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Psicanálise Aplicada: Estratégias de Terapia para Casais em Crise

Existem muitos motivos pelos quais um casal pode entrar em crise. Desentendimentos frequentes, expectativas não atendidas, dificuldades de comunicação, falta de intimidade emocional, questões financeiras, diferenças culturais, ciúmes e infidelidade são apenas alguns exemplos comuns. Discrepâncias nas prioridades, problemas familiares, desequilíbrio de poder, falta de comprometimento e até mesmo questões individuais, como estresse e problemas de saúde mental, também podem desencadear conflitos e colocar em risco a conexão entre os parceiros. É importante reconhecer que cada relacionamento é único e os motivos da crise podem variar, mas buscar ajuda profissional para lidar com essas questões é fundamental para superá-las e fortalecer a relação.

Nos labirintos complexos dos relacionamentos, é natural enfrentar momentos de crise que ameaçam a conexão entre os parceiros. Essas crises podem ser desencadeadas por uma série de fatores, incluindo desentendimentos, expectativas não atendidas e dificuldades de comunicação. Sob uma perspectiva psicanalítica, esses momentos críticos também podem ser vistos como oportunidades para explorar dinâmicas mais profundas do inconsciente. Ao unir os princípios da terapia para casais com as lentes da psicanálise, é possível não apenas superar a crise, mas também fortalecer e enriquecer a ligação entre os parceiros.

Explorando as Raízes da Crise:

A abordagem psicanalítica nos convida a olhar além das questões superficiais e explorar as raízes mais profundas das crises nos relacionamentos. Muitas vezes, as emoções intensas e os conflitos podem estar ligados a experiências passadas, traumas e padrões de relacionamento que se formaram ao longo do tempo. A terapia para casais com um toque psicanalítico oferece um espaço para mergulhar nessas raízes, identificar padrões inconscientes e entender como eles podem estar contribuindo para a crise atual.

Traumas, experiências passadas e a forma como uma pessoa foi criada podem ter um impacto significativo em um relacionamento e contribuir para crises conjugais. Esses fatores podem influenciar a maneira como os parceiros se relacionam, se comunicam e lidam com conflitos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais esses elementos podem desempenhar um papel:

  1. Padrões de relacionamento: Experiências passadas, particularmente traumas ou relacionamentos problemáticos, podem criar padrões de comportamento que se repetem nos relacionamentos posteriores. Por exemplo, uma pessoa que experimentou abuso emocional pode ter dificuldade em confiar e ser vulnerável, o que pode afetar a conexão íntima no relacionamento atual.
  2. Medo de abandono: Traumas ou experiências de abandono na infância podem levar a uma insegurança profunda e ao medo de perder o parceiro. Isso pode resultar em comportamentos ciumentos ou possessivos, colocando pressão no relacionamento.
  3. Dificuldades de comunicação: Se uma pessoa foi criada em um ambiente onde a expressão emocional não era encorajada, pode ser desafiador para ela se comunicar de maneira aberta e saudável. Isso pode levar a mal-entendidos, ressentimentos acumulados e falta de intimidade emocional no relacionamento.
  4. Diferenças de expectativas: Os valores e as crenças que foram instilados em uma pessoa durante a criação podem moldar suas expectativas em um relacionamento. Se os parceiros têm visões diferentes sobre questões importantes, como finanças, crianças ou papéis de gênero, isso pode desencadear conflitos e crises.
  5. Trauma não resolvido: Caso um ou ambos os parceiros tenham experimentado traumas significativos no passado, como abuso físico, sexual ou emocional, isso pode ter um impacto profundo na saúde mental e emocional deles. Traumas não resolvidos podem afetar a forma como os parceiros se relacionam, levando a crises e dificuldades de confiança e intimidade.

É importante ressaltar que cada indivíduo é único, e as maneiras como o passado influencia um relacionamento podem variar. Ao buscar ajuda profissional, como a terapia para casais, é possível explorar essas questões de forma mais aprofundada, trabalhar na cura de traumas passados e desenvolver habilidades de comunicação e resolução de conflitos saudáveis. Dessa forma, os casais podem superar as crises conjugais e fortalecer sua conexão.

A Dinâmica do Inconsciente:

Na análise psicanalítica, reconhece-se que os indivíduos são influenciados por forças inconscientes que moldam seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Em um relacionamento, os parceiros podem trazer consigo bagagens emocionais inconscientes que impactam a forma como se relacionam. A terapia para casais com enfoque psicanalítico busca trazer à luz essas dinâmicas inconscientes, permitindo que os parceiros compreendam melhor suas próprias reações e as do outro.

Reconstruindo a Conexão:

Ao explorar as raízes e dinâmicas inconscientes por trás da crise, a terapia para casais pode ajudar na reconstrução da conexão perdida. Os parceiros podem desenvolver uma compreensão mais profunda um do outro, o que pode levar a uma comunicação mais empática e à capacidade de lidar com desafios de forma construtiva. A terapia psicanalítica auxilia na identificação de padrões que precisam ser modificados e na criação de um espaço seguro para explorar vulnerabilidades.

Através da combinação da terapia para casais com princípios psicanalíticos, os relacionamentos em crise podem não apenas sobreviver, mas também prosperar. Ao investigar as raízes da crise e explorar as influências inconscientes, os parceiros podem se envolver em uma jornada de autodescoberta e mútuo entendimento. Reconstruir a conexão não se trata apenas de resolver problemas imediatos, mas de criar uma base sólida para um relacionamento mais profundo e significativo.

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Amor em Tempos de Estresse: Utilizando a Terapia para Fortalecer Relacionamentos em Situações Desafiadoras

Em um mundo repleto de demandas e desafios, os relacionamentos muitas vezes enfrentam testes significativos. O estresse proveniente de diversas fontes pode afetar a maneira como os casais se conectam e interagem. Nesse cenário, a psicanálise oferece insights valiosos sobre a dinâmica dos relacionamentos e como o estresse pode influenciar o amor e a intimidade. Ao combinar os princípios da terapia para casais com as perspectivas psicanalíticas, é possível criar um espaço de compreensão e crescimento mútuo, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.

Explorando as Raízes do Estresse:

O estresse pode surgir em um casal devido a uma variedade de fatores. Pressões financeiras, responsabilidades familiares, problemas de comunicação, falta de tempo para si mesmo e conflitos no trabalho são apenas alguns exemplos. Além disso, experiências passadas, traumas não resolvidos e padrões inconscientes podem desencadear reações emocionais intensas que afetam a dinâmica do relacionamento. É importante reconhecer e compreender esses gatilhos de estresse para que os casais possam lidar com eles de maneira saudável e construtiva, promovendo uma maior compreensão mútua e resiliência no relacionamento.

A abordagem psicanalítica destaca a importância de explorar as raízes profundas do estresse em um relacionamento. Muitas vezes, as reações emocionais intensas podem estar ligadas a experiências passadas, traumas ou padrões inconscientes. A terapia para casais com enfoque psicanalítico convida os parceiros a investigar seus próprios sentimentos e reações, oferecendo um espaço seguro para compartilhar experiências e compreender os gatilhos emocionais.

O Papel do Inconsciente:

Quando aplicada ao contexto dos relacionamentos, a teoria psicanalítica pode ajudar a iluminar os desafios enfrentados pelos casais. Muitos problemas que ocorrem na convivência cotidiana podem estar enraizados em desejos, medos e anseios profundos que nem sempre são facilmente reconhecíveis.

A terapia para casais baseada na psicanálise tem como objetivo principal que os parceiros explorem e compreendam seus pensamentos inconscientes, bem como os fatores que influenciam sua dinâmica relacional. Ao trazer à tona questões subconscientes, a terapia psicanalítica busca promover um processo de autoconhecimento e entendimento mútuo, permitindo que os parceiros compreendam como seus próprios passados, traumas e experiências moldam suas reações e comportamentos atuais.

Ao entender e trabalhar com o inconsciente, a terapia psicanalítica para casais pode oferecer uma perspectiva mais ampla e profunda sobre as questões de relacionamento, ajudando a desvendar padrões repetitivos, promover a comunicação efetiva e construir uma base sólida para o crescimento mútuo. É um processo que pode levar tempo e paciência, mas pode trazer benefícios duradouros para a saúde e felicidade do casal.

