a hipervigilância como consequência do trauma ou a sensação sufocante de estar longe da segurança na agorafobia. Seja qual for a forma, para aqueles que sofrem de ansiedade generalizada, não há retorno a um estado livre de ansiedade.

Para aqueles que não estão de luto, pode ser confuso por que alguém em tal estado não pode “simplesmente se acalmar”. Consequentemente, “acalmar-se” ou algo semelhante pode ser o seu conselho ao encontrar alguém que esteja especialmente nervoso, o que, em última análise, só pode servir para piorar as coisas.

As pessoas que sofrem de ansiedade recebem conselhos bem-intencionados, mas inúteis, de pessoas que não entendem realmente a situação da pessoa afetada pela ansiedade. Por sua vez, a pessoa ansiosa e em busca de apoio pode se sentir alienada, gerando irritação / mais angústia, o que faz tudo menos cultivar o bem-estar.

Se você conhece alguém que está muito ansioso ou se depara com pessoas assim no trabalho e não tem certeza do que dizer, evitar as próximas duas frases provavelmente melhorará as coisas, especialmente se você as substituir pelas alternativas sugeridas.

1. “Calma”

Essa sugestão onipresente para os ansiosos passa pelos lábios dos observadores como se o sujeito nunca tivesse pensado nisso por conta própria. Além disso, o tom com o qual geralmente é entregue adiciona sal à ferida. Você já ouviu essa expressão sem que ela soasse como uma ordem autoritária ou um apelo condescendente? É como se o observador não pudesse lidar com a presença da pessoa ansiosa, enviando-lhe a mensagem: “Eu não posso lidar com você”. Imagine estar na extremidade receptora disso durante um ataque de pânico ou quando uma reação traumática está ocorrendo.

Algodão/Pexels

A alternativa: Embora a declaração reflexiva acima possa parecer uma reação lógica, dedicar um tempo para aprender a ser receptivo (em vez de reativo) provavelmente produzirá melhores resultados. Se você se sentir irritado com a angústia da pessoa, imagine o que ela sente.

Simplesmente começar reconhecendo a presença de grande ansiedade é um bom lugar para começar; por exemplo: “Jaime, eu percebo que você se sente realmente desconfortável agora”, estabelecendo um tom mais empático. Finalmente, estar disposto a ajudar e perguntar: “O que seria útil para você agora?” gera uma atmosfera de parceria construtiva e resolução de problemas que provavelmente terá um efeito de redução da ansiedade por conta própria (ou seja, a pessoa poderá raciocinar da seguinte forma: “alguém está disposto a me ajudar”).

2. “Apenas pare de pensar nisso”

A ansiedade generalizada é impulsionada por pensamentos. As fobias correm em um ciclo de pensamento “isso é perigoso”, a preocupação salta para o pior pensamento e as pessoas traumatizadas podem se lembrar do evento inadvertidamente, inundando-se com memórias intrusivas provocadoras de ansiedade.

Para aqueles que nunca experimentaram tais coisas, pense em uma música que você não gosta ficar presa em sua cabeça e, em seguida, repita “apenas não pense nisso”. Não funcionou, não é? Agora, anexe a isso um mecanismo de defesa biologicamente orientado que o coloque em alerta máximo, porque o pensamento é essencialmente uma percepção de perigo que alimenta a resposta de sobrevivência de estar de prontidão para lutar / fugir. Agora você pode ver como é ainda mais difícil tentar ignorar algo que bate implacavelmente, tanto mental quanto fisiologicamente.

Dizer a alguém para “simplesmente não pensar” no que quer que esteja roendo em sua mente é uma boa receita para irritá-los ainda mais. Isso porque, assim como “levante-se”, se fosse tão simples assim, eles já teriam feito isso. Além disso, o uso do termo “simplesmente” ou “apenas” faz parecer que é fácil e que eles têm algum defeito porque não podem fazê-lo. Considere o efeito sobre uma pessoa socialmente ansiosa cuja vida gira em torno do medo do escrutínio dos outros. Finalmente, é incapacitante, pois pode implicar que o que quer que eles tenham em mente não é grande coisa.

A alternativa: Quando alguém relata um pensamento irritante relacionado ao seu estado de ansiedade, é melhor criar um diálogo sobre o assunto, novamente, em parceria com o indivíduo para mostrar apoio e resolver problemas de forma construtiva para tentar reduzir a nitidez. Se Barbara está desconfortável com a ideia de pegar um voo, por exemplo, é difícil para ela não pensar nisso quando sua mente é consumida por pensamentos sobre acidentes de avião enquanto ela relata preocupadamente as horas até a decolagem.

Responder com algo mais reflexivo pode ajudá-lo a se sentir apoiado e empoderado, aliviando sua ansiedade. Então, para Barbara, sua companheira de viagem pode dizer: “Barbara, eu sei que você não é fã de voar, mas não posso deixar de lembrar das outras vezes em que voamos juntos e tudo deu certo, chegamos bem ao nosso destino. Bárbara então é lembrada de que no caso dela, ela já voou em outras ocasiões e tudo ocorreu bem. Dessa forma, seu companheiro de viagem pode ajudá-la a cultivar alguma confiança, fazendo-a lembrar de que em geral, os voos são tranquilos.

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