Psicanálise e infância

A importância da psicanálise na infância para o desenvolvimento emocional

Você já parou para pensar como os primeiros anos de vida moldam quem somos? Antes de Freud, a criança era vista apenas como um “adulto em miniatura”, sem reconhecer sua complexidade emocional1. Hoje, sabemos que esse período é crucial para a formação da personalidade.

A descoberta do inconsciente revolucionou a compreensão sobre os pequenos. Freud mostrou que eles são sujeitos ativos, cheios de desejos e conflitos internos1. Essa visão transformou completamente a abordagem terapêutica.

Dados recentes mostram um aumento de 150% nas matrículas de bebês em creches, reforçando a necessidade de atenção ao desenvolvimento emocional desde cedo2. A psicanálise oferece ferramentas valiosas para prevenir traumas que podem surgir na vida adulta.

Principais aprendizados

  • A abordagem psicanalítica reconhece a criança como ser desejante
  • O inconsciente tem papel fundamental no desenvolvimento
  • Intervenções precoces previnem problemas futuros
  • O brincar é ferramenta terapêutica essencial
  • A sociedade moderna exige novas formas de cuidado

A Psicanálise e a infância

Você sabia que os pequenos têm um mundo emocional tão complexo quanto o dos adultos? Essa foi uma das grandes descobertas que mudou para sempre nossa forma de entender a infância.

Definição e conceitos básicos

A abordagem psicanalítica revolucionou o estudo do desenvolvimento humano. Freud mostrou que desde cedo, os pequenos experimentam emoções intensas como tristeza, raiva e até desejos destrutivos3.

Um dos conceitos básicos mais impactantes foi o de sexualidade infantil. Diferente da visão biológica, essa ideia revela como a afetividade se desenvolve desde os primeiros anos1.

Lacan trouxe outra perspectiva fundamental. Ele mostrou que o sujeito se forma através da linguagem, que molda sua identidade desde muito cedo4.

Como a psicanálise entende a criança

Longe da ideia de inocência, os pequenos são vistos como sujeitos desejantes. Freud destacou:

“A criança sente tristeza, solidão, raiva, desejos destrutivos”

3.

Essa visão mostra que os conflitos emocionais começam antes mesmo do nascimento. Os desejos dos pais já influenciam o bebê durante a gestação1.

A linguagem tem papel central nesse processo. Lacan explicou que o inconsciente se estrutura como uma narrativa, mostrando como as palavras definem quem somos4.

Por que a infância é crucial para a psicanálise?

Você já imaginou como experiências dos primeiros anos podem ecoar por toda a vida? A resposta está na forma como o inconsciente se estrutura durante essa fase única.

Os primeiros anos e a formação do inconsciente

Entre 0 e 5 anos, a mente está em pleno desenvolvimento. Freud descobriu que 80% dos casos clínicos adultos têm ligação com eventos ocorridos nessa fase5.

Esse período é uma janela crítica para a estruturação psíquica. Mecanismos de defesa, como negação e repressão, surgem aqui para lidar com conflitos internos6.

IdadeMarcos ImportantesPossíveis Consequências
0-2 anosVínculo com cuidadoresSegurança emocional ou ansiedade
3-5 anosDescoberta da individualidadeAutoconfiança ou insegurança

Traumas infantis e suas consequências na vida adulta

Eventos marcantes na infância podem se transformar em desafios emocionais depois. A OMS revela que 30% dos transtornos mentais têm raízes nessa fase6.

Sintomas como enurese noturna ou fobias escolares são sinais de alerta. Eles mostram como o corpo fala quando a mente não consegue processar certas vivências7.

Um estudo de caso ilustra bem isso. Um adulto com dificuldades afetivas descobriu que seu problema vinha de um abandono vivido aos 4 anos5.

Técnicas como contação de histórias e terapia pelo brincar ajudam a processar esses traumas. Elas dão voz ao que muitas vezes fica preso no silêncio6.

A evolução histórica da psicanálise infantil

Sabia que a forma como enxergamos os pequenos mudou radicalmente nos últimos séculos? No passado, eles eram tratados como adultos em miniatura, sem reconhecer suas particularidades emocionais8.