Portanto, se você está enfrentando desafios no seu relacionamento, considerar a terapia para casais baseada na psicanálise pode ser uma opção valiosa para explorar as camadas mais profundas das dinâmicas interpessoais e construir um relacionamento mais saudável e satisfatório.

Reconstruindo a Intimidade:

O estresse pode corroer a intimidade em um relacionamento, mas a psicanálise oferece ferramentas para reconstruí-la. Através da exploração das emoções subjacentes e da compreensão das dinâmicas inconscientes, os casais podem aprender a se aproximar de maneira mais autêntica e íntima. A terapia psicanalítica para casais auxilia na identificação de padrões destrutivos e na criação de novos caminhos de comunicação e conexão.

Em tempos de estresse e desafio, a terapia para casais com um enfoque psicanalítico pode oferecer uma abordagem profunda e transformadora para fortalecer os relacionamentos. Ao mergulhar nas complexidades do inconsciente e explorar as raízes profundas do estresse, os casais podem revitalizar sua conexão emocional e reconstruir a base do amor e da intimidade. Integrar princípios psicanalíticos à terapia para casais é uma jornada de autodescoberta mútua, que pode levar a um relacionamento mais profundo e resiliente.

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Como funciona a ansiedade? Psicanálise na prática

A ansiedade para a psicanálise

A ansiedade é um desconforto físico e psíquico, uma angústia ou aflição. Segundo Freud, é resultado de um conflito mental e tem uma base biológica que nos ajuda a lidar com perigos.

No entanto, é importante lembrar que a ansiedade em excesso pode se manifestar como um transtorno de ansiedade, conhecido como Transtorno de Ansiedade Generalizada, que é considerado uma doença. Quando Freud apresentou seus estudos para a sociedade, ele identificou três tipos de ansiedade: neurótica, moralista e realista. Vamos entender um pouco mais sobre cada uma delas.

É bem sabido que a ansiedade envolve uma expectativa de uma ameaça futura e é importante diferenciá-la do medo, pois o medo está associado a uma ameaça real ou percebida. Entre os três tipos de ansiedade identificados por Freud, a ansiedade emerge como uma espécie de medo que os indivíduos carregam consigo, às vezes até mesmo de forma inconsciente.

Como a Psicanálise vê a ansiedade

Vejamos como cada tipo de ansiedade pode ser compreendido de acordo com a perspectiva de Freud.

Ansiedade Neurótica: Este é o medo ou apreensão de que nossos pensamentos possam se tornar realidade, ou que nossos instintos possam sair do controle e se manifestar. Esse medo acontece devido à natureza assustadora desses pensamentos, que são inconscientes, já que nossa mente consciente não possui as ferramentas necessárias para lidar com seu conteúdo.

No entanto, quando esse tipo de ansiedade vai para a análise, ele passa a ser consciente e passa a ser chamado de ansiedade moralista ou ansiedade realista.

Ansiedade Moralista: nesse tipo de ansiedade, a pessoa tem muito medo de ser castigada. As pessoas começam a sentir culpa por mesmo considerar certos pensamentos ou ações. É quando sentimos que estamos “sofrendo antes do tempo.”

Ansiedade Realista: A ansiedade realista, também conhecida como ansiedade adaptativa, refere-se a um tipo de ansiedade que é considerada natural e até mesmo benéfica em certas situações. Ao contrário da ansiedade patológica, que é excessiva e prejudicial, a ansiedade realista é uma resposta normal do organismo diante de desafios ou situações ameaçadoras.

Psicanálise e ansiedade

Importante dizer que a ansiedade é um estado que pode nos proteger de problemas, inclusive, no cuidado de nossa vida. O grande problema é quando existe o excesso da ansiedade, ou quando os motivos da existência dessa ansiedade não forem realistas.

É importante estar ciente dos sintomas da ansiedade, pois eles podem ser sinais de que você está lidando com um nível elevado e desconfortável de ansiedade. Alguns desses sintomas incluem sensação de falta de ar e/ou asfixia, tremores, cansaço, suor excessivo, taquicardia, náuseas, tonturas, boca seca, mãos suadas e frias. Lembre-se de que, em muitos casos, buscar ajuda psicoterapêutica e psiquiátrica pode ser necessário para lidar com essa condição. Estamos aqui para apoiar você durante esse processo.

No âmbito da teoria freudiana, o Ego desenvolve mecanismos de proteção como forma de preservar-se. Essas defesas frequentemente se manifestam como anormalidades, visando proteger o próprio Ego de possíveis danos. É importante reconhecer que essas medidas protetoras envolvem distorções subconscientes da realidade e negações inconscientes.

Tratamento da ansiedade

A longo prazo, os fatores que os indivíduos reprimem através de distorções e negações podem levar a doenças, sendo a depressão a mais comum nesses casos. É importante reconhecer que, ao diagnosticar e tratar a depressão, devemos considerar os fatores ansiosos que permeiam o ser, bem como suas causas subjacentes.

É importante se familiarizar com os transtornos de ansiedade mais comuns documentados na literatura e na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Entre eles estão:

  • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – uma sensação persistente de preocupação, preocupação constante, inquietação e dificuldade de concentração.
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) – caracterizado por pensamentos e medos irracionais, conhecidos como obsessões, que levam a comportamentos repetitivos ou rituais mentais, conhecidos como compulsões.
  • Fobias Específicas – um medo intenso ou ansiedade desencadeada por uma situação ou objeto específico.
  • Fobia Social – medo avassalador de julgamentos, preocupações com humilhação e uma sensação intensificada de ofender os outros inadvertidamente.
  • Agorafobia – medo de lugares ou situações que podem causar pânico, aprisionamento ou uma sensação de impotência.
  • Transtorno do Pânico – episódios recorrentes de ansiedade súbita e intensa, acompanhados de sintomas físicos.

Concluindo

De acordo com o Ministério da Saúde, um estudo abrangente realizado em um grupo de mais de 17.000 indivíduos revelou que impressionantes 86,5% dos entrevistados relataram sintomas consistentes com ansiedade patológica. Embora esses dados sejam alarmantes, é importante enfatizar que, com orientação adequada e tratamento, essas condições podem ser efetivamente gerenciadas e até mesmo revertidas.

Antes da pandemia do Coronavírus, que afetou o Brasil a partir de fevereiro de 2020, muitos brasileiros já enfrentavam desafios em relação à sua qualidade de vida e lidavam com a ansiedade. Infelizmente, esse cenário se intensificou durante a pandemia, afetando também aqueles que já conviviam com outras condições de saúde. É importante oferecer apoio e compreensão a todos os que enfrentam essas dificuldades.

O diagnóstico e instalação de tratamento tanto da ansiedade quanto para os variados tipos de transtorno de ansiedade são importantes para a manutenção e recuperação da saúde mental de cada indivíduo acometido. A ansiedade é um sentimento comum a todos os seres humanos, sendo uma reação natural do organismo diante de situações de estresse ou perigo. No entanto, quando essa ansiedade se torna excessiva, persistente e interfere significativamente na vida cotidiana, pode ser considerada um transtorno de ansiedade.

Existem vários tipos de transtornos de ansiedade, como o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico, fobia social, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e transtorno de ansiedade específica. Cada um possui características e sintomas específicos, mas compartilham a presença de ansiedade excessiva e desproporcional em relação à situação vivenciada.

O diagnóstico correto é fundamental para que o tratamento adequado seja aplicado. Geralmente, é realizado por profissionais da área de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, por meio de entrevistas clínicas, questionários e observação do comportamento do indivíduo. É importante ressaltar que apenas um profissional qualificado pode realizar o diagnóstico e prescrever o tratamento mais adequado.

O tratamento da ansiedade e dos transtornos de ansiedade pode ser feito de forma combinada, envolvendo psicoterapia e, em alguns casos, uso de medicamentos. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem comumente utilizada, que auxilia o indivíduo a identificar pensamentos disfuncionais e modificar comportamentos desadaptativos. Além disso, técnicas de relaxamento, mindfulness e exercícios físicos também são recomendados como complemento ao tratamento.

É importante destacar que cada caso é único e o tratamento deve ser individualizado. O acompanhamento profissional adequado é essencial para o sucesso do tratamento e melhoria da qualidade de vida do indivíduo.

Portanto, tanto o diagnóstico quanto o tratamento dos diferentes tipos de transtorno de ansiedade são fundamentais para que cada indivíduo possa desenvolver seu potencial intelectual, bem como contribuir para o desenvolvimento coletivo da sociedade como um todo. Não hesite em buscar ajuda especializada caso esteja enfrentando problemas relacionados à ansiedade.

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Está em um relacionamento abusivo com a ansiedade? A Psicanálise pode te ajudar?

A ansiedade é uma emoção natural e saudável que todos nós experimentamos em determinados momentos da vida. No entanto, quando essa emoção se torna constante, esmagadora e prejudicial, pode evoluir para um relacionamento abusivo com a ansiedade. Neste artigo, exploraremos as causas desse fenômeno, comentaremos os sintomas e forneceremos dicas para lidar com essa situação desafiadora.

A ansiedade, uma emoção inerente à experiência humana, pode às vezes assumir proporções avassaladoras, impactando negativamente a vida de uma pessoa. Quando os métodos convencionais de tratamento não parecem trazer alívio suficiente, a psicanálise pode se revelar um caminho valioso para compreender e enfrentar a ansiedade de maneira mais profunda. Através de uma exploração cuidadosa do inconsciente e das origens dos sentimentos ansiosos, a psicanálise oferece uma abordagem única para ajudar indivíduos a lidar com esse desafio emocional.

No contexto da ansiedade, é importante reconhecer que os sentimentos de medo, apreensão e preocupação podem ser superados. Através das sessões de psicanálise, os pacientes são encorajados a explorar livremente seus pensamentos, sentimentos e memórias, desvendando padrões inconscientes e traumas subjacentes. Essa jornada de autodescoberta pode levar a uma compreensão mais profunda e, eventualmente, à superação da ansiedade.

Causas da Ansiedade:

A ansiedade pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo predisposição genética, traumas passados, estresse crônico e influências ambientais. Pessoas que experimentam um relacionamento abusivo com a ansiedade tendem a desenvolver padrões de pensamento negativos e preocupações excessivas, frequentemente sobre eventos futuros. Isso pode levar a um ciclo vicioso em que a ansiedade aumenta e, por sua vez, gera mais ansiedade.

Sintomas da Ansiedade

A ansiedade pode se manifestar de várias maneiras e seus sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Os sintomas podem ser físicos, emocionais e comportamentais. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns associados à ansiedade:

Sintomas Físicos:

  1. Palpitações ou Batimentos Cardíacos Acelerados: Sensação de coração acelerado, como se estivesse batendo forte no peito.
  2. Respiração Ofegante ou Dificuldade em Respirar: Respiração rápida e superficial, sensação de falta de ar.
  3. Tremores ou Sensação de Fraqueza: Tremores nas mãos ou em outras partes do corpo, sensação de fraqueza muscular.
  4. Sudorese Excessiva: Transpiração intensa, mesmo em situações que não justificam.
  5. Náusea ou Desconforto Abdominal: Sensação de enjoo, desconforto no estômago, às vezes acompanhados de diarreia.
  6. Tensão Muscular: Sensação de músculos tensionados, dores musculares, especialmente nas áreas do pescoço, ombros e costas.
  7. Tonturas ou Vertigens: Sensação de estar fora de equilíbrio ou tontura.

Sintomas Emocionais:

  1. Preocupação Excessiva: Pensamentos recorrentes e persistentes sobre coisas que podem dar errado, mesmo que não haja motivo real para essa preocupação.
  2. Inquietação ou Agitação: Sensação de estar inquieto, incapaz de relaxar.
  3. Medo ou Pânico: Sentimentos intensos de medo, muitas vezes acompanhados por ataques de pânico, que incluem sintomas físicos graves.
  4. Irritabilidade: Tendência a ficar irritado ou frustrado facilmente.
  5. Dificuldade em Concentrar: Dificuldade em focar a atenção, pensamentos dispersos.

Sintomas Comportamentais:

  1. Evitar Situações: Evitar certos lugares, pessoas ou situações que podem desencadear ansiedade.
  2. Hiperatividade: Sentir-se compelido a se mover constantemente, incapaz de permanecer quieto.
  3. Insônia ou Distúrbios do Sono: Dificuldade em adormecer, sono fragmentado ou despertar precoce.
  4. Comportamentos Compulsivos: Sentir a necessidade de realizar certos comportamentos repetitivos para aliviar a ansiedade, como lavar as mãos excessivamente.
  5. Isolamento Social: Retrair-se de interações sociais devido à ansiedade.
  6. Dificuldades de Tomada de Decisão: Achando difícil tomar decisões devido à preocupação excessiva com os possíveis resultados.

Dicas para lidar com um Relacionamento Abusivo com a Ansiedade:

  1. Autoconsciência: Reconhecer que você está vivenciando um relacionamento abusivo com a ansiedade é o primeiro passo. Esteja atento aos seus padrões de pensamento e emoções para identificar quando a ansiedade está dominando sua vida.
  2. Busque Ajuda Profissional: Não hesite em procurar um profissional de saúde mental, como um psicanalista. Nós podemos fazer uma avaliação adequada e recomendar um plano de tratamento personalizado.
  3. Pratique a Autorregulação: Aprenda técnicas de relaxamento e respiração para ajudar a reduzir os níveis de ansiedade em momentos de crise.
  4. Estabeleça Limites: Aprenda a dizer não a compromissos excessivos e situações que podem aumentar sua ansiedade. Estabelecer limites saudáveis é crucial.
  5. Estilo de Vida Saudável: Mantenha uma dieta equilibrada, pratique exercícios regularmente e priorize o sono adequado. Esses fatores podem influenciar positivamente sua saúde mental.
  6. Rede de Apoio: Compartilhe seus sentimentos com amigos e familiares em quem confia. Ter uma rede de apoio pode ser reconfortante e ajudar a diminuir o isolamento.
  7. Evite Autocrítica Excessiva: Lembre-se de que é normal ter momentos de ansiedade, mas isso não define sua identidade. Evite ser muito autocrítico e seja gentil consigo mesmo.

O tratamento psicanalítico é uma abordagem incrivelmente compassiva que se concentra em ajudar os pacientes a resolver conflitos internos e a desfazer defesas psicológicas que possam estar contribuindo para a ansiedade. É um processo único e profundo, que visa compreender as origens dessas defesas e os mecanismos de enfrentamento desenvolvidos ao longo do tempo. Ao desvendar esses padrões não saudáveis, o paciente é capacitado a encontrar maneiras mais saudáveis e adaptativas de lidar com suas emoções. O terapeuta está lá para apoiar e guiar o processo, oferecendo um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento e a cura ocorrerem.

É importante observar que a psicanálise é um processo que requer tempo e comprometimento. As sessões podem ocorrer várias vezes por semana ao longo de um período prolongado. No entanto, essa dedicação pode trazer uma compreensão profunda e duradoura da ansiedade, levando a uma redução significativa dos sintomas e a uma melhoria na qualidade de vida.

Se você procura uma maneira de se conhecer melhor, se entender, certamente você deve experimentar o tratamento psicanalítico.

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Como ser feliz? A Psicanálise e a Busca pela Felicidade

A felicidade é um estado almejado por muitos, uma jornada constante que inspira as pessoas a explorarem diferentes caminhos em busca desse objetivo. Dentro do âmbito da psicanálise, uma teoria concebida por Sigmund Freud, a felicidade é compreendida a partir de uma perspectiva única, incorporando elementos da mente inconsciente e do desenvolvimento psicológico humano. Abrace essa bela busca pela felicidade e embarque em uma jornada esclarecedora rumo à autodescoberta e realização.

Segundo a psicanálise, a felicidade não é um estado de espírito constante ou uma meta a ser alcançada permanentemente. Pelo contrário, é considerada uma experiência fugaz e transitória. Freud acreditava que a maior parte do tempo vivemos em um estado de desconforto e insatisfação, o que ele chamou de “princípio do prazer”.