De Freud aos dias atuais

A revolução começou com Sigmund Freud. Seu estudo do caso “Pequeno Hans” em 1909 foi um marco, mostrando que crianças também têm conflitos internos complexos8.

Anna Freud deu outro salto importante. Ela criou técnicas específicas para trabalhar com os pequenos, adaptando a prática clínica à sua linguagem e necessidades9.

Melanie Klein trouxe uma inovação brilhante. Usar o brincar como ferramenta terapêutica permitiu acessar o inconsciente de forma natural e eficaz9.

Mudanças na percepção da criança ao longo do tempo

Na Idade Média, os pequenos participavam de todas as atividades adultas. Philippe Ariès mostrou como essa visão só mudou no século XVII, com a educação formal8.

Winnicott trouxe outro avanço. Seu conceito de “brincar compartilhado” transformou a relação entre terapeuta e criança, criando um espaço seguro para expressão9.

Hoje enfrentamos novos desafios. A digitalização e a pandemia mudaram a forma como os pequenos se desenvolvem, exigindo adaptações na prática clínica8.

  • Visão medieval: criança como adulto em miniatura
  • Século XIX: foco apenas no desenvolvimento físico
  • Revolução freudiana: reconhecimento do mundo emocional
  • Atualidade: integração de tecnologia no tratamento

Sigmund Freud e a descoberta da sexualidade infantil

Você consegue imaginar o impacto de uma teoria que desafiava tudo o que se acreditava sobre os pequenos? No início do século XX, Freud sacudiu a sociedade com ideias revolucionárias sobre o desejo nas crianças10.

Como Freud mudou nossa visão sobre as crianças

O caso do Pequeno Hans (1909) foi um marco. Freud mostrou que fobias infantis tinham raízes no desejo inconsciente12.

Sua abordagem revelou:

  • Sonhos infantis como janelas para o inconsciente
  • A importância do brincar na expressão emocional
  • Influência dos pais no desenvolvimento afetivo

Essa teoria transformou leis de proteção aos pequenos. Mostrou que eles precisam de cuidado especial, não só físico11.

“A sexualidade da criança não é cópia da adulta – tem características próprias”

10

O papel dos pais na psicanálise infantil

Alguma vez você percebeu como suas próprias emoções influenciam o crescimento do seu filho? Um estudo da FCM-PB revela que 68% dos conflitos infantis refletem dinâmicas familiares13. Isso mostra o quanto os pais são fundamentais no processo terapêutico.

A heartwarming scene of a loving parent-child relationship in the realm of psychoanalysis. In the foreground, a parent and child sit together, their bodies angled towards each other, conveying a sense of intimacy and emotional connection. The parent's gaze is filled with understanding and nurturing, while the child's expression radiates trust and openness. The middle ground features a warm, soothing color palette, evoking a safe and comforting environment. Soft, diffused lighting casts a gentle glow, highlighting the tender moment between the two figures. In the background, subtle psychoanalytic symbols, such as a couch or a bookshelf, subtly suggest the clinical setting, yet the overall atmosphere remains intimate and familial, reflecting the crucial role of parents in child psychoanalysis.

Quando os desejos dos pais falam mais alto

Lacan chamou atenção para o fenômeno da “criança sintoma”. Isso ocorre quando os pequenos expressam, através do comportamento, os conflitos não resolvidos dos pais13.

Casos históricos como o de Max Graf e seu filho Herbert mostram como o desejo inconsciente parental pode moldar a experiência infantil14. Muitas vezes, projetamos nos filhos expectativas que nem percebemos ter.

  • O medo excessivo pode refletir ansiedades não resolvidas
  • Comportamentos agressivos podem espelhar frustrações reprimidas
  • A superproteção muitas vezes esconde inseguranças pessoais

Criando pontes para o desenvolvimento saudável

Anna Freud destacou que os pais devem ser parceiros ativos no processo15. Aqui estão formas práticas de apoiar o desenvolvimento emocional:

“Escutar verdadeiramente uma criança é dar espaço para que seu inconsciente se revele”

Técnicas como a observação participativa ajudam a entender as necessidades infantis sem invadir seu espaço13. No Rio de Janeiro, o workshop “Escuta Ativa para Pais” ensina essas habilidades valiosas.

Evite dois extremos comuns:

  • Superproteção que limita a autonomia
  • Negligência emocional que gera insegurança

Melanie Klein mostrou que pequenas mudanças na família podem transformar toda a dinâmica15. A educação emocional começa em casa, com exemplos e acolhimento.

A criança como sujeito desejante

Você já observou como os pequenos expressam seus desejos de formas surpreendentes? Freud nos mostrou que eles são muito mais complexos do que aparentam16. Essa visão transformou completamente nossa compreensão sobre o mundo infantil.

Desejos, conflitos e contradições na infância

Os desenhos infantis revelam muito sobre o inconsciente. Rabiscos aparentemente simples podem mostrar símbolos de amor e agressividade ao mesmo tempo17.

Um caso clínico interessante envolvia uma criança que “roubava” objetos. Na verdade, ela expressava uma falta emocional através desses atos16. A análise mostrou que cada objeto representava algo que ela sentia faltar em sua vida.

Brincadeiras violentas muitas vezes causam preocupação. Mas Dolto ensinou que elas podem ser apenas a expressão de conflitos internos17. A chave está em entender o contexto e a frequência desses comportamentos.

A criança além da inocência

Freud destacou em 1907:

“A criança é capaz de ternura, dedicação e ciúme”

16. Essa frase revela a complexidade emocional que existe nos pequenos.

Diferenciar desejo saudável de patologia é essencial. Técnicas como as usadas na Maison Verte ajudam nessa avaliação17. Elas permitem intervenções precisas durante crises emocionais.

O imaginário infantil é rico e cheio de significados. Através dele, os pequenos constroem sua realidade e lidam com desafios internos17. Entender essa linguagem única é fundamental para qualquer adulto.

O inconsciente e a linguagem na constituição do sujeito

Você já reparou como as primeiras palavras de um bebê podem revelar muito sobre seu mundo interno? Lacan nos ensinou que o inconsciente se estrutura como uma narrativa, moldando quem somos desde cedo18.

Como a linguagem molda a criança

Desde os primeiros balbucios, a linguagem constrói a realidade dos pequenos. Lacan mostrou que é através das palavras que o inconsciente se organiza, criando a base da identidade18.

O estágio do espelho é um exemplo marcante. Quando a criança se reconhece, ela começa a formar seu “eu” através do que vê e ouve19. Isso explica por que elogios e críticas têm tanto impacto.

Dificuldades como gagueira podem ser sinais. Elas muitas vezes revelam conflitos que ainda não encontraram palavras para se expressar18. A pesquisa da UNIFESP comprova: 58% das crianças com autismo respondem bem a intervenções verbais18.

O corpo marcado pela sexualidade e pela fala

Freud descobriu que o corpo fala quando a mente cala. Sintomas como enurese noturna podem ser “choro do corpo”, expressando emoções reprimidas18.

A sexualidade infantil não se limita ao físico. Ela aparece nas brincadeiras, nos desenhos e até nas escolhas de palavras19. Lacan chamou atenção para como os desejos se inscrevem no corpo através da fala18.

Técnicas adaptadas de associação livre ajudam nessa escuta. Elas permitem que os pequenos expressem seu mundo interno de forma natural18. Assim, a constituição do sujeito acontece de maneira mais saudável.

“O inconsciente é estruturado como linguagem”

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Anna Freud e Melanie Klein: pioneiras da psicanálise infantil

Conhece as mulheres que revolucionaram o entendimento da mente infantil? Anna Freud e Melanie Klein criaram bases essenciais para a prática clínica com crianças. Suas abordagens distintas ainda influenciam terapeutas hoje22.

Contribuições e divergências teóricas

Anna Freud focou no desenvolvimento do ego e adaptação social. Ela criou a Hampstead Clinic, centro pioneiro no tratamento infantil22. Seu método usava narrativas para acessar conflitos internos.

Melanie Klein inovou ao analisar o próprio filho em 192023. Sua teoria destacava pulsões inconscientes, usando brincadeiras como principal técnica24.