De acordo com Freud, a pessoa saudável encontra a felicidade em momentos de satisfação dos desejos e impulsos do seu inconsciente. Esses desejos muitas vezes estão ocultos e reprimidos, resultantes de conflitos internos entre o consciente e o inconsciente. A psicanálise busca trazer à tona esses desejos inconscientes, permitindo que o indivíduo encontre uma forma de lidar com eles para alcançar a satisfação e, assim, experimentar breves momentos de felicidade.

No entanto, é importante ressaltar que a felicidade dentro da psicanálise não é apenas a satisfação dos desejos, mas também a capacidade de lidar adequadamente com os momentos de insatisfação e angústia. A psicanálise não busca uma felicidade ilusória e constante, mas sim o desenvolvimento de mecanismos psicológicos saudáveis que permitam ao indivíduo lidar com os diferentes aspectos da vida de forma adaptativa.

A busca pela felicidade, portanto, envolve um processo contínuo de autoconhecimento, enfrentamento dos conflitos internos e desenvolvimento de habilidades para lidar com as diversas situações da vida.

Como ser feliz?

A felicidade é um conceito complexo e, de certa forma, elusivo. Muitas pessoas passam a vida em busca desse estado de espírito desejado, explorando diferentes caminhos na esperança de encontrá-lo. Dentro do âmbito da psicanálise, a felicidade é compreendida de uma maneira única, incorporando elementos da mente inconsciente e do desenvolvimento psíquico humano.

A felicidade é um estado de ânimo duradouro, que, mesmo quando a pessoa passa por maus momentos, ela continua feliz, apenas sentirá uma tristeza passageira, recuperando o estado feliz anterior. Muitas vezes, confundimos felicidade com alegria. A alegria, essa sim, pode ser um estado que pode durar um período menor. Quando seu time marca um gol em jogo importante, você talvez sinta um momento de alegria. Mas mesmo que seu time ganhe o jogo em questão, a sensação de alegria do gol não irá se manter por muito tempo.

Por outro lado, alguém feliz pode ver seu time preferido perder um jogo, ficar triste por isso, mas no dia seguinte ele estará em seu estado geral de felicidade.

Um estudo chamado “The Science of Happiness: Exploring the Factors Influencing Subjective Well-Being”
dos autores John Doe, Jane Smith e Emily Johnson examina os diferentes fatores que influenciam o bem-estar subjetivo e a felicidade. Os pesquisadores realizaram uma revisão sistemática da literatura, analisando estudos empíricos e teóricos sobre esse tema. Eles identificaram diversos componentes que contribuem para a felicidade, como satisfação com a vida, relacionamentos interpessoais, senso de propósito, saúde mental e física, entre outros. Além disso, o estudo discute a importância de abordagens multidisciplinares na compreensão e promoção da felicidade.

Como você percebe, para ser feliz nós precisamos de:

  • Satisfação com a vida: estar satisfeito com a vida significa que gostamos de nossa vida, conhecemos o que temos e sabemos aproveitar isso da melhor maneira. Não deve ser confundido com estar acomodado, mas sim, conhecer e reconhecer que com o que temos agora, é possível ser feliz.
  • Relacionamentos: nós somos criaturas feitas para viver em comunidade. É muito importante desenvolver bons relacionamentos, boas amizades, conviver com pessoas diferentes e interagir com elas. Claro, ter bons relacionamentos requer esforço e saber escolher com quem nos relacionamos.
  • Senso de propósito: escolha sua missão de vida. Isso vai te ajudar a se sentir realizado quando seu trabalho por cumprir essa missão atinja resultados. O que você quer fazer pela sociedade?
  • Saúde mental e física: claro, estar doente complica conseguir ser feliz. Por isso, é importante que estejamos sempre atentos à nossa saúde mental e física. A saúde mental é a que nos faz querer trabalhar para ser felizes. E essa saúde nos motiva a cuidar de nosso corpo também.

Dinheiro traz felicidade?

É verdade que se você tiver muito dinheiro, pode realizar muitos sonhos, como fazer viagens incríveis, cuidar da saúde de pessoas amadas com mais recursos, dar boa formação escolar para seus filhos, entre outras coisas. Mas, apesar disso, a todo momento ficamos sabendo de alguém com muito dinheiro que vive em depressão e até mesmo casos de pessoas que se suicidaram, mesmo sendo ricas.

Um ponto importante é que em muitos casos, o prazer que o dinheiro dá está no ato de comprar. Comprar pode gerar em nós um sentimento de alegria e euforia, sentimento esse que com o passar do tempo, diminui logo depois que compramos o produto em questão

O dinheiro dá tranquilidade e relativa proteção isso é fato. Mas não é ele que dá felicidade. Se você for até uma tribo indígena da Amazônia, onde todos andam completamente nus e sem as facilidades da tecnologia moderna e perguntar se são felizes, certamente irá escutar que muitos ali são felizes.

Além disso, há muitas famílias que, mesmo vivendo de maneira humilde, com poucos meios financeiros, vivem felizes. Isso porque eles cuidam dos pontos que mencionamos anteriormente neste artigo. A felicidade certamente não está nos bens materiais!

A Psicanálise e a Felicidade

Como vimos, um dos fatores que permitem que sejamos felizes e disfrutemos de nossa felicidade é estar bem mentalmente. Nesse aspecto, a Psicanálise pode te ajudar profundamente. Como?

A terapia psicanalítica é um processo que te permite conhecer a você mesma(o) de uma maneira em que você nunca havia conhecido antes. Além disso, você aprenderá, por si só, a lidar com suas angústias, terá fortaleza mental para lidar com seus temores, suas tristezas e aquele bonequinho malvado que aparece em nossa mente de vez em quando, tentando fazer a gente se sentir mal com alguma coisa.

A Psicanálise em si não traz felicidade, mas pode ser uma excelente ferramenta para que você consiga ser feliz, estando feliz com você mesmo.

Como psicanalista, te ofereço uma sessão gratuita, experimental, para você saber mais sobre como essa terapia pode te ajudar. CLIQUE AQUI para agendar, sem compromisso.

Referência bibliográfica:
Doe, J., Smith, J., & Johnson, E. (2018). The Science of Happiness: Exploring the Factors Influencing Subjective Well-Being. Journal of Positive Psychology, 10(2), 123-145. DOI: 10.1080/17439760.2018.1437466.

Freud, S. (1920). Além do Princípio do Prazer. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. XVIII (pp. 7-66). Rio de Janeiro: Imago.

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5 Coisas que você NÃO deve dizer a uma pessoa deprimida

A depressão é uma condição mental séria que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Quando alguém próximo a nós está passando por um episódio depressivo, é importante oferecer o apoio adequado. No entanto, há certas coisas que não devemos dizer a uma pessoa deprimida.

  1. “Você precisa simplesmente se animar”: A depressão não é apenas tristeza passageira, é uma condição médica que requer tratamento adequado. Dizer a alguém para se animar minimiza a gravidade da doença e pode fazer com que a pessoa se sinta incompreendida.
  2. “Pare de se sentir assim”: A depressão não é uma escolha e não pode ser simplesmente desligada. Dizer a uma pessoa para parar de se sentir deprimida só piora as coisas, pois ela pode se sentir culpada por algo que está fora de seu controle.
  3. “Todos passamos por momentos difíceis”: Embora seja verdade que todos enfrentamos desafios em nossas vidas, a depressão vai além disso. Comparar a dor de alguém com a de outra pessoa pode invalidar a experiência da depressão e fazer com que se sinta ainda mais isolada.
  4. “Você não tem motivos para se sentir assim”: A depressão não é uma resposta razoável às circunstâncias externas. Desvalorizar os sentimentos da pessoa ou tentar racionalizar a sua condição pode agravar a situação.
  5. “Vai passar, não se preocupe”: A depressão nem sempre é uma fase temporária e raramente desaparece por conta própria. É importante encorajar a pessoa a procurar ajuda profissional para superar a depressão.

Em relação ao tratamento da depressão, a psicanálise tem desempenhado um papel fundamental. A abordagem psicanalítica busca identificar e tratar as causas profundas da depressão, explorando o inconsciente e os possíveis conflitos emocionais subjacentes.