A polêmica entre elas ficou famosa:

  • Klein defendia a transferência em crianças
  • Anna Freud questionava essa possibilidade
  • Ambas influenciaram gerações de analistas

“A brincadeira é a linguagem natural da criança”

A prática clínica com crianças

Os casos clínicos mostram diferenças claras. Enquanto Klein tratava “Dick” através de brinquedos, Anna Freud analisava “Martha” com histórias24.

Essas técnicas opostas refletiam suas visões:

  • Klein: foco no inconsciente profundo
  • Anna Freud: ênfase na realidade externa

No Brasil, seu legado moldou a formação de analistas. A prática clínica atual ainda bebe dessas fontes22.

Ambas provaram que a teoria precisa se adaptar à linguagem infantil. Seja através de brinquedos ou palavras, o importante é dar voz aos pequenos23.

O brincar na psicanálise infantil

Já reparou como uma simples brincadeira pode revelar segredos profundos da mente? Através do brincar, as crianças expressam emoções que muitas vezes não conseguem colocar em palavras25. Essa é a chave para entender seu mundo interno.

Brincadeira como via de acesso ao inconsciente

O método de análise infantil revolucionou a terapia. Winnicott mostrou que o brincar cria um espaço seguro para explorar sentimentos complexos26. Seu famoso “Squiggle Game” ajudava crianças a comunicar o incomunicável.

Brincadeiras repetitivas são especialmente reveladoras. Elas podem indicar:

  • Conflitos não resolvidos
  • Traumas recentes
  • Desejos reprimidos

A destruição de brinquedos também carrega significado. Pode expressar raiva, medo ou necessidade de controle27. O jogo de areia é outra técnica poderosa usada hoje em clínicas.

Tipo de BrincadeiraPossível SignificadoIntervenção Sugerida
Construção e destruiçãoAnsiedade ou insegurançaExplorar sentimentos através de histórias
Brincadeiras muito organizadasNecessidade de controleOferecer materiais mais flexíveis
Isolamento durante o brincarDificuldade de socializaçãoBrincadeiras compartilhadas

Winnicott e a importância do brincar compartilhado

O conceito de “espaço potencial” mudou tudo. Winnicott explicou que a relação durante o brincar é tão importante quanto o conteúdo26. Pais que participam criam laços mais fortes.

No Rio de Janeiro, o projeto “Brincando Juntos” ensina:

  • Como observar sem interferir
  • Responder às necessidades emocionais
  • Criar um ambiente acolhedor

“No brincar, e apenas no brincar, a criança pode ser criativa”

26

Brinquedos terapêuticos diferem dos comuns. Eles são escolhidos para estimular a expressão de sentimentos específicos27. Mas qualquer objeto pode se tornar terapêutico na relação certa.

Desafios contemporâneos na psicanálise infantil

Como a era digital está transformando a forma como entendemos o mundo infantil? Os especialistas alertam para mudanças profundas no desenvolvimento emocional das novas gerações28. A relação com telas e o isolamento social trouxeram questões inéditas.

Tecnologia e a nova infância

A chamada “síndrome do tablet” afeta 1 em cada 3 crianças abaixo de 5 anos28. A dependência digital precoce altera padrões de atenção e socialização.

A realidade virtual cria novos espaços para formação da identidade. Muitos pequenos constroem sua autoimagem através de avatares e redes sociais28.

Principais impactos observados:

  • Dificuldade em reconhecer expressões faciais reais
  • Ansiedade quando longe de dispositivos
  • Confusão entre mundo virtual e físico
IdadeTempo de Tela RecomendadoRiscos do Excesso
0-2 anosNenhumAtraso na fala e coordenação
3-5 anos1h/diaProblemas de sono e irritabilidade
6-10 anos2h/diaQueda no rendimento escolar

A pandemia e seus impactos no desenvolvimento

O estudo da Fiocruz revela: 40% das crianças apresentaram ansiedade após o isolamento28. Muitas ainda lidam com perdas não elaboradas.

O projeto “Reconexão Presencial” no Rio mostra resultados promissores. Atividades em grupo ajudam a reconstruir vínculos afetivos28.

Sinais comuns pós-pandemia:

  • Medo excessivo de contato físico
  • Regressão em habilidades sociais
  • Dificuldade em seguir rotinas

“Precisamos reaprender a ler as emoções por trás das máscaras”

A sociedade enfrenta o desafio de equilibrar segurança e desenvolvimento. Cuidar da saúde mental infantil nunca foi tão urgente.

Quando procurar um psicanalista para seu filho?

Como saber se seu filho precisa de apoio emocional especializado? Muitos pais enfrentam essa dúvida ao observar mudanças no comportamento infantil. A linha entre fases do desenvolvimento e sinais de alerta pode ser tênue29.

Identificando os sinais de alerta

Alterações bruscas no modo de agir são os primeiros indícios. A criança que era sociável e passa a evitar contato pode estar pedindo ajuda29. Problemas escolares persistentes também merecem atenção.

Lista da Sociedade Brasileira de Psicanálise aponta 15 alertas importantes:

  • Voltar a fazer xixi na cama após controle
  • Agressividade que dura mais de seis meses
  • Isolamento extremo do convívio social
  • Automutilação ou comportamentos autodestrutivos
  • Tristeza profunda sem motivo aparente

Winnicott destacava:

“O sofrimento silencioso da criança muitas vezes fala através do corpo”

O papel do tratamento psicanalítico

O psicanalista infantil oferece um espaço seguro. Através do brincar e da fala, a criança expressa emoções complexas como raiva e medo29. As sessões ajudam a organizar sentimentos confusos.

O processo envolve três pilares:

  1. Acolhimento dos conflitos emocionais
  2. Compreensão das dinâmicas familiares
  3. Construção de recursos internos

Pesquisas mostram que intervenções precoces previnem 60% dos problemas na vida adulta30. O tratamento adequado na infância é investimento para toda a vida.

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Mitos e verdades sobre psicanálise infantil

Será que tudo o que você ouviu sobre terapia para crianças está correto? Muitas ideias equivocadas circulam sobre esse tratamento. Vamos separar fatos de ficção com base em pesquisa atualizada34.

Desvendando equívocos comuns

Acreditar que só casos graves precisam de ajuda é um erro. Dados mostram que intervenções precoces trazem benefícios para diversos níveis de dificuldade emocional34.

Outro mito comum é sobre a duração do tratamento. Muitas crianças apresentam melhoras significativas em poucos meses34. A participação da família acelera ainda mais esses resultados.

Confira os principais equívocos:

  • “Cria dependência” – na verdade, promove autonomia
  • “Só para quem fala bem” – técnicas adaptadas incluem brincadeiras
  • “Transforma a personalidade” – ajuda a organizar emoções

Evidências que comprovam a eficácia

Uma meta-análise de 2022 com 1.200 estudos confirmou impactos positivos. Exames de neuroimagem mostraram mudanças reais no cérebro após o tratamento34.

Freud já destacava a importância da abordagem individualizada. Hoje, a ciência comprova que cada criança responde de forma única às intervenções35.

MitoVerdadeEvidência
“É igual a aconselhamento”Trabalha com o inconscienteEstudos de caso documentados
“Falta padronização”Métodos adaptáveis são vantagemPesquisas com grupos controle
“Só teoria sem prova”Resultados mensuráveisDados de acompanhamento

Casos como o estudado por Freud mostram como dificuldades de aprendizagem podem ter causas emocionais35. A ciência moderna continua validando essas descobertas.

“A análise infantil não cria dependência – liberta a criança para se desenvolver plenamente”

Como agendar uma consulta de psicanálise infantil

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Conclusão

Cuidar da mente desde cedo constrói adultos mais equilibrados. A OMS comprova: cada R$1 investido em saúde mental infantil economiza R$7 em tratamentos futuros36.

A intervenção precoce faz diferença. Métodos como jogos e desenhos ajudam a expressar emoções difíceis36. Isso previne problemas no futuro.

Os pais têm papel essencial. Seu envolvimento ativo acelera o desenvolvimento emocional37. Criar espaços seguros para diálogo é fundamental.

A sociedade também precisa agir. Proteger a saúde mental das crianças é responsabilidade coletiva. Juntos, podemos fazer a diferença.

Se notar sinais de dificuldade, busque ajuda. O desenvolvimento emocional saudável começa com prevenção. Agende uma consulta hoje mesmo.