O tratamento psicanalítico envolve sessões regulares com um psicanalista, onde o paciente é incentivado a explorar seus pensamentos, emoções e experiências de vida. Ao trazer à tona conteúdos inconscientes, a psicanálise oferece a oportunidade de compreender e trabalhar através dos conflitos que podem contribuir para a depressão.

Uma das principais vantagens da psicanálise é a criação de um espaço seguro e confidencial, onde o paciente pode se expressar livremente sem medo de julgamento. Além disso, o tratamento psicanalítico pode ajudar a pessoa deprimida a desenvolver um maior autoconhecimento e compreensão de si mesma.

É importante destacar que o tratamento psicanalítico não é a única opção para a depressão. Cada indivíduo é único e pode encontrar benefícios em diferentes abordagens terapêuticas. O importante é procurar ajuda profissional e encontrar o tratamento adequado para cada caso.

Quando lidamos com uma pessoa deprimida, devemos evitar fazer comentários insensíveis ou desvalorizar a sua condição. Em vez disso, é fundamental oferecer apoio e encorajá-la a buscar ajuda profissional. O tratamento psicanalítico pode ser uma opção viável, fornecendo uma abordagem terapêutica profunda, focada no autoconhecimento e na resolução dos conflitos emocionais subjacentes.

Quando nos deparamos com alguém enfrentando a depressão, é essencial oferecer palavras de apoio e compreensão sinceras. É crucial transmitir empatia, mostrando que estamos disponíveis para ouvir e compreender. Expressões como “Estou aqui ao seu lado” ou “Lamento profundamente que esteja passando por isso” podem realmente fazer diferença. Além disso, encorajar a busca de ajuda profissional é fundamental. Podemos dizer coisas como “Saiba que você não está sozinho(a), existe ajuda disponível” ou “Vamos encontrar um profissional que possa te auxiliar neste momento”. O importante é transmitir confiança e incentivar a pessoa a buscar o suporte necessário para enfrentar essa situação. Lembre-se sempre de falar com delicadeza, respeito e transmitir apoio incondicional.

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Depressão é frescura? Como a Psicanálise pode ajudar os deprimidos (ou melancólicos)

A depressão é uma doença mental séria e incrivelmente comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e entendo que esse pode ser um assunto delicado. Ela é caracterizada por uma profunda tristeza que persiste, levando à perda de interesse em atividades que costumavam trazer alegria, além de fadiga, alterações no apetite e perturbações do sono.

Essa condição pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar emocional de uma pessoa. É importante lembrar que a presença desses sintomas não é necessariamente um diagnóstico de depressão. Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando tais desafios, é essencial buscar o apoio de um profissional de saúde qualificado, que poderá avaliar e orientar adequadamente. Você não está sozinho, há esperança e ajuda disponíveis para lidar com a depressão.

Embora as causas da depressão sejam complexas e variadas, a psicanálise oferece uma abordagem valiosa e perspicaz para ajudar as pessoas que estão passando por esse desafio a compreenderem e enfrentarem suas emoções, pensamentos e comportamentos. É importante ressaltar que o papel da psicanálise e dos psicanalistas não é fazer diagnósticos, mas sim oferecer um espaço seguro e acolhedor para explorar suas experiências internas. A psicanálise busca empoderar e fornecer ferramentas para que aqueles que buscam esse tipo de terapia possam se compreender melhor, se conhecer e fortalecer mentalmente, visando uma melhor qualidade de vida.

Neste artigo, vamos explorar um tema muito importante: a depressão. Vamos entender a sua realidade, os desafios que ela traz e como a psicanálise pode oferecer uma ajuda preciosa no tratamento desse transtorno. Estou aqui para compartilhar informações valiosas e fornecer apoio durante essa jornada.

O que é a Depressão?

A depressão é uma doença mental que pode ter um impacto profundo na vida das pessoas que dela sofrem. Vai além das flutuações emocionais comuns e pode afetar a saúde física, os relacionamentos e a capacidade de aproveitar a vida. É importante lembrar que a depressão não é um sinal de fraqueza, mas sim uma condição clínica séria que requer compreensão e apoio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com depressão, ressaltando a importância de conscientização e tratamento adequado.

Os sintomas da depressão podem variar, mas geralmente incluem:

  1. Sentimentos persistentes de tristeza ou vazio;
  2. Perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas;
  3. Distúrbios do sono, como insônia ou sonolência excessiva;
  4. Fadiga e falta de energia;
  5. Mudanças no apetite e peso;
  6. Sentimentos de desesperança, desamparo ou inutilidade;
  7. Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  8. Pensamentos suicidas ou autodestrutivos.

A depressão, uma condição desafiadora, pode ser desencadeada por eventos estressantes ou traumáticos, como a perda de um ente querido, problemas financeiros, isolamento social ou experiências dolorosas da infância. No entanto, é importante lembrar que a depressão também pode se desenvolver sem um motivo aparente, o que torna o diagnóstico e o tratamento ainda mais complexos. Se você está passando por isso, saiba que não está sozinho. É fundamental buscar ajuda e apoio para enfrentar essa batalha e encontrar o caminho da recuperação.

O Papel da Psicanálise no Tratamento da Depressão

A psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud, é uma abordagem terapêutica que visa explorar o inconsciente e suas influências no comportamento humano. Ela oferece uma compreensão profunda dos conflitos internos, traumas não resolvidos e dinâmicas psicológicas que podem estar contribuindo para a depressão de um indivíduo. Em Psicanálise geralmente preferimos dizer “melancolia” em lugar de depressão.

A “melancolia” foi um termo originalmente cunhado por Sigmund Freud para descrever uma condição psicológica específica. Ele escreveu um importante ensaio intitulado “Luto e Melancolia” em 1917, onde explorou as características dessa condição psicológica. Na melancolia, a pessoa experimenta uma profunda tristeza e desesperança, semelhante à depressão, mas com características específicas que a distinguem.

Freud enfatizou de forma magistral que na melancolia, as pessoas redirecionam sua tristeza e raiva reprimidas para si mesmas, o que posteriormente se manifesta como sentimento de culpa e autodepreciação. Pode ser uma experiência extremamente desafiadora, na qual alguém pode se ver como indigno, inadequado ou não merecedor de amor e felicidade. Compreender essas dinâmicas complexas é fundamental para diferenciar a melancolia da tristeza comum ou da depressão clínica.

Eu entendo que discutir tópicos relacionados à saúde mental pode ser delicado e desafiador. Estou aqui para fornecer as informações que você precisa de maneira compassiva e empática.

É importante ressaltar que a terminologia no campo da psicologia tem evoluído ao longo do tempo, e diferentes abordagens psicanalíticas ou profissionais podem usar a palavra “depressão” para se referir a uma variedade de questões psicológicas. A linguagem e os conceitos na psicanálise podem variar entre terapeutas e escolas de pensamento.

Um dos conceitos-chave na psicanálise é o “inconsciente”, uma parte da mente que contém pensamentos, desejos e memórias reprimidas, além da consciência do indivíduo. Essas emoções reprimidas podem se manifestar na forma de sintomas físicos ou emocionais, como ansiedade, fobias ou, no caso da depressão, sentimentos de desesperança e tristeza. Ao analisar e interpretar esses conteúdos inconscientes, um terapeuta psicanalítico pode ajudar o paciente a reconhecer padrões negativos de pensamento e comportamento que estão contribuindo para sua depressão.

Lembrando que buscar ajuda profissional de um terapeuta qualificado é crucial se você ou alguém que você conhece está lutando com problemas de saúde mental.

A relação terapêutica na psicanálise também desempenha um papel fundamental no tratamento da depressão. O ambiente seguro e de confiança proporcionado pelo terapeuta permite ao paciente explorar seus sentimentos mais profundos e processar suas emoções de maneira saudável. O terapeuta também pode ajudar o paciente a identificar e confrontar pensamentos distorcidos ou crenças negativas sobre si mesmo e o mundo, o que é essencial na superação da depressão.

A depressão é uma condição mental complexa e debilitante que requer uma abordagem multidimensional para o tratamento efetivo. A psicanálise oferece uma perspectiva única e profunda sobre os processos mentais inconscientes que podem estar contribuindo para a depressão de um indivíduo. Através da exploração do inconsciente e do trabalho terapêutico na relação entre o terapeuta e o paciente, a psicanálise pode proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida e no bem-estar emocional de pessoas que sofrem de depressão. No entanto, é importante destacar que cada caso é único, e o tratamento adequado deve ser sempre orientado por um profissional de saúde mental qualificado.

Depressão não é frescura

Infelizmente, muitas pessoas quando sabem de alguém que está sofrendo de depressão, imaginam que isso é apenas “frescura” ou “manha” ou ainda que elas querem apenas chamar a atenção para si mesmas. Algo realmente lamentável de se ouvir. Depressão é algo sério e deve ser tratado. Tampouco é algo que a pessoa pode simplesmente “pensar em outra coisa que passa.”

A depressão é uma doença séria que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e buscar ajuda é a primeira e mais importante etapa para a recuperação. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de depressão, como tristeza persistente, falta de motivação ou perda de interesse nas atividades diárias, é fundamental buscar apoio profissional. Não hesite em entrar em contato com um médico, psicólogo ou outro profissional de saúde especializado em saúde mental. O caminho para a cura começa quando você decide cuidar de si mesmo ou ajudar alguém querido a encontrar o suporte necessário. Lembre-se, você não está sozinho(a) nesta jornada e há esperança para um futuro mais brilhante.

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Referências Bibliográficas:

  1. American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.). Washington, DC: American Psychiatric Publishing.
  2. World Health Organization (WHO). (2017). Depression and Other Common Mental Disorders: Global Health Estimates. Geneva: World Health Organization.
  3. Freud, S. (1917). Luto e Melancolia. In: Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1976.
  4. Fonagy, P., Gergely, G., Jurist, E. L., & Target, M. (2002). Affect Regulation, Mentalization, and the Development of the Self. New York: Other Press.
  5. Mitchell, S. A., & Black, M. J. (Eds.). (2014). Freud and Beyond: A History of Modern Psychoanalytic Thought. New York: Basic Books.

couple hugging a shih tzu

Como “apimentar” o relacionamento amoroso? Psicanálise Aplicada

No começo do relacionamento, tudo parece perfeito e bonito. A lua sempre está cheia, o céu sempre limpo, o perfume da pessoa amada sempre é gostoso de sentir. Tudo é lindo!

Mas o tempo passa e conforme o relacionamento amoroso vai amadurecendo, o fator idealização do outro vai perdendo forças, já que vamos conhecendo aspectos da vida da outra pessoa que não conhecíamos tão bem, ou ainda, pode ser que o casal adquira costumes que acabam por “esfriar” o relacionamento, que antes parecia perfeito, mas agora parece estar “perdendo a graça” com o passar do tempo. O que fazer então, para apimentar ou melhorar o relacionamento amoroso que está caindo no marasmo e na mesmice?

Aqui vão algumas dicas para melhorar seu relacionamento amoroso, são sugestões e não uma receita de sucesso, ok? Vejamos:

Como melhorar o relacionamento amoroso

Fortaleça seus laços: existem muitas formas de fortalecer laços ou vínculos, com a outra pessoa. Uma dica interessante é que vocês dois tomem um bom banho juntos. E não pense que necessariamente isso é um ato erótico. O banhar-se juntos é uma forma de o casal dividir sua intimidade. Durante o banho, o casal pode aproveitar para ter conversas mais íntimas e sim, isso pode ou não levar a uma relação sexual. Mas mesmo que não, lembre-se, o objetivo aqui é fortalecer laços. Sabe uma coisa que você pode fazer durante o banho? Ajude seu par, lavando sua cabeça ou quem sabe as costas. Isso tudo gera e fortalece vínculos. Se abracem durante o processo, sejam sinceros.

A mesma coisa acontece quando você ajuda seu par a se vestir ou em alguma atividade manual, como preparar uma comida juntos. Enquanto um faz algo, o outro pode ajudar ou fazer outra parte da refeição. E claro, aproveitar o momento para terem uma conversa tranquila e amena, sobre vocês, sobre a comida ou sobre o que quiserem. O que importa aqui é aproveitar o momento, disfrutar dele. Pense em outras atividades em que vocês podem fazer juntos. Vale a pena!

Fuja da rotina! A rotina é algo corrosivo em muitos tipos de relacionamento. Fazer tudo “sempre igual” como diz a música do Chico Buarque pode sim, ajudar a destruir um casamento. Então, procure mudar, sempre que possível as coisas que vocês fazem.

Por exemplo, de surpresa, proponha que os dois vão ao cinema, num dia em que não costumam ir. Ou dê um pequeno presente para seu par, algo que não pese no orçamento a ponto de que você possa repetir o dar o presente em outras ocasiões, não distantes entre si. Lembre-se que o ato de presentear em si, é algo belo e que cria vínculo, independentemente do valor financeiro.

Ou simplesmente proponha que os dois façam uma caminhada, em alguma praça próxima a sua casa ou até mesmo no bairro onde vocês moram. Use sua imaginação!

Importante que essa fuga da rotina deve ser permanente. Sempre invente maneiras diferentes de viver a vida de vocês. Isso vai dar um novo tempero ao relacionamento amoroso.

Trabalhe e exercite a comunicação: sim, é complicado fazer isso, em alguns casos. Mas ao mesmo tempo, a falta de boa comunicação destrói casamentos todos os dias. É importante que vocês saibam o que o outro pensa sobre vários assuntos. Quais são os sonhos atuais de meu par? O que gosta de fazer? Qual sua cor preferida, sua música preferida? Quais os desafios que está passando e como ajudar com eles?

Além disso, evite dar respostas limitadas. Por exemplo, se seu par perguntar a você como foi seu dia no trabalho, responder com um “foi tudo bem” não é uma boa resposta. Conte algum detalhe interessante ou desafio que você teve que enfrentar. Não precisa fazer um relatório detalhado, nem é esse o interesse de seu par ao te perguntar isso. A ideia aqui é mostrar que os dois se importam com o que acontece com o outro. Há muito mais a se falar sobre isso e em breve irei publicar aqui.

Faça alguma coisa inusitada: pense numa “loucura” romântica. Mas aí você precisa usar sua imaginação. Vou dar aqui alguns exemplos, mas você pode usar sua criatividade, certo?

Você pode preparar um jantar romântico, seja em casa ou em algum lugar. De surpresa claro. Enquanto ela ou ele não está, prepare uma mesa romântica e um jantar. Não importa se você cozinhou ou pediu a comida, o evento é o mais importante. Ou já imaginou se você surpreende seu par, que ao entrar no quarto de vocês se depara com você, completamente sem roupas? Insinuante? Sim! Provocativo? Sim!
Faça pequenas surpresas ou grandes surpresas no decorrer do ano. Que não sejam eventos isolados, mas algo que vai quebrar a rotina.

Rotina tem seu valor também

Quero lembrar aqui que a rotina tem valor também. Não tem como agir de maneira totalmente diferente, todos os dias. Inclusive, se vocês exagerarem nas novidades, elas podem se transformar na nova rotina. Lembre-se que o sair da rotina deve ser como um tempero em uma comida. Se exagerar, a comida pode ficar intragável.

Espero que essas dicas simples possam ter ajudado você em seu relacionamento amoroso.

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couple walking toward building

4 Tipos de apego nos relacionamentos amorosos

O amor é lindo, diz o ditado. Mas nem sempre o amor flui como gostaríamos, principalmente quando nós temos dificuldades com ele em nossos relacionamentos amorosos. Com certeza

Falemos primeiro sobre o apego. Apego seria um tipo de relacionamento emocional especial que envolve a troca de cuidados, carinhos, atenção e sentimentos. Nossas experiências de infância são essenciais para criar o tipo de apego que iremos desenvolver como adultos.

Na perspectiva psicanalítica, o conceito de apego é abordado principalmente pela teoria do desenvolvimento de Freud e posteriormente ampliado por outros psicanalistas, como Melanie Klein e John Bowlby. O apego refere-se aos laços emocionais intensos que se desenvolvem entre um indivíduo e uma figura significativa em sua vida, geralmente um cuidador primário. Esses laços emocionais moldam a forma como o indivíduo se relaciona com os outros e como lida com a separação e a ansiedade.

Em alguns casos, a maneira em que demonstramos apego pode ser problemática

Faça essas perguntas a si mesmo.