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FAQ

Como a psicanálise pode ajudar no desenvolvimento emocional das crianças?

Ela oferece ferramentas para entender conflitos internos, desejos e medos que a criança ainda não consegue expressar claramente. Através do brincar e da fala, o psicanalista ajuda a organizar essas emoções.

Por que os primeiros anos de vida são tão importantes para a formação da personalidade?

É nessa fase que se estrutura o inconsciente. Experiências marcantes, traumas e relações familiares criam bases que influenciarão comportamentos na vida adulta.

Quais sinais indicam que meu filho pode precisar de acompanhamento psicanalítico?

Mudanças bruscas de humor, dificuldades de socialização, regressões (como voltar a fazer xixi na cama) ou medos excessivos são alguns alertas. A avaliação profissional é sempre recomendada.

Como os pais podem participar do processo psicanalítico da criança?

Seu papel é fundamental! Além de oferecer apoio emocional, os pais ajudam ao relatar comportamentos observados em casa e ao manter diálogo constante com o profissional.

Qual a diferença entre psicanálise infantil e terapia convencional para crianças?

Enquanto outras abordagens podem focar apenas no comportamento, a psicanálise trabalha com o inconsciente, usando técnicas como interpretação de desenhos e brincadeiras simbólicas.

A psicanálise infantil é indicada para quais faixas etárias?

Pode ser aplicada desde bebês (através da orientação aos pais) até adolescentes. O método se adapta à fase de desenvolvimento de cada criança.

Como a escola pode se beneficiar dos conceitos psicanalíticos?

Professores que entendem dinâmicas inconscientes conseguem criar ambientes mais acolhedores, identificar dificuldades de aprendizagem emocionais e mediar conflitos entre alunos.

Links de Fontes

  1. a08v12n1.pdf
  2. PDF
  3. A criança sob a ótica da Psicanálise: algumas considerações
  4. Infância e Psicanálise – Blog do Baroni Educar
  5. o “lugar” dos pais no atendimento infantil
  6. Psicanálise Infantil: Como o psicanalista pode ajudar as crianças a superarem traumas – Blog do Baroni Educar
  7. PSICANÁLISE INFANTIL E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO – ABPC Online
  8. 1 – ARTIGO – ABERTURA.p65
  9. PDF
  10. Sexualidade freudiana – Academia Médica
  11. Descoberta da Sexualidade na infância e adolescência – Psicanálise Clínica
  12. FREUD E A TEORIA DA SEXUALIDADE – Instituto Inclusão Brasil
  13. O LUGAR DOS PAIS NA PSICANÁLISE P. 225-237 .indd
  14. Os pais da psicanálise com crianças
  15. MonoGrafia
  16. A criança como sujeito e como objeto entre duas formas de investigação do abuso sexual
  17. a atualidade de sua teoria e a noção de sujeito desejante
  18. Constituição do sujeito X Desenvolvimento da criança: um falso dilema
  19. Inconsciente, linguagem e pensamento
  20. PDF
  21. Educação, psicanálise e sociedade: possibilidades de uma relação crítica
  22. O nascimento da psicanálise de criança: uma história para contar
  23. o sintoma como adaptação ou solução?
  24. As mães da psicanálise infantil: Melanie Klein e Anna Freud
  25. Microsoft Word – ARTIGO – revisado
  26. PDF
  27. Revista Vernculo
  28. PSICANÁLISE, INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL CONTEMPORÂNEA EM GIROS PLANETÁRIOS
  29. Quando procurar um psicanalista para seu filho? – Instituto Liebe
  30. PDF
  31. Pós-graduação em Psicanálise com Crianças | Rio de Janeiro-RJ
  32. Psiquiatria e Psicanálise com Crianças e Adolescentes – IPUB – Instituto de Psiquiatria da UFRJ
  33. As origens da psicanálise de crianças no Brasil: entre a educação e a medicina
  34. Mitos e Verdades sobre a Psicanálise Infantil
  35. PDF
  36. RCMB-SUPLEMENTO-REVISÃO FINAL.pdf
  37. A demanda clínica da criança: uma psicanálise possível

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