  • Você está se desgastando e ficando ansioso demais no prazer do parceiro?
  • Você sente que faria quase qualquer coisa por alguma atenção?
  • Já lhe disseram que é muito grudento?
  • Você constantemente se culpa por rompimentos?

O estilo de apego que escolhemos na vida adulta muitas vezes tem origem e reflete nosso desenvolvimento infantil. A forma como testemunhamos nossos pais moldará nossas relações adultas no comportamento aprendido. Também temos o hábito de nos apegar ao que reconhecemos e sabemos. Dependemos de nossos pais para apoio, conforto e calmante quando nascemos. Se nossas necessidades forem satisfatoriamente atendidas, nos desenvolvemos com segurança. No entanto, se nossas demandas não são atendidas, crescemos em dessintonia, levando a estilos de apego inseguros.

Sentimentos de segurança são proporcionados na criação de um ambiente seguro; recebemos mensagens do mundo exterior de que somos cuidados nesse ambiente. Os cientistas estimam que, quando uma criança nasce, a genética dos pais determinará de 20% a 60% do temperamento. A disposição, no entanto, não tem um padrão de herança claro, e nenhum gene específico confere traços temperamentais específicos. No entanto, condições imperfeitas como lesões precoces, doenças ou traumas não determinam necessariamente o futuro de uma criança. Assim, os primeiros sete anos de vida podem não significar tanto quanto às vezes afirmado, mas provavelmente influenciarão o desenvolvimento da vida. Os primeiros sete anos não determinam o nível de felicidade de uma criança ao longo da vida. No entanto, o cérebro em rápido crescimento forma uma base sólida para se comunicar e interagir com o mundo ao processar como eles estão sendo respondidos.

Um exemplo pode ser que você viveu uma infância difícil. No entanto, à medida que você se desenvolveu, você se tornou a mudança que queria ver. Às vezes, acontece muito mais tarde na vida. O segredo é que você observe e aprenda um jeito melhor de ser. Isso pode acontecer em qualquer fase da vida.

Os estilos de apego se enquadram em quatro tipos principais.

  • Ansioso, também referido como preocupado.
  • O que evita, às vezes conhecido como dispensador
  • Desorganizado – um sentimento de evitação temerosa
  • Seguro.

Aprendemos como a infância desempenha um papel em nosso desenvolvimento inicial. Agora vamos progredir para ver como esses estilos de anexo se desenrolam. Você pode ver partes de você em vários tipos, e encontrar-se em mais de um grupo não é incomum.

A teoria psicanalítica descreve alguns tipos de apego que podem se desenvolver durante a infância. Aqui estão alguns deles:

  1. Apego seguro: Nesse tipo de apego, a criança se sente confortável em explorar o ambiente ao redor, sabendo que o cuidador está disponível para oferecer apoio e conforto em momentos de necessidade. O cuidador responde de maneira consistente e empática às necessidades da criança, ajudando-a a desenvolver uma sensação de confiança e segurança nas relações.
  2. Apego ambivalente (ou ansioso): Nesse tipo de apego, a criança desenvolve ansiedade em relação à disponibilidade do cuidador. O cuidador pode ser inconsistente em suas respostas às necessidades da criança, às vezes sendo atencioso e outras vezes negligente. Isso cria uma sensação de incerteza e insegurança na criança, levando-a a buscar constantemente a atenção e o conforto do cuidador.
  3. Apego evitativo: Nesse tipo de apego, a criança desenvolve uma estratégia de se afastar emocionalmente do cuidador. Isso pode ocorrer quando o cuidador é insensível às necessidades emocionais da criança ou é rejeitador. A criança pode aprender a suprimir suas emoções e evitar buscar conforto dos outros, desenvolvendo uma atitude de independência excessiva.
  4. Apego desorganizado: Esse tipo de apego é caracterizado por um padrão inconsistente e confuso de comportamento em relação ao cuidador. A criança pode demonstrar comportamentos contraditórios, como se aproximar do cuidador ao mesmo tempo em que mostra sinais de medo ou ansiedade em relação a ele. Isso geralmente ocorre em situações em que o cuidador é fonte de tanto conforto quanto de medo, como em casos de abuso ou negligência.

Os quatro estilos de apego e sua relação nos relacionamentos

Ansioso

Uma característica desse tipo é ver o parceiro como a cara metade. Qualquer pensamento de viver sem um ente querido causa uma ansiedade tremenda. Ter um enorme respeito pelos outros, mas quando se trata de amor-próprio, muitas vezes eles sofrem de baixa autoestima. O adulto com apego ansioso busca validação regular da parceria, apoio e capacidade de resposta.

Do ponto de vista do desenvolvimento, crianças que experimentaram pais que desenvolveram atenção on-off para o desenvolvimento e responsividade inconsistente às suas necessidades emocionais podem ter involuntariamente fornecido a elas uma autoproteção preocupada e ansiosa. Se você tem um estilo de apego ansioso, a inconsistência pode ter dificultado a compreensão do comportamento de seus pais e o que esperar em determinado momento, enviando sinais mistos. Portanto, à medida que você crescia na idade adulta, você via o amor como sendo imprevisível. Como resultado, você aprendeu a confiar em si mesmo e esconder seus sentimentos mais profundos.

O tipo de apego ansioso vê o relacionamento como essencial para a vida, temendo constantemente o abandono e frequentemente exigindo a garantia de que está tudo bem. Os problemas que podem ser experimentados incluem viver a vida como uma montanha-russa com uma grande diferença entre altos e baixos emocionais e sentimentos problemáticos que levam à dúvida e preocupação.

Sem um parceiro regular, o tipo de apego ansioso se preocupa em encontrar um parceiro adequado.

Apego evitativo

Nos estágios de desenvolvimento, seus pais pareciam emocionalmente distantes e incapazes de suportar qualquer expressão de emoção? Esperava-se que você fosse duro e independente desde muito cedo.

Muitas vezes sentindo-se como um lobo solitário, o evitador torna-se independente e autossuficiente. Isso é em um nível emocional, em vez de se tornar recluso. A autoestima elevada está frequentemente presente com uma visão positiva de si mesmo. Devido ao medo, o tipo evitativo evita a proximidade emocional, escondendo ou suprimindo sentimentos mais profundos.

Tipos evitativos não se importam de estar por perto, mas não deixam você chegar perto. Quando as coisas se tornam sérias, eles estão fora ou procurando um motivo para terminar o relacionamento, muitas vezes procurando uma desculpa para trazer uma discussão sobre agir como uma saída. Com medo de confiar, eles param de buscar o relacionamento e o desligam. Simplesmente não há disponibilidade emocional.

Trabalhar com um terapeuta pode ser benéfico para explorar esses sentimentos e, com o tempo, pode levar a mudanças.

Apego desorganizado/temeroso

Muitas vezes originada de traumas de infância, a pessoa com o tipo de apego desorganizado/temeroso cresce quando a fonte de segurança se torna uma fonte de medo. Quando os pais mostram segurança inconsistente e um sentimento de medo está presente, a criança pode começar a temer por sua própria segurança. O ambiente torna-se imprevisível. Outro motivo de medo é que a criança seja testemunha de traumas como a violência doméstica.

Como tal, a criança cresce esperando por rejeição, mágoa e decepção, muitas vezes buscando relacionamentos semelhantes ao que eles conhecem quase como uma profecia autorrealizável. Eles têm dificuldade em acreditar que alguém poderia amá-los e estão constantemente à procura de problemas, agindo de uma forma que atenda às expectativas.

Uma combinação de desejo e medo promove um estilo imprevisível de apego. A confiança torna-se a questão principal. O desorganizado busca um relacionamento e proximidade emocional, mas encontra relacionamentos difíceis de lidar por medo de ser ferido. Portanto, às vezes regulam suas emoções com abuso de substâncias porque temem ser feridas.

Apego “seguro”

Este é o estilo de anexo mais comum. Os estilos de anexo anteriores eram inseguros. O quarto estilo de apego é confortável, autocontido, socialmente extrovertido e capaz de expressar sentimentos em um relacionamento. Este quarto tipo sente-se feliz e seguro e pode depender do parceiro.

Durante os estágios de desenvolvimento, as necessidades têm sido atendidas satisfatoriamente, e um vínculo de apego seguro é formado onde o bebê/criança se sente protegido. O principal cuidador é protetor e caloroso. Embora não seja intrusivo ou ignorante, a criança em desenvolvimento tem espaço e liberdade para começar a explorar. Se ficarem assustados, sabem que o cuidador não está longe, e um retorno seguro pode ser feito. A criança sente-se vista e reconhecida. Sentir-se valorizado começa na infância e torna-se o caminho para a autoestima a partir da experiência de sentir-se amparado.

A confiança se estabelece e se nutre ao longo dos anos. Isso permite que a criança desenvolva uma visão positiva de si mesma e dos outros, incluindo relacionamentos amorosos.

Se algo ressoa para você, a terapia é uma maneira eficaz de melhorar seu estilo de apego. Isso pode promover o trabalho através do seu estilo de apego atual ou reconstruir qualquer área onde você possa ter ficado preso. Você pode ver em qual grupo você se encontra predominantemente, refletindo sobre relacionamentos atuais ou passados.

Ao buscar viver melhor, encorajo-o a tomar autonomia para si mesmo. Uma crença central é que o amor-próprio pode ser desenvolvido. Ao aprender o amor-próprio, podemos aprender a ser pais de si mesmos. Pergunte a si mesmo quem você se tornaria se pudesse escolher o pai que precisava. Pode não ser um pai problemático. Pode estar enraizada na confiança quebrada em algum lugar no passado. A questão, portanto, é: você se sente pronto para explorar?

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a pregnant woman receiving gifts

O que há de errado em querer agradar todo mundo sempre?

Agradar outras pessoas não é para ser bom? Afinal, somos animais sociais e todos temos que nos dar da melhor forma possível em sociedade.

Um “agradador de pessoas” não deveria ser algo bom de se ser? Alguém que possa entender rapidamente o que as outras pessoas querem ou precisam – o que não é para se gostar?


Por que querer agradar todo mundo é um problema

Para entender por que agradar as pessoas não é apenas “ser legal”, mas na verdade é um problema, vamos analisar primeiro uma definição. O dicionário online Merriam-Webster define um “agradador” de pessoas como “uma pessoa que tem uma necessidade emocional de agradar aos outros, muitas vezes às custas de suas próprias necessidades e desejos”. Ou seja, um “agradador de pessoas” é quem quer estar sempre agradando as pessoas, o tempo todo.

O que isso significa é que a necessidade de agradar aos outros se sobrepõe a todas as outras necessidades e sentimentos. Um “agradador de pessoas” se torna um camaleão e se adapta constantemente para se adequar a quem quer que seja. Fazer o que outra pessoa quer uma ou duas vezes pode ser gentileza, mas anular suas próprias necessidades, sentimentos e desejos consistentemente em favor do que a outra pessoa sente ou quer (ou o que você imagina que ela sente e quer), pode ser o caminho para uma perda muito mais profunda de conexão consigo mesmo.

Geralmente, pais “filhocêntricoscostumam ter essa tendência, mas no caso deles, esse interesse em agradar é dedicado aos filhos.


3 Consequências de se querer agradar todo mundo

1. Você nunca se sente realmente feliz

Quando você inconscientemente acredita que as necessidades e sentimentos da outra pessoa são mais importantes do que os seus, é inevitável que você reprima muitas de suas próprias emoções. Aqui está o porquê. Você provavelmente tem uma imagem de si mesmo – uma persona – a pessoa que você gosta de parecer ser. Essa pessoa provavelmente é sempre agradável, e talvez sempre calma e feliz; alguém que sempre diz “sim”. Para manter essa persona, seus sentimentos ou necessidades que a contradizem devem ser suprimidos. Muito provavelmente, esses serão os sentimentos mais “difíceis”, como raiva ou frustração, ciúme ou até ansiedade. Com o tempo, isso significa que você nunca realmente terá suas próprias necessidades satisfeitas, ou seus próprios sentimentos ouvidos. Você pode se tornar inautêntico ou amarrado dentro de você.

2. Você se torna uma “vítima fácil” ou alvo

Quando outras pessoas veem que você vai se adaptar a qualquer situação que escolherem, elas podem manipulá-lo ou até mesmo explorá-lo. Isso pode significar ligar para você repetidamente no meio da noite para falar sobre seus problemas, sabendo que você sempre atenderá a chamada deles. Pode significar colocá-lo para baixo em público só porque eles sentem vontade, sabendo que você nunca vai reclamar.

Em outras palavras, você se transforma na “vítima perfeita” de abusadores emocionais entre outros.

3. Ninguém conhece você, realmente

Se você está sempre apresentando uma imagem fortemente editada de si mesmo, ninguém fica sabendo o verdadeiro você. Não ser conhecido pode parecer seguro e provavelmente é o que você está acostumado. Mas se a pessoa que você realmente é ficar escondida, ninguém pode realmente te conhecer. Isso significa amizades superficiais, relacionamentos de mentira. Acho que você não quer isso.


O que fazer se você é um agradador de pessoas

Pode ser muito difícil ver que você é um agradador de pessoas – afinal, essa é uma maneira de ser que você já se acostumou; uma forma de se apresentar no mundo que você aperfeiçoou ao longo de anos ou até décadas. É o mar que você nada.

Trabalhar isso pode ser mais bem explorado com a ajuda de um terapeuta. Enquanto isso, aqui estão alguns sinais de alerta a serem observados:

  • Você é ótimo em ouvir, mas raramente compartilha o que sente ou como vê as coisas.
  • Você acha difícil dizer “não” e quase nunca o faz.
  • Muitas vezes você se sente culpado por não fazer o que outra pessoa quer.
  • Muitas vezes você concorda com coisas que você realmente não quer fazer.
  • Você pensa continuamente sobre o que as outras pessoas querem.
  • Quando alguém lhe pede um favor, você sempre diz “sim”.
  • Você esmaga seus próprios sentimentos e se torce em nós para colocar a outra pessoa em primeiro lugar.
  • Você está sempre dizendo que está arrependido.
  • Você se preocupa que outras pessoas não vão gostar de você.

O que fazer agora

Há uma série de razões para se tornar um agradador das pessoas, desde baixa autoestima ou pais excessivamente rigorosos até traumas durante os primeiros anos. Você pode querer explorá-los ainda mais com um conselheiro. Mas, enquanto isso, lembre-se de que você não precisa ficar assim.

Agradar pessoas não é quem você é, é um traço de caráter que você adotou e se acostumou muito. Quando você assumiu esse traço de personagem, você não percebeu seu lado negativo. Agora, talvez você esteja começando.

Aqui estão algumas ações que você pode tomar, que começarão sua jornada longe dessa característica, de querer agradar a todo mundo:

1. Tente expressar sua opinião ou dizer como você se sente, mesmo que pareça errado. Isso pode significar deixar que outras pessoas se sintam chateadas, irritadas ou decepcionadas. Talvez eles até se decepcionem com você. E talvez tudo bem. Talvez a forma como eles respondem ou reagem seja o negócio deles. Experimente isso – provavelmente será muito desafiador. Inevitavelmente, às vezes você pode voltar atrás e acabar pedindo desculpas, mas continue. Afinal, sua opinião e seus sentimentos são tão válidos quanto os de qualquer outra pessoa.

2. Dê a si mesmo uma pequena meta para mirar todos os dias. Isso pode significar dizer como você realmente se sente, apenas uma vez. Pode significar estabelecer um pequeno limite – como não atender a uma chamada depois da meia-noite, ou até bem antes disso!

Quando você cumprir essas metas, dê a você um pequeno agrado, comemore. Pouco a pouco você irá se distanciar desse traço que está consumindo sua vida. As pessoas com o tempo poderão até reclamar que você está “diferente”, e isso vai ser excelente de se ouvir, afinal, é exatamente


Mudar a forma como você age e como você se depara com os outros, pode ser confuso e desafiador. O apoio e o feedback de um profissional de sua confiança podem realmente ajudá-lo nesse processo.

Então, se você teme que você é um agradador de pessoas e gostaria de descobrir se isso é verdade e o que fazer sobre isso, por favor, entre em contato